Pov's Tom
No meio da madrugada, desperto com algumas batidas desesperadas na porta. Ligo meu celular e olho o horário. Exatamente 04:04 da manhã.
Assim que desperto por completo, as batidas cessam, então apenas me viro para o lado, pensando ter sido alguma coisa da minha cabeça, ou talvez, o final de algum sonho.
Toc.. toc.. Novamente as batidas apressadas voltam.
–Tom.. sou eu. Abre a porta, por favor.. - escuto uma voz baixa e feminina do outro lado da porta.
–Penélope? O que você quer? - respondo, meio confuso, ainda deitado na cama.
–Preciso falar com você. Abre a porta, Tom - a garota insiste.
–Porra. Você já viu o horário? Eu quero dormir, e é bom que você faça o mesmo - digo, seco.
–Qual é, Tom. Por favor..
Ela não iria me deixar em paz, então resolvo abrir um pouco a porta, para ouvir o que a garota tinha a me falar.
–Que foi? - falo irritado, assim que abro a porta.
–Preciso falar com você. Eu não consigo dormir, Tom..
–Problema é seu. Eu consigo.
Eu nunca agi com muita simpatia enquanto falava com Penélope, e agora, mais que nunca. Quem acorda outra pessoa, no meio da madrugada, por simplesmente não conseguir dormir?
–Posso entrar, Tom? - Penélope diz, meio cabisbaixa.
Abro a porta por completo e dou espaço para que a mesma entrasse no meu quarto. A garota passa pela porta e se senta na minha cama. Logo, sigo para o mesmo canto que ela, e me sento na cadeira, de frente para Penélope.
–E então.. - digo, bufando.
–Tom, eu não consigo parar de pensar no que aconteceu. Eu não consigo dormir. Aquela cena se passa como um filme repetitivo dentro da minha cabeça. Que merda, Tom.
–Aquilo o que..? - finjo confusão.
Não posso negar. A porra daquele beijo também não saia da minha cabeça, mas eu não admitiria assim com tanta facilidade.
–Você sabem do que eu estou falando, Tom. A merda do beijo que você me deu. Porque você fez aquilo? - Penny insiste.
–Ah, o beijo. Eu só fiz aquilo para você calar a boca - respondo com desinteresse.
–Só por isso, Tom..? - sua voz abaixa.
–Sim!
–Você tem certeza que só queria me fazer calar a boca? - dessa vez, a garota se levanta da cama e se aproxima.
–Só para fazer você calar essa maldita boca, Penélope - me levanto da cadeira e também começo a me aproximar.
Já bem próximos, começo a reparar mais na garota. Penélope usava apenas um pequeno short de pijama, curto, deixando aparente sua polpa da bunda, e a merda de uma camiseta baby doll, quase transparente. Era visível seus mamilos rosados direcionados para mim, juntos dos seus piercings que deixavam a cena toda ainda mais divertida.
–Então me faz calar a boca de novo, Tom - Penélope envolve seus braços no meu pescoço, me impossibilitando de fugir.
–O que? Não! - respondo seco - Penélope, você entendeu tudo errado. Foi um impulso para fazer você se calar, nada além.
–Para, Tom. Eu sei que não foi apenas isso, eu sei disso - os olhos penetrantes e seduzentes da garota, se encontram aos meus.
–É? E como você tem tanta certeza dessa merda? ‐ digo. Deixando escapar um pequeno sorriso de canto, malicioso.
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Meu Irmão é Meu Cliente
FanfictionNo abismo do desprezo, suas almas dançam uma valsa perversa. Nas mentiras entrelaçadas em um romance proibido, o amor emergiu como uma flor venenosa , florescendo na escuridão da desesperança.