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CAPÍTULO CINQUENTA E NOVE

CAPÍTULO CINQUENTA E NOVE

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MAJU ALENCAR

Já tinha um tempo que eu não estava conseguindo me organizar em relação a Pablo, a faculdade e minha gravidez e, por isso, havia optado por trancar a faculdade por tempo indeterminado.

Jornalismo sempre foi a minha paixão, mas no momento, minha prioridade era minha família e amigos. Pablo tentou impedir que eu fizesse isso, relembrou até do tempo em que ficamos separados um do outro por conta da faculdade. Mas eu já estava decidida e quando contei que iria trancar a faculdade, na verdade, já havia trancado ela.

— cuidado amor – murmuro quando Pablo se deita encima de mim – você pode acabar machucando

— fica tranquila linda – ele fala me dando um selinho e em seguida um sorriso – única coisa que me machuca, é ficar longe de você

— você fala muitas coisas bonitas e as vezes eu não sei como retribuir – falo de olhos fechados – eu te amo Pablo – abro os olhos, encarando o garoto a minha frente – eu te amo com todo o meu coração

— eu te amo demais minha princesa – ele fala sorrindo – meu coração escolheu você nessa vida e eu tenho certeza que te escolherá em todas as outras – cola nossas testas – obrigado por sempre estar do meu lado, me apoiando e me fazendo feliz

— eu sempre te apoiarei em tudo – falo dando um sorriso – você é minha calmaria, no meio do caos da minha vida – completo e Pablo me encara sorrindo –

Pablo deita a cabeça sobre meu corpo e eu início um carinho nos cabelos dele. Sinto a respiração dele ficando leve e percebo que ele já havia adormecido.

Por conta dos enjoos terem voltado, Pablo tem acordado nas madrugadas junto comigo e tem ficado ao meu lado no banheiro, segurando meus cabelos.

Os enjoos iam e vinham com frequência e um intervalo de 4, 5 dias. A médica havia falado que, por mais que parecesse estranho, isso era normal e me passou um remédio para mim ir tomando.

Graças a Deus, quando retornei ao médico após as dores que havia sentido quando retornei do Brasil, a médica disse que eu não corria mais nenhum risco na gravidez, que estava tudo bem com o bebê.

Pablo dormia tão bem e tão pesado, que eu consegui tira-lo de cima de mim, para poder ir ao banheiro. Assim que entro no cômodo, fecho a porta e me encaro no espelho. Levanto um pouco a camiseta e me viro, encarando a pequena ondulação na barriga. Dou um largo sorriso, passando a mão na região.

A ficha não havia caído totalmente. Eu ainda não estava acreditando que estava gerando um ser dentro de mim. Estava gerando o fruto do meu amor. Quem diria que, eu, que tinha tanto medo de ser mãe, por conta de traumas do passado, estou querendo ter essa criança, por saber que amarei com toda a minha alma. Mesmo não sabendo o que esse serzinho é, eu já o amo como se o conhecesse a anos.

✓ | 𝗔 𝗚𝗔𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟𝗘𝗜𝗥𝗔 ━ pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora