🦄 ESA 01 🐴

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E de uma música floresce uma linda história de amor. Uma marrentinha da cidade, um brutamontes do campo. Será possível um amor?

JRODRIGUES18 lindeza foi um prazer escrever para você ♥️

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Foi difícil me concentrar após a festa de boas vindas para os novos calouros que todos os anos nós fazíamos. Muitos acontecimentos em uma única noite, sobre tudo um certo brutamontes que se infiltrou como um estudante. Aquele semestre mudou totalmente a minha vida e foi uma tortura seguir ali, tive que abandonar bem no final aquele sonho que eu tinha. Liguei para o meu pai organizei tudo e fui para casa, era ali o meu abrigo. Foram em torno de 2hrs para que o jatinho aterrizasse na pista da fazenda. Peguei a minha bolsa e desci, encontrando o funcionário que o meu pai mandou.

Frederico: Boa tarde, senhorita Álvarez - meu avô me mandou conversar com o senhor Álvarez para um trabalho apenas não imaginei que seria para ser motorista de sua filha - o Senhor Severiano me mandou buscá-la - segurei sua bagagem jogando no porta malas - podemos ir para a fazenda ou quer passar em algum outro lugar? - que saco ter que fazer esse serviço, preferia lidar com a terra, os animais do que com uma metida da cidade.

Cristina: Boa tarde, ei, não jogue minha mala dessa forma, tem coisa frágil ai dentro, grosso - esbravejei com raiva - milhões de pessoas no mundo e o meu pai foi arrumar o mais cavalheiro de todos.

Frederico: Obrigado senhorita - toquei no chapéu como um cumprimento e entrei no carro a esperando - então? Precisa que te coloque no carro?

Entrei no carro e fechei a porta, não iria na frente com aquele troglodita.

Cristina: Tem muito o que aprender antes de ser o meu motorista, isso não é nada educado da sua parte. Precisa saber como falar e o mais importante, como me tratar, não sou um animal.

Frederico: Quem disse que eu sou o motorista? Fiz um favor ao senhor Severiano em vir aqui, vou te levar a fazenda e nunca mais - liguei a música e comecei a dirigir - não respondeu se quer passar em algum lugar - era ordens do pai, buscar a filha, levar para onde quisesse e depois para a casa.

Cristina: Nem poderia ser, se vê de longe que não tem competência para isso - falei irritada - leve-me para casa e desligue esse som, estou irritada e essa música cafona só me irrita mais.

Frederico: Competência eu tenho o que não tenho é paciência para garota metida da cidade, que dó da senhorita - ignorei seu pedido, mantive a música e acelerei para chegar na fazenda o mais rápido possível. Se meu avô combinou que eu seria motorista não vou aceitar.

Revirei os olhos e confesso que quis chutar aquele infame por ser tão bruto, mas não fiz. Foram longos e intermináveis minutos até ele chegar a fazenda e estacionar. Não esperei ele abrir a porta, desci e já corri para os braços do meu pai que me esperava ali.

Cristina: Pai... estava com saudades e por favor não deixa esse brutamontes dirigindo para mim.

Severiano: Minha filhinha - abracei apertado - o que esse bruto aprontou com o caramelinho do papai? - ri - ele foi malvado? - beijei seus cabelos, minha filha era uma mulher feita, mas quando estava em casa se transformava em uma pequena garotinha pedindo colo.

Cristina: Esse brutamontes não sabe nem pegar uma mala, deve ter quebrado tudo. Jogou como se fosse um lixo. Deveria ter ido, só assim viria abraçada ao meu ursinho - enchi ele de beijos - ele foi um monstro comigo.

Eu? Sou Assim - Cristina y Frederico (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora