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Maria Luiza👩🏼

Foi um drama enorme sair da casa do meu tio para vir ficar com o Kaique na Rocinha, mas eu tentei ignorar tudo e focar no que eu quero.

Quando cheguei nem precisei ser anunciada, Kaique já tava parado fumando e me esperando.

Malu: Nada de ser barrada hoje? - provoco e ele ignora me puxando e dando um selinho.

Coronel: Já deixei claro que o próximo a te proibir de fazer algo aqui tá fodido na minha mão.

Malu: Ta tudo bem? Tá com uma carinha de cansado.

Coronel: Tô de boa, vamo lá pra casa.

Sem saber muito o que dizer deixo ele me levar para casa dele. Fiquei que nem boba quando o Hades começou pular e fazer festa pra mim.

Malu: Oi, garoto!- faço carinho na cabeça dele - Também senti sua falta. Seu pai deu petisco para você nesse  meio tempo?

Coronel: Ele não passou fome, endoida não.

Malu: Ele trouxe alguém pra dar petisco pra você? - escuto a risada do Kaique logo ele circula minha cintura beijando o meu pescoço.

Coronel: Eu me amarro em um ciúmes.

Malu: Hmm, - viro ficando de frente para ele- Só conferindo o quanto você se divertiu nesse meio tempo- dou de ombros.

Coronel: Nada de diversão. E nem sei porquê tu tá citando isso se a gente tinha combinado de ser algo a dois- ele fecha a cara - Tem algo pra me contar?

Malu: Hmmm....

Coronel: Maria Luiza, não me testa- dou risada.

Malu: Sim, isso é a dois. Só queria tirar a prova real, saber se o Hades apoiaria essa traição contra minha pessoa.

Coronel: Relaxa, o cachorro gosta mais de ti do que de mim que sou o dono dele.

Malu: Hades sempre sendo o maioral - Kaique revira os olhos e me beija. Um beijo bem diferente do que me deu quando cheguei.

As mãos firmes passeiam por todo o meu corpo e ele me devora enquanto me arrasta para dentro de casa. Em questão de segundos ele está sentado no sofá e eu montada no colo dele.

As mãos dele são rápidas em tirar minha blusa e ele me admira de um jeito tão intenso que chego a revirar os olhos de prazer.

Coronel: Porra, que saudade desse corpo - ele afunda o rosto entre os meus seios me tirando um gemido sofrido.

Eu achei que a gente ia começar com uma conversa pelo menos.

A boca dele não desgruda da minha pele enquanto ele tira o resto da minha roupa.

Não tem preliminar, não tem muito carinho, é algo duro e bruto. Como se tivéssemos passados tempo demais um longe do outro.

Equilibro a situação deixando ele tão sem roupa quanto eu e não penso nem duas  vezes antes de deslizar ele para dentro de mim.

Nós dois gememos juntos com a sensação gostosa, a mão do Kaique segura meu pescoço com força e me incentiva a aumentar o ritmo sobre ele.

Quem precisa conversar quando pode simplesmente ter ótimos orgasmos.

                                        [...]

Aperto o corpo do Kaique quando sinto que ele vai levantar.

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