Capítulo 10: Conexão

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NOTA: Este é o meu capítulo favorito (até agora) espero que gostem!

Antônio estava tão feliz naquela semana que nem se incomodou com os caras do time o chamando de gigante ou constantemente fazendo piadas sobre ele ser pai do filho da Brenda. Nada conseguia tirar o sorriso do seu rosto. Todos os dias ele e Luiz encontravam um tempo para se pegarem no sigilo.

O final de semana estava quase chegando e com o pretexto de fazerem um trabalho da escola poderiam passar muito tempo juntos. Talvez até dormir novamente na casa de um deles. E talvez... Antônio ficou ofegante só de cogitar transar com o baixinho marrento. Não que esses pensamentos não viessem entre as seções de beijos que viam compartilhando, mas nenhum deles deu um passo adiante, nem se quer uma mão boba apalpando a ereção do outro. Claro que ambos sentiam que estavam duros, mas sua pegação se resumia aos intensos beijos.

Antônio não tinha do que reclamar, entretanto era pedir de mais para um jovem virgem não pensar em sexo, ainda mais com alguém de quem gostava muito.

–O que você sabe sobre a teoria do Olimpo? –Luiz perguntou no sábado quando finalmente estavam sozinhos no quarto dele.

–Você tem a boca mais bonita que eu já vi –Foi a resposta do Antônio.

–Para de pensar em safadeza! Foco, Tony! –Ele o recriminou batendo de leve com a caneta na cabeça dele.

–Essa é a primeira vez que me chama assim depois que... voltamos a ficar próximos –Antônio disse abrindo um enorme sorriso e o outro corou.

–Por acaso não gosta mais de ser chamado assim?

–Claro que gosto. Muito melhor do que ser chamado de Gigante.

–Agora volte sua atenção para o trabalho. O que você sabe sobre a teoria do Olimpo?

–Sei que acreditam que a ilha Hefesto já foi gruda às outras onze, num grande e feliz continente –Antônio respondeu e Luiz sorriu.

–Isso mesmo, meu garoto inteligente! –Luiz o elogiou e apertou as bochechas dele –Você fica fofo quando diz algo inteligente, Tony.

–Ninguém nunca me chamou de fofo antes –Ele admitiu, afinal todos sempre olhavam pra ele como uma muralha, como um cavaleiro másculo, como um arranha-céu.

–As pessoas são idiotas –Foi o comentário mais carinhoso que Luiz disse depois de chamá-lo de fofo.

Os dois estavam rindo à toa a semana inteira, e naquele sábado de estudos se encararam e se inclinaram num beijo doce. Não demorou para o contato intensificar até ficarem ofegantes e se deitarem sobre os livros. Antônio agarrou a cintura do outro o envolvendo numa pegada enorme. Dessa vez as mãos pequenas de Luiz deslizaram pra baixo e flertaram em apalpar a ereção pulsante do Antônio.

No último instante Luiz desistiu e ia recuar, mas num movimento não planejado Antônio empurrou sua pélvis pressionando a enorme tora de madeira que tinha entre as pernas na mão do baixinho que deu um pulo ficando de pé.

–Acho melhor a gente voltar aos estudos –Luiz estava nervoso e envergonhado. Pensou em qual seria a reação do outro, mas notou que Antônio olhava com a boca semiaberta e com expressão de desejo –O que está olhando? –Quando olhou pra baixo Luiz se deu conta da sua ereção forçando seu shorts como se fosse rasgar o tecido –Preciso ir ao banheiro!

Luiz saiu do quarto e foi até o banheiro batendo a porta com força. Ofegante escorregou até ficar sentado. A verdade era que estava explodindo de desejo. Nem sabia como faria, mas seu corpo estava latejando querendo fazer sexo com o Tony. Mas...

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