Uma Nova Chance - Uchiha Madara

capítulo 04

Os olhos da moça brilharam, o tanto de coisas que ela poderia descobrir eram grandes, não só na parte da medicina, mas também na parte da história do lugar onde ela mora. A menina sabia que grande parte da história sobre os Uchihas era distorcida.

– Tá bom! Vou começar com as perguntas! – Aki alegou, correndo de felicidade até ficar do lado do Uchiha. – Bom, para começo de conversa, qual é a sensação de estar no pico de poder? É dolorido? Se for, me fale uma escala de um a dez.

Madara suspirou, porém respondeu:

– É um pouco difícil segurar todo aquele poder, exige muito do nosso corpo. Tudo me deixou totalmente esgotado.

Dessa forma, ambos foram conversando o caminho todo. Aki fazia perguntas atrás de perguntas, falando como um papagaio. Madara já não aguentava mais ouvir a voz dela. Ela se animava muito quando ia fazer as perguntas, e o Uchiha não era acostumado a ter uma pessoa falando tanto com ele.

Os Kages observavam de longe, mantendo-se espertos a todo momento, tremendo que ele tentasse algo. Mas perderam o medo assim que viram ambos trocando uma boa conversa, a qual Madara parecia pedir socorro por não aguentar mais tanto falatório da kunoichi.

[...]

Após longas horas de viagem, todos estavam extremamente esgotados, mas o esforço valeu a pena, porque a poucos metros já dava para se avistar a prisão. Também, alguns dos membros da ANBU de Konoha nos alcançaram com alguns suprimentos e barracas, para que os Kages pudessem descansar.

– Então, senhor Madara, outra per– Aki foi interrompida de prontidão.

– Por favor, fique quieta, eu não aguento mais – O Uchiha suplicou.

– Oh… desculpe. – Ela disse um pouco constrangida, ouvindo o Uchiha suspirar de cansaço.

– Chegamos. Por favor Madara, nos acompanhe. – Tsunade disse séria.

— Como se eu já não estivesse acompanhando… — Sussurrou.

Os guardas deram passagem para que todos pudessem entrar. Assim que pisaram dentro, alguns dos guardas lá dentro já vieram com correntes para prender o grande e temido Uchiha. Os kages foram juntos falar com o responsável pela prisão. Aki ficou apenas parada, esperando alguém dar uma função para ela.

– Aki, sente-se ali, e espere até que possamos sair. – Tsunade gritou de longe.

A garota assentiu e foi correndo para se sentar em um banco que havia no local. Madara de longe, apenas observava as reações da garota.

Não demorou muito para que eles terminassem a conversa, todos que estavam na guerra saíram da sala destruídos, cansados, respirando pesado. Tsunade apenas olhou para Aki, que entendeu o recado na hora. A garota levantou correndo até eles.

– Os membros da ANBU estarão já com tudo pronto, eles armaram tudo bem aqui perto. Não vamos aguentar até chegar nas nossas aldeias mesmo… – Onoki se pronunciou em um tom de exaustão nítido.

Em poucos minutos chegamos no local onde estava montado o acampamento. Havia fogueiras e algumas mulheres fazendo algumas comidas, as tendas já estavam prontas, com alguns médicos já preparados para a nossa chegada.

– Que maravilha, Tsunade, que pessoas mais eficientes – Mei comentou, olhando para sua colega.

Assim, cada um foi para uma tenda. Aki ficou ao lado de fora fazendo pequenos curativos, já que ela não estava tão machucada. Algumas mulheres estavam preparando uma refeição simples, já que não tinham suprimentos o bastante para fazer algo grande.

Enquanto fazia seus pequenos curativos, Aki não parava de pensar na cena do Obito e Madara conversando. Ela sabia que eles estavam tramando algo. Bastava apenas ela esperar.

– Senhorita Aki, a comida está pronta. Pode vir comer, se quiser! – Uma das cozinheiras a chamou.

– Claro, estou indo.

A morena se impressionou com o cheiro divino, parecia ser uma delícia. Era uma sopa simples, mas tão apetitosa. Seus olhos brilhavam olhando para a panela.

– Não fique só olhando, pode pegar e comer.

– Eu vou pegar mesmo! Parece ser uma delícia, tia! – Disse lambendo os lábios, e a senhora que estava cozinhando, riu da reação de sua reação.

Aki pegou uma tigela e encheu com a sopa. A cada colherada ela resmungava, falando o quão gostoso estava.

Continua…