Amor Gigante

Capítulo 20: A Primeira Vez

NOTA: Vocês não tem noção do quanto amei escrever esse capítulo. Espero que gostem. Boa leitura!

Nos últimos dias Antônio estava tão exausto que mal tinha tempo pra pensar, era só deitar na cama que apagava. Estava preocupado com o dia do jogo chegando e também com a festa que teria que ir. Só de pensar nas pessoas vindo o cumprimentar o chamando de gigante o deixava sobrecarregado. Lugares muito barulhentos e tumultuados sempre o deixavam mal e até enjoado.

Minutos depois recebeu uma mensagem que mudou tudo, em invés de apreensivo com a chegada do grande dia, ele ficou ansioso:

–Irei torcer por você no jogo e também vou pra festa. Tenha uma boa noite.

Antônio bolou na cama dando um gritinho rouco, mas fofo. Ele tinha noção que era todo bobo pelo Luiz. Sua mente adolescente começou a pensar na possibilidade deles terem sua primeira vez naquela festa, afinal muita gente transava nessas ocasiões.

Pensar em transar com o Luiz tinha tirado seu sono. Dessa vez, mesmo estando exausto, não conseguiu pregar o olho e quando se deu conta estava jogando pedrinhas na janela do quarto do seu namorado secreto.

–O que é isso? –Luiz perguntou com uma falsa irritação –Existe celular hoje em dia e dá pra mandar mensagem ou ligar com eles.

–Achei essa forma mais romântica.

–Vou abrir a porta pra você.

–Espera, escalar até a janela do seu quarto vai ser mais legal.

–Está assistindo muita comédia romântica.

Luiz estava se fazendo de rude, mas estava super feliz de receber aquela visita noturna depois de mal passarem um tempo junto naquela semana.

Antônio escalou pela janela e encontrou Luiz com os braços cruzados e fazendo bico de quem estava chateado, uma visão muito fofa. O gigante o abraçou e o sentiu se desmontar em seus braços. Ele abaixou e seus lábios se encontraram num beijo doce.

–Senti sua falta –Luiz admitiu.

–A gente se viu hoje na aula.

–Senti falta de ficar com você, seu tonto. Como você está?

–Exausto.

–E por que veio pra cá em invés de descansar?

–Eu não conseguia parar de pensar em você.

Luiz ficou vermelho e não conseguiu disfarçar o sorriso. Eles sentaram na cama dele e ficaram conversando, entre as frases trocavam beijos. Logo as frases ficaram menos frequentes e os beijos mais intensos até se deitarem dando fortes amassos. Ofegantes se apalparam sentindo as ereções um do outro e sem aviso já estavam se chupando.

O fogo estava enorme, Antônio desfrutava daquele momento e ainda tinha espaço para imaginar indo além e perdendo a virgindade na festa. Mas e se não precisassem esperar até lá? Eles estavam se tocando e só precisavam dar um passe a diante. Não tinham conversado ainda sobre sua primeira vez. Será que precisavam combinar?

Antônio acabou indo adiante, num beijo intenso deslisou as duas mãos da cintura de Luiz para a parte de trás, invadindo seu pijama segurando suas nádegas, as apertando e puxando pros lados. Luiz gemeu sentindo seu cuzinho sendo aberto e tremeu de vontade e de medo.

–Para.

–Desculpa –Antônio temeu ter passado dos limites.

–Eu... quero muito transar com você. Mas tenho medo de me machucar.

–E se... –Antônio formulou uma pergunta e só de imaginar se viu gemendo.

–O que foi? –Luiz estranhou, pois aquele gemido grosso veio do nada.