Para todas minhas leitoras incríveis, que a cada aventura minha, mostram que não precisamos conhecer alguém pessoalmente para ama-las. Vocês transformam minhas loucuras em algo grandioso, amo vocês.
Estão gostando, odiando, podem se abrir com a Fran.
Essa fic tem tudo para ser um pouco longa, quase certeza que terminarei ela no começo do ano que vem. Será um capítulo por semana. Nas quintas ou sextas. Hoje não sei o que me deu, mas não se acostumem.
Espero que sejam fiéis e não me abandonem. Como vai ter bastante capítulo, vou tentar dedicar a cada uma. As que eu não conheço e quiserem um mimo me chamem, eu não mordo não. Só se pedirem.
E há, para aquelas que me imploram capítulo novo e sequer votam nessa bosta, vou bloquear vocês. Tô louca pra fazer uma limpa aqui.
Beijo e amo vocês ❤️
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Ao acordar, meus olhos pesados logo se depararam com o teto do quarto.
Em minha cabeça, a lembrança da noite anterior se juntou e fiquei estranhamente agitada. Virei o pescoço para o lado e não o encontrei, o que me proporcionou um pouco de tranquilidade. Não que eu estivesse com medo de vê-lo, longe disso. Mas droga, eu estava morrendo de vergonha. Como me permiti isso, senhor?
Como vou encarar esse homem agora?
Imaginar suas prováveis piadinhas me fizeram dar um choramingo.
Fito o teto por tempo demais. Depois de quase meia hora, já arrumada adequadamente para enfrentar o dia, vou até o quarto da minha menina. Minha princesa estava sentada em uma cadeira a frente da penteadeira branca, atrás dela a Rosa lhe fazia duas tranças.
— Bom dia, mamãe ! - seu sorriso em seu reflexo fez o meu se alargar. — Você fica tão linda assim, com esses vestidos. - a voz doce me arranca um suspiro.
O vestido que escolhi era de um tom bege, marcava bem a cintura mas na parte de baixo, a saia era soltinha. Meus cabelos estavam tão impecáveis como na noite anterior. Salão chique é outra coisa, no cabeleireiro do bairro minhas escovas não duravam duas horas. O que me incomodava mesmo eram os saltos. Porra, eu estava em casa. É frescura demais.
Para ela era totalmente novo me ver vestida assim, afinal, nunca dispensei o bom e velho jeans. Apenas quando trabalhava no meu último emprego que usava roupas formais. Mas não chegavam perto dessas roupas de marcas.
— Desculpe, Rosa. Acordei um pouco tarde. - peço, pois era eu quem deveria estar arrumando a menina.
— Imagina. - seu sorriso era sincero e gentil. — Eu estava sentindo falta de crianças. - estava finalizando a última trança. — E não vejo a hora de você e o Aubrey encherem essa casa. - diz tão inocente que me sinto mal.
Ah, Rosa, não vai ter criança nenhuma...
— Sabe se o Aubrey já saiu? - pergunto a senhora, e o motivo eu nem sei o porquê.
— Está na academia. Acordou animado essa manhã. - me deu um sorrisinho como se insinuasse algo, desviei o olhar por um momento para minha filha. — Eu levo a Souf para a escola, não precisa se preocupar. - meus olhos se voltaram para a senhora e pensei na loucura que estávamos fazendo.
