O time Valentes estava destruindo na quadra, parecia que o gigante tinha tomado uma injeção de adrenalina, se movia tão rápido quanto um raio. A cada ponto marcado a plateia ia a loucura, mas o cacre só olhava para uma pessoa na arquibancada.
–Acaba com eles, Tony! –Luiz gritava animado.
–Gigante! Gigante! Gigante!
Enquanto todos gritavam o apelido que Antônio detestava, este seguia sorrindo, pois podia ler os lábios de seu namorado secreto o chamando de Tony.
O jogo terminou e foi uma alvoroço, a maior vitória do time de basquete, parecia até uma final de um campeonato. Além disso todos estavam empolgados para a festa de comemoração que seria feita na casa do capitão do time, o rico Roberto. Este não deu tempo dos seus colegas nem conversarem com suas namoradas, os arrastou para casa para os preparativos finais antes da festa que começaria dali uma hora.
–Não se preocupe, você terá tempo de dar parabéns pra ele na festa –Brenda comentou com Luiz –Ou dar outra coisa também.
–Tu só pensa em sexo, garota!
Luiz deu um sorrisinho, mal sabia a Brenda que eles já tinham transando e que fora ele o ativo. Quando lembrava de sua primeira vez o baixinho tinha que sentar pra disfarçar a ereção. Mas havia algo de verdade na piada da garota, ele também queria dar pro Antônio.
"Talvez ele só tenha me dado para me agradar. Quero que ele sinta o prazer que senti também". Luiz estava decidido em dar pro Antônio. Nos últimos dias ele vinha se preparando e explorando seu corpo, em outras palavras começou a se dedilhar. Foi uma sensação estranha no começo, seu ânus não queria se abrir ao seu toque, era como se instantaneamente se apertasse para resistir a entrada. Ainda assim, ele não desistiu, lubrificou e foi forçando os dedos, depois de várias tentativas já estava aguentando três.
Luiz ficou vermelho ao lembrar do que aconteceu nas tentativas seguintes. A fim de tentar aguentar algo mais grosso arriscou enfiar o cabo da escova de cabelo no cu. Sua mãe bateu na porta do banheiro e no susto se buraco apertou firme e o garoto se viu de pé como se tivesse um rabo com pelos espetados.
–Que demora é essa, Luizinho? Adianta que tenho que me arrumar pra sair!
–Só mais cinco minutos, mãe!
Deixando as memórias constrangedoras de lado, Luiz foi se arrumar para ir para a tal festa, assim como todos os seus colegas estavam fazendo, entre eles, a Brenda.
–Não estou acreditando que vai abandonar seu filho para ir para outra festa! –Gritava a mãe dela revoltada.
–Não estou o abandonando! Só vou sair por umas três ou quatro horas.
–Isso é uma vergonha, Ben! Uma mãe devia se dedicar totalmente ao seu filho. Nem devia ir mais pra escola, não é como se fosse fazer faculdade. Já disse que posso arrumar um bico de meio período para...
–Eu não vou parar de estudar! –Brenda gritou revoltada acordando o bebê que antes dormia calmamente no berço.
–Pronto, olha o que você fez, acordou o Jona –A avó o pegou nos braços enquanto seguia dando lição de moral a filha –Antes eu te apoiava a estudar, pois você era sempre a melhor. Eu realmente acreditava que você fosse o futuro da nossa família, que podia ser uma médica ou advogada, ou até mesmo uma conselheira do Patriarca! Como me enganei –Brenda se virou de costas para não deixar a mãe ver suas lágrimas.
–Apenas cuida do Jona por algumas horas, por favor. Eu volto logo.
–Eu juro por Hefesto que se você aparecer grávida de novo, te ponho pra fora de casa.
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Amor Gigante
Roman d'amourDois rapazes completamente diferentes encontram um no outro um porto seguro e aos poucos vão entendendo que "tamanho não é documento" principalmente quanto a questão é o amor. Venha aquecer seu coração com a história de amor de Antônio e Luiz. (Hist...