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CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

Maria se encontrava chorando

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Maria se encontrava chorando. Diversas lágrimas escorriam pelo seu rosto. Estava trancada no banheiro, enquanto Pablo se encontrava preocupado do lado de fora.

A garota não abria a porta de jeito nenhum e isso deixava Pablo ainda mais preocupado.

Perguntas sobre sua família, terem vindo a tona, foi a causa de suas lágrimas. Terem perguntado sobre seu pai, trouxe todos os momentos que viveu com ele, momentos que não eram bons para serem lembrados.

Rodrigo era um pai controlador, manipulava Maria.

A garota não tinha boas lembranças com ele, ter conhecido Pablo fez todas essas lembranças irem embora, porém trouxeram isso a tona novamente.

A garota chorava e tremia. Pablo não sabia de tudo que a garota havia passado com o pai, na real, ele só sabia que ela não tinha um boa relação com ele. Nunca nem sequer imaginou todo o sofrimento que ela tinha passado nas mãos de Rodrigo.

Pablo havia salvado a garota, havia trago o brilho dela. Porém em questão de segundos, a mente dela tinha voltado para anos atrás.

E de repente, Maria se encontrava com 7 anos, vendo seu pai brigar com ela por motivos fúteis.

Rodrigo vivia traindo a mãe da garota, porém a mulher tinha dependência emocional nele e não conseguia abandona-lo.

Quando Maria completou 10 anos, pensou que finalmente teria seus dias de glória, afinal, seus pais tinham finalmente se separados, porém sua vida só piorou.

Rodrigo havia começado a ameaçar a mãe da garota. Sempre dava um jeito de por medo nas duas mulheres. O caso foi parar na polícia e por 1 ano, poderam respirar tranquilamente.

Quando o juiz decretou guarda compartilhada, Maria achou que seria tranquilo passar os finais de semanas na casa do pai, porém se enganou completamente.

Rodrigo agredia a garota e quando a devolvia para a mãe, falava que ela tinha caído e se machucado.

Maria tinha medo, por saber como o pai era, e por isso não contava o real motivo dos machucados. Felipe não sabia sobre o que a sobrinha passava na mão do pai, sabia apenas o que a cunhada passava.

Por isso que, Maria sempre agradecia Pablo por ter aparecido na vida dela. Ele tinha sido a luz e esperança dela. Ele havia a tirado do fundo do poço.

Enquanto o garoto implorava para entrar, Maria implorava para essa dor passar. Sentia seu peito queimar, seu corpo parecia estar anestesiado, não sentia seus movimentos. Era uma sensação horrível.

Sua respiração estava falha, estava sentindo a visão escurecer. Apertou seus olhos, tentando ficar normal e retomar sua consciência. Sabia que qualquer coisa que acontecesse, poderia por o bebê em risco.

✓ | 𝗔 𝗚𝗔𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟𝗘𝗜𝗥𝗔 ━ pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora