🦄 ESA 02 🐴

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JRODRIGUES18
Toda sua lindeza 😍

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Consuelo: Eu sinto falta dela aqui, da nossa rotina - me sentei em seu colo - sabe que não vai ver a sua cabritinha por um bom tempo, não sabe? - ri de forma safada - não vou soltar nosso caramelinho. E você? Está feliz?

Severiano: Por uns dias a teremos aqui - beijei seu pescoço - por que não teria a minha cabritinha se todas as noites vem deitar com seu bode velho? Iremos brigar muito, o caramelinho é só meu, muito feliz, como se pudesse ficar em paz.

Consuelo: Só uns dias? - apertei os seus ombros - deito sim, mas agora sua cabritinha vai cuidar da nossa caramelinho que precisa muito dos pais. E vai ficar em breve - sorri.

Severiano: Foi o que me contou quando ligou para avisar que vinha, precisa? Devo me preocupar ou pegar a espingarda? Eu estou em paz com você, nossa filha em casa - toquei seu queixo e a beijei com amor.

Consuelo: Ainda não sei, notei ela triste, não quis falar e eu respeitei. Mas algo aconteceu, só vamos cuidar da nossa menina e aos poucos ela vai confiar e nos contar o que se passa. Eu também meu amor - fechei os meus olhos e retribui ao seu beijo, me entregando com amor.

Severiano: Como comentou irei observar melhor a nossa menina, pensando bem foi estranho essa ligação, parar a faculdade no meio do ano, preocupante, vamos cuidar dela.

Dias depois...

Meus pais me deram total atenção, mas não deixaram a preocupação de lado. Eles insistiam para saber o motivo da minha viagem, mas eu não queria falar. Ainda não havia criado coragem para conversar com o meu pai que iria ficar de vez em casa e que estava trancando o meu curso, na realidade eu não sabia o que fazer, como lhe falar. Os dias que foram se passando tratei de aproveitar e descansar com os mimos dos meus pais e com a companhia do chato do Frederico, que dei graças a Deus quando chegou o outro motorista. Estava com saudades da cachoeira, organizei uma pequena mochila, tomei café com os meus pais e saí em minha égua, era a primeira vez depois de tantos meses que me sentia com essa liberdade. Deixei minha estrelinha na sombra pastando, coloquei minha bolsa no chão e fui tirando a minha roupa ficando apenas de biquíni. Amarrei os cabelos e entrei na água que estava uma delícia.

Nem acreditava que estava livre da mimada da Cristina, que podia fazer o que mais amava, lidar com a terra, quanto mais pesado era o trabalho mais eu gostava, aprendia muito com a experiência de todos, o bom era chegar em casa e contar tudo para o meu avô, ver o orgulho que sentia de mim, sorri. Hoje fui designado para ir atrás de uns animais fujões perto da cachoeira o que me animou muito para dar um mergulho, amarrei o meu cavalo tirei minha roupa ficando como vim ao mundo e mergulhei.

Nadei até uma das pedras que ficava na cascata e me deitei ali, aproveitando não apenas o sol, como a água que caía em abundância. Precisava tomar algumas decisões e não estava conseguindo fazer isso.

Algumas braçadas e cheguei nas pedras, era apenas um mergulho para logo voltar ao trabalho e achar os fujões, sai da água encontrando com uma bela visão, uma morena de costas para mim, era toda um pecado.

Frederico: Morena tem conhecimento que essa é uma área particular?

Me virei escutando a voz daquele troglodita bem ali.

Cristina: Tenho sim e o único invasor aqui é você - bufei com raiva - é um troglodita mesmo. E para você é Srta Álvarez - me curvei um pouco, não queria que ele me visse daquela forma, mas acho que foi tarde demais, seus olhos bateram em meu corpo.

Eu? Sou Assim - Cristina y Frederico (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora