capítulo 14

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– Nossa, como é bom tomar um pouco de sol. – Murmurou deitada no chão.

– Por que você é assim? – Ele perguntou baixo, distraído em desmontar as bombas.

– Ué assim como? Só estou tomando um pouco de vitamina D. – falou se virando para ele; ainda deitada – Inclusive, Madara conseguiu dormir? Está com as olheiras fundas…

– Sim, dormi. Acho que é só impressão sua. – Ele não dormiu, ela era médica, não tinha como engana-lá. – Você não tem medo de que eu possa fazer alguma coisa com você? – Indagou curioso, já que a menina não demonstrava medo.

– Claro que eu tenho, que pergunta idiota – Falou como se fosse óbvio – Mas eu não acho que você vá fazer alguma coisa… e olha, eu sou mais forte do que eu pareço ser.

Ele a encarou, e viu a franja da menina bagunçado. Na sua testa havia o mesmo selo de Tsunade. Era surpreendente, já que é difícil ter esse Jutsu. Porém ele achava estranho o selo da garota, ela parecia ter uma quantidade absurda de ninjutsu, até mais que a Tsunade.

Preferiu esquecer, então voltou ao seu trabalho. Aki se levantou e foi até o Uchiha para poder ajudá-lo.

Enquanto desmontava, a morena tagarelava coisas aleatórias no ouvido dele, que respondia apenas coisas básicas.

Obito toda vez que trazia coisas novas, achava engraçado ver ela tagarelar e Madara apenas suportar ela calado.

– Aki, você pode ficar pelo menos 5 minutos calada Por favor? – Madara interrompeu a garota, pedindo quase de joelhos para que ela ficasse quieta.

– Só estou tentando conversar, poxa você um saco.

– Você está falando desde quando chegamos.

– Você fala assim como se estivéssemos aqui há muito tempo!

– Já faz mais de 2 horas que estamos aqui!

O queixo da menina caiu, ficou surpresa por ter passado tudo isso. Ela acabou reagindo com uma gargalhada sincera e um tapa no braço do Uchiha, isso o fez parar de fazer seu trabalho e virar seu rosto para a menina, que por sinal estava vermelha e quase sem ar de tanto que estava rindo.

Madara não podia negar que estava entediado com a menina, mas achou engraçado sua reação.

Aki se acalmou e voltou ao trabalho, dessa vez ela estava calada, não tentou trocar nenhuma palavra com Madara — isso o assustou, já que ficar em silêncio não era algo que ela sabia fazer — eles ficaram assim em silêncio por um bom tempo, apenas desmontando os armamentos.

– Aki? – Uma voz familiar ecoou de longe, era de Tsunade, que chamava o nome de sua aluna. Aki virou seu rosto para ela com um sorriso murcho – Santo Rikudōu, aconteceu alguma coisa? – Chegou perto da menina e começou a tocá-la, tentando achar algum tipo de machucado.

– Estou bem, Tsunade-Sama. – Sorriu de uma forma meiga, envergonhada com a loira.

– Ele tentou fazer alguma coisa com você? Te colocou em algum genjutsu?

– Não… eu estou bem… – falou tirando a mão de sua sensei do rosto. Tsunade suspirou aliviada.

– Kakashi não me contou que você iria ficar na mesma casa que esse maluco.

– Eu também não sabia que iríamos ficar na mesma casa, mas a casa pelo menos é até grande.

– Que bom, fico mais aliviada. – se referiu baixo. – E como está indo o trabalho aqui? Você sabe que não precisa ajudar ele né?

– Eu sei, mas eu quero ajudar Tsunade-Sama. E bom, o trabalho está indo bem, já conseguimos desativar grande parte então vamos terminar logo. – Sorriu.

Uma Nova Chance - Uchiha Madara Onde histórias criam vida. Descubra agora