❥ Assobiar como um míssil ❥

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12 de janeiro de 2019 (10h46)

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12 de janeiro de 2019 (10h46)

— Dra. Kim, vou precisar desses resultados o mais rápido possível. Nosso suspeito tem um álibi e está confirmado sem qualquer prova adicional que o coloque em cena, terei que deixá-lo ir.

— Agora, quando exatamente eu falhei com você, oficial? — disse a médica sem tirar os olhos do microscópio.

— Eu sei disso, é que este caso é ver

Uma batida na porta de um paciente internado, seguida por um homem abrindo-a abruptamente, interrompeu os dois Kims.

— Kim, como estamos com os resultados? O cara vai nos processar se ficarmos com ele por mais tempo, droga!

— Chefe, ela só precisa de mais alguns minutos

— AHA! Bingo! — A médica exclamou de repente, enquanto erguia uma placa de Petri triunfantemente. — Chefe, você pode prender aquele bastardo. Parece que ele vai precisar de um advogado muito bom agora.

O homem grande e musculoso soltou um grunhido animado e saiu rapidamente da sala, o oficial mais jovem apenas suspirou de alívio e diversão.

— Você é incrível, Jisoo — ele sorriu para a médica. — Almoço por minha conta, sim?

— Feito — ela assentiu. — Ah, e o Kai?

— O que tem?

— Guarde um pouco desse amuleto para meu primo. Ouvi dizer que há um encontro quente planejado para esta noite — ela piscou para ele, ao que ele corou e saiu do laboratório rapidamente.

Jisoo só conseguia rir. O pobre rapaz estava tão caído por Jennie a ponto de não se importar em ficar curvado repetidamente. Um caso perdido.

●●●

"Fomos construídos como torres, agora meu coração não sente nada."

Rosé terminou de cantar a suave melodia e ela só conseguiu deixar escapar um suspiro pesado enquanto fechava os olhos e se jogava de volta no sofá, sentindo-se orgulhosa de si mesma.

— Espere, então o corpo dela é como uma torre? Qual a altura dela? — Perguntou um Jungkook sem camisa de onde estava deitado em algum lugar no chão da pequena sala, soltando a fumaça do baseado e admirando a forma estranha que ela assumiu ao desaparecer no ar.

— Não, Kookie, esse não é o ponto — respondeu Rosé. Ela ainda não tinha aberto os olhos novamente.

— Qual é o ponto, então? — Ele franziu a testa.

— Que ponto? — Ela franziu a testa também.

— Não sei.

— Nem eu.

— Ok.

— Ok.

Eles caíram em um silêncio confortável por alguns minutos. O único som que podia ser ouvido eram os ruídos fracos vindos do lado de fora da janela e o ocasional sopro do rolo de maconha sendo passado pela sala de estar.

❥ 𝓝ã𝖔 𝖔 𝖒𝖊𝖚 𝖙𝖎𝖕𝖔 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora