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(6h36)
Jennie estava encharcada de suor da cabeça aos pés. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto que balançava a cada passo, e os poucos fios soltos grudavam em sua testa, logo abaixo da faixa. Sua frequência cardíaca estava acelerada, seus músculos contraíam-se e relaxavam com o esforço e sua respiração estava ficando ainda mais irregular. Suas narinas estavam dilatadas, ela grunhia e os nós dos dedos estavam ficando brancos com a força que ela usava para segurar o guidão da esteira.
— Uau, calma aí, tigre. A máquina não vai a lugar nenhum. — Seulgi riu, enquanto se aproximava de sua amiga.
Mas Jennie não ouviu. Sua mente estava vagando por outro lugar naquela manhã.
— Jen. — Disse sua amiga, desta vez em um tom mais assertivo que chamou sua atenção. — Sério, você vai quebrar alguma coisa. Vá devagar.
— Eu– sim, você está certa. Desculpe. — Ela disse, apertando alguns botões.
De repente, a máquina desacelerou, assim como seus passos, até parar e ela tomou um gole de água gelada.
— Ei Seuls. — Ela cumprimentou com um pequeno sorriso. No entanto, seus olhos ainda pareciam distantes.
Seulgi inspecionou a expressão da amiga com curiosidade. Este era um novo visual — Jennie não parecia estressada ou irritada, como ela esperava encontrar, não, isso era algo diferente que ela simplesmente não conseguia identificar. Mas uma coisa era certa: o que ou quem estava ocupando a mente de Jennie naquela manhã realmente causou um grande impacto.
— Ei, Mandu. — Ela finalmente respondeu, olhando diretamente nos olhos dela. — Então... como foi a noite passada? Você se divertiu?
Jennie engasgou com a água. Ela tinha sido tão óbvia?
De repente, Seulgi riu com vontade e isso deixou Jennie ainda mais nervosa e confusa.
— Então é isso, hein.
— O que — do que você está falando? — Jennie perguntou, tentando manter a compostura.
— Oh, por favor, não me venha com essa besteira. — Seulgi zombou. — Você tem atordoamento sexual estampado em todo o seu rosto. Na verdade, você está assim desde que estivemos no restaurante com as garotas ontem à noite–
— Assim... como? — Jennie interrompeu.
Seulgi sorriu com o conhecimento da causa. Peguei você.
— Oh, você sabe, seu corpo está aqui enquanto sua mente está fazendo um piquenique no País das Maravilhas — ela respondeu provocativamente. — Diga logo, garota. Quem é? E não se atreva a me dizer que é o Jongin oppa, porque você está transando com aquele cara há quase um ano e eu nunca vi você parecer assim com ele. Vamos lá, desembucha com isso
