Para todas minhas leitoras incríveis, que a cada aventura minha, mostram que não precisamos conhecer alguém pessoalmente para ama-las. Vocês transformam minhas loucuras em algo grandioso, amo vocês.
Para explicar, um hoje e o segundo até dia 07, orai?
Apreciem, se deliciem e vamos todos ser felizes together.
I love you
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Duas semanas fora de casa. Dessa vez, meu compromisso exigiu menos de mim. Nada estava sendo fácil. Meu pai, a quatro anos desistiu dos negócios e me deixou a frente de tudo. Estava gozando do melhor da vida. Viagens com a minha mãe, uma vida leve sem nada que tirasse seu foco, que agora, era apemas relaxar. Eu me alegrava. Os dois perderam muitos anos, mereciam isso.
Mas para mim, as coisas não estavam sendo fáceis.
Brigas em minha casa já era rotina. Drake reclamava minha ausência, minhas viagens rotineiras. Era difícil, pois dentro de mim cresceu a vontade de me aprofundar cada vez mais no mundo do qual meu pai fez seu império. Era viciante.
Cheguei em casa quase pela madrugada, as crianças sem dúvidas estavam dormindo e tudo que encontrei na nossa sala foi meu marido sentado no sofá. Estava arrumado. Vestido como se fosse em algum compromisso ou reunião de negócios, o que era estranho pelo horário. Mas o que me chamou mais atenção foram duas malas no canto, próximo da vitrola.
— Tudo bem, querido? - me aproximo, sentindo algo estranho em meu peito.
Ele se levantou e foi até a janela ampla, ficando de costas para mim. O que não era nada comum. O normal seria ele vir em minha direção, me encher de beijos, me envolver em um abraço apertado, cheirar para parte minha e sussurrar o quanto sentia minha falta.
— Aubrey? - foi então que se virou.
— Estou indo embora.
Foram essas três palavras que amoleceram minhas pernas.
— Do que está falando? Que brincadeira é essa? - solto minha bolsa e me aproximo.
— Estou farto. Farto da sua ausência. Farto de consolar nossos filhos quando sentem sua falta. Se você não se importa, seja mãe pelo menos para justificar sua falta de interesse.
Aquilo me faz rir. Uma risada sem vontade alguma. O que ele acha que sou? Uma idiota? Uma estúpida que compra esse papel de pai solitário?
— Está com outra. Seja homem e assuma !- me aproximei mais, tão perto que minha unha já estava em sua face. — Acha que vou comprar esse papinho? - e com uma força desnecessária ele tirou minha mão do seu rosto.
— Você pensa em traição e não pensa no que anda fazendo com nossa família. Você me trai com seu trabalho a um bom tempo, Rihanna. Deixa as crianças de lado, não os vê crescendo, não se importa.
— Está sendo injusto. - minhas palavras saem angustiadas.
— Injusto? - deu um passo a frente e me senti minúscula. — Injusto sou eu aqui nessa casa com quatro crianças, tentando ser o bastante quando eles querem a mãe a todo instante. - seus olhos brilharam, os meus não estavam diferentes. — Você sabia que a Lua perdeu seu primeiro dentinho? Eu tentei convencê-la a colocar debaixo do travesseiro, mas ela quis te mostrar primeiro. Eu te liguei, Robyn, te liguei várias vezes e fui ignorado em todas. Sabe o que ela fez? Jogou o dentinho no lixo. - pisquei e lágrimas foram impossíveis de serem controladas.
