O Inesperado | Sariette

café da manhã

POV'SARAH

Acordei bem cedo, como todos os dias. Tomei um banho frio pra acordar e quando sai vesti uma calça preta com um cinto da Gucci, uma blusa social branca e nos pés eu calcei um salto alto preto. Deixei meus cabelos soltos com alguns cachos do baby liss e fiz uma maquiagem leve.

Peguei minha bolsa com alguns pertences, meu celular e a chave do carro logo saindo de casa.

Assim que cheguei em frente a casa da Juliette, buzinei e saí do carro indo até a porta do passageiro esperando ela sair. Avistei a morena em um vestido branco, perfeitamente colado em seu corpo, sorri assim que nossos olhares se encontraram.

- Bom dia, doutora.

Falei assim que ela se aproximou.

- Bom dia, Sarah. - Sorriu.

- Você está linda. - Elogiei, a olhando de cima a baixo.

- Obrigada, tu também está. - Retribuiu o elogio - Seu blazer. - Me entrega o blazer que estava em sua mão.

- Obrigada. - Pego o blazer - Vamos? - Falei, abrindo a porta do carro pra ela.

Não me canso de fazer isso quando o assunto é Juliette Freire.

- Vamos. - Ela fala enquanto entra no veículo.

Dou a volta no carro e logo entro, deixo o blazer no banco de trás e coloco o cinto de segurança logo dando partida.

- Aonde vamos? - Pergunto.

- Conhece o "Coffe's emporium"?

- Sim, já fui lá algumas vezes. - Falei, dirigindo em direção ao restaurante.

Um silêncio se instalou no carro, Juliette pegou um documento em sua bolsa e começou a ler mentalmente.

- Oque é isso? - Perguntei curiosa, parei o carro em um sinal vermelho e olhei pra morena, ainda com a mão direita no volante.

- É sobre o caso que eu vou advogar hoje depois do nosso café. - Ela deu um sorriso mas era evidente que estava um pouco nervosa.

- Está nervosa?

- Porque eu não estaria? - Ela pergunta, me olhando.

- Tenho certeza que vai da certo. Você é a famosissima Advogada Freire do Rio de Janeiro. - Falo brincalhona fazendo ela rir.

- Não seja boba, eu não sou tão famosa assim.

- É sim.

- Não tanto quanto você. - Ela diz.

Franzi meus olhos, sorrindo. Nisso ela tinha razão.

- Que seja. Eu sei que você vai conseguir, independente do que seja esse caso.

- Obrigada. - Sorri me olhando.

O sinal ainda estava fechado, então me aproximei dela rapidamente para juntar nossos lábios. Selamos nossos lábios em vários selinhos seguidos, minha mão se apoiou em sua perna, proximo a sua coxa a apertando levemente. A morena segurava meu rosto, sentia seu polegar acariciar a minha bochecha.

Não queríamos parar com essas carícias, porém escutamos os carros atrás buzinarem. Nos separamos e vi que o sinal já estava verde, sorri olhando no retrovisor os carros parados atrás de mim, acelerei o carro dando partida novamente.

Quando chegamos no restaurante, descemos do carro e andamos juntas até a entrada. Havia poucas pessoas no estabelecimento, fomos até uma mesa e eu puxei a cadeira pra Juliette se sentar.

Pegamos um cardápio e escolhemos oque iamos querer, uma garçonete veio nos atender e fizemos o pedido.

- Como está indo a empresa? - Juliette perguntou.