Capítulo 23

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Oi, gostosas!
Sumi, mas não precisa desespero, eu volto. As vezes inspirada, as vezes nem tanto, mas eu volto. Sobrevivam até o final desse capítulo e terão um presentão no próximo!
Sem dedicatórias, pois vocês são perturbadas demais. Aliás, vou dedicar a mim, pois eu sim mereço!

Carol valeu pela dica, sua experiência foi crucial para esse capítulo! Dicas de putaria, fiquem a vontade, inspiração nunca é demais. Me deu até curiosidade🩲🎮

Beijos e até, se me empolgar para terminar logo o próximo. ❤️

Separei os cílios, o escuro do quarto me fez fechar os olhos novamente e a preguiça me forçou a rolar o corpo de bruços

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Separei os cílios, o escuro do quarto me fez fechar os olhos novamente e a preguiça me forçou a rolar o corpo de bruços. Eu queria dormir mais, Deus, como eu queria, mas não. Me obriguei a sentar na cama e o barulho da chuva espancando os vidros da janela me incentivou a levantar. Caminhei até a janela e puxei a cortina, espiando. A claridade do dia quase me cegou. Apertando os olhos, larguei o tecido e suspirei.

O que eu estava fazendo?

Eu não queria pensar na noite anterior, definitivamente não queria. Mas como controlar meus pensamentos? Eu não deveria ter permitido, a culpa foi minha. Não deveria ter gostado tanto. Ele agiu como um canalha, o pior deles. Mas puta merda, foi muito gostoso. Gostoso demais. Tão gostoso que jurei que poderia morrer. Realmente pensei nisso. Se de fato alguém pudesse morrer de tanto tesão, eu seria uma das vítimas. Ele é um cafajeste, não vale nada. E eu...

Eu sou muito pior.

E como enfrentar o desgraçado depois disso?

Estou com vontade de morrer. Por mim, o chão poderia ter se abrido e me engolido inteira, findado minha existência naquele humilhante momento da minha vida terrena. Mas, não, estou aqui. Vivinha da Silva. E agora, o que me resta é aceitar e lidar com suas provocações. Claro, ele não perderia a oportunidade. Vai, idiota, agora toma no rabo!

Me olhei depois de ajeitar a calça jeans e revisei minha mala que não era tão grande, pois tinha apenas algumas roupas minhas e do Roman. Meus pais mandariam o restante ainda hoje, e talvez, até o anoitecer estariam por aqui. Sai do quarto e caminhei até o do Drake, e a visão que tive fez meu coração inteiro se derreter. Com o braço forte e protetor, ele abraçava meu pequeno que dormia tranquilamente.

Deixei os dois e voltei para o quarto de hóspedes, pegando a mala e levando para baixo. Usaria um dos carros dele, sem dúvidas não se importaria. Pretendia ir com o Roman para a casa dos seus pais ainda hoje para buscar a Sophie. E óbvio, também para conversar com eles. Não seria uma conversa fácil, eu não estava confortável e temia suas reações. Mas fugir disso não era uma opção.

Subi novamente e outra vez vou até o quarto do Aubrey, os encontrando na mesma posição. Meu pequeno abriu os olhinhos devagar, o rosto miúdo se encontrando com o do pai, que estava tomado pelo sono pesado. Olhou para mim outra vez e tentou se mover, mas claro que não iria conseguir. Drake é todo grande e pesado. Então, fez uma carinha fofa quase em súplica.

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