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Poucas vezes na vida se sentiu feliz como naquele momento. Pietra esbanjou um sorriso aberto aplaudindo a imagem do homem em cima do pódio, não era um p1, mas era um pódio, não importava a colocação era Lewis e aquele seria sempre o lugar dele.

Ao lado de Pietra, Toto também aplaudia feliz. A equipe comemorava aquela pequena evolução, mas era os olhos brilhantes e os vários gritinhos animados da jovem ao seu lado que prendia a sua atenção. Se ela estava feliz, ele estava radiante.

Foram longos anos desejando ver aquele sorriso verdadeiro estampado no rosto dela e final poderia respirar em paz. Ela estava bem, estava de volta.

A comemoração do pódio se iniciou e ambos se afastaram da chuva de champanhe.

— Estou tão feliz por ele. — A ouviu dizer.

— E eu estou feliz por vocês.

Pietra o encarou com as sobrancelhas arqueadas.

— Você nunca perguntou a minha opinião, mas eu aprovo vocês. — Deu de ombros. — Desde que ele não te machuque.

Ela gargalhou. Mal sabia que Toto já havia tido aquele tipo de conversa com seu namorado.

— Estou falando sério. Demito ele.

— Não seja bobo.

Lewis se aproximou encharcado de champanhe e selou os lábios da namorada sem encostar-se nela. Toto fingiu uma tosse.

— Ainda estou aqui pombinhos.

— É impossível não enxergar você aí com essa carranca, chefe.

Lewis brincou, Toto parabenizou o piloto e saiu, deixando-os a sós.

— Vamos? Preciso me livrar dessa pele pegajosa.

— Vamos campeão.

— Hum, acho que está confundindo, amor. Esse aí foi o Verstappen.

— Não, não estou. Você é o meu campeão, não importa a ordem do pódio.

— O que eu faço com você? — A encheu de beijos pela face.

— Tenho ótimas opções.

Ela se aproximou para sussurrar em seu ouvido. A frase fez Lewis gargalhar. Ele a enlaçou pelo pescoço e juntos saíram para o motorhome dele.

§

Eu não sei se isso vai dar certo.

Wolff estava nervoso. Pietra mordiscava o lado interno da bochecha vendo os dois homens discutirem o assunto.

— Eles são sempre assim? — Cochichou com o engenheiro de braços cruzados ao seu lado.

— Você não viu nada, Pie. — Bonno riu baixinho e a voz de Lewis mais uma vez chamou a atenção deles.

— Já disse que não precisa se preocupar, Toto, eu estarei lá também. — Era mais fácil convencer uma criança que papai noel não existe do que convencer Toto Wolff.

— Tudo bem, mas se alguma coisa acontecer com ela, a culpa vai ser sua.

O homem encarou Pietra que levantou os ombros e se aproximou.

— Uma volta. Na potência moderada.

Pietra se animou e deu pulinhos.

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