Para todas minhas leitoras incríveis, que a cada aventura minha, mostram que não precisamos conhecer alguém pessoalmente para ama-las. Vocês transformam minhas loucuras em algo grandioso, amo vocês.
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Eu estava a quase meia hora tentando escolher um filme. Em minha mão direita, uma taça de vinho que apenas beberiquei.
Bosta de sábado.
Deitada na cama, com uma camisola bonita demais para que ninguém visse. Meu celular toca incansavelmente, era o Jay. Não atendo, que ele se foda e me esqueça de uma vez, inferno de homem.
É tão difícil acreditar que estou apaixonada? Será que não dá para respeitar meus sentimentos??
— Natasha! - ouço sua voz, e vinha lá debaixo. Saio da cama, pouso a taça sobre a cabeceira e corro até a sacada. Encostado em seu carro, estava com os braços cruzados e mesmo de longe conseguia enxergar seu sorrisinho cínico. — Meu amor, abre a porta. - ele pede.
Obviamente, os seguranças liberavam sua passagem. Mas o safado não tinha a chave da porta, eu trocava praticamente toda semana por conta desse infeliz.
— Jay! O que você quer? - grito, o descarado ri.
— Como o que eu quero? Quero entrar e dormir com você de conchinha. Temos poucos dias até o idiota do Oliver voltar. Anda, para de graça e abre logo. - abro a boca, chocada com sua cara de pau.
Esse homem é uma praga! Um vírus! Meu Deus, me falta palavras.
— Shawn, se não sair, eu vou ferver água e jogar nessa sua cara de pau ! Some! - berro, ele ri mais.
— Já vi que tá naqueles dias. - abre a porta do carro, mas antes de entrar, ergue a cabeça para me olhar novamente. — Se mudar de idéia, me chama. - colocou a mão no peito. — Estarei sempre a disposição de vossa majestade. - com a voz mais devassa que conseguiu emitir, entrou em seu carro e acelerou rumo aos portões.
Respiro fundo, sentindo um estranho mal estar. Esse homem suga minhas energias.
Um pouco tonta, volto para a cama e me jogo no colchão. Desligo a tevê e me ajeito para dormir, porém, o celular toca. Já estava prestes a xingar, mas o nome do Oliver me acalma instantaneamente. Me viro de bruços, me apoiando sobre os cotovelos antes de atender.
— Oi, Oliver!
— Oi, Beyoncé...- mordo os lábios com sua voz rouca. - Como está por aí, tudo certo?
— Ah, sim...- assinto como se ele estivesse a minha frente. — Tudo certo com você? - pergunto, com o tom preocupado de uma pessoa com um puta peso na consciência.
— Sim, querida. - parecia estar sorrindo. — Só estou te incomodando uma hora dessas pois a Rihanna não me atende, o Aubrey também não. Sabe deles?
— Hoje não me encontrei com nenhum dos dois, mas devem estar trepa...- me policio, afinal era o pai dela. — Eles estão bem, nem se preocupa. - o homem riu do outro lado da linha.
— Eu só me preocupei um pouco...- suspira.- Coisas de pai novo e tardio. - me fez rir. — Mas por favor, se a ver, diga para me mandar mensagem.
