Eu? Sou Assim - Cristina y Frederico (Concluído)

🦄 ESA 21 🐴

JRODRIGUES18
Toda sua gatona 😍😘

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Roberto: Conhece o Frederico, ilusões que o pai vai se recuperar, que seremos uma família, que a mãe volte – suspirei – descobrir que não tem mais jeito o destruiu, a separação contribuiu para ficar trancado no quarto, sem comer direito, completamente sem alegria e posso dizer que o ouvi chorar, Cristina saiu de casa e como você está com essa independência? Onde estariam? Na cachoeira, então Fred vai fazer o pedido – o olhei – o que tem o André? – conforme ele foi contando uma grande tristeza me invadia, meu filho não existia mais. Aquele garotinho bondoso que corria atrás da mãe não existia mais, somente o monstro que foi capaz de atacar a futura nora, quase matar o próprio filho, onde eu errei? O que fiz para ele mudar? – Como está meu neto? Ele vai ficar bem? Não posso perdê-lo é o único que me restou – chorei – por que Severiano? Como pude criar um monstro?

Severiano: Frederico está bem, só precisa de observação e em alguns dias saí, falei com a Consuelo antes de vir conversar com você - me sentei na cama e o abracei - você não criou um monstro, essa foi uma escolha dele, não sua ou do Frederico. Ensinou tudo, o certo e o errado, mas ele não quis, não respeitou a família. Você não está sozinho, assim como o Frederico, somos uma família.

Roberto: Que bom que meu neto vai ficar bem, não me perdoaria se o pior acontecesse. Eu me perdi na criação dele, seja escolha dele tinha que fazer mais, insistido para que voltasse ao bom caminho, somos uma família, obrigado meu amigo por estar ao meu lado.

Severiano: Não carregue essa culpa, ela é toda do André e não sua. Você fez tudo o que pôde.

Dias depois...

Eu e Consuelo acompanhamos todo processo do André e do Frederico. Fizemos o sepultamento mesmo que ele não merecesse, mas pensamos em nosso amigo. Consuelo estava com um dos seus sócios acompanhando as investigações da morte do André e do ataque a nossa filha e neto. A cada passo que a investigação dava, ficávamos horrorizados com o que vinha atona sobre o André. Meu amigo sofria e não merecia passar por isso, mas eu estava ao seu lado e não iria permitir que ele desabasse. Quando tudo chegou ao final, a justiça condenou André por tudo, Frederico fez em legítima defesa. Graças a Deus ele estava bem e já havia recebido alta do hospital, ele e Cristina estavam em sua casa, agora com segurança mais rigorosa. Roberto estava em nossa casa e já havíamos discutido o projeto de sua casa, o que para ele foi um golpe baixo, ele não queria essa despesa, mas eu insistia, era nosso presente. Iríamos reerguer a sua fazenda e devolver o seu sonho novamente, claro que teria a ajuda do Frederico e minha, teríamos uma sociedade vantajosa para os dois lados.

Mais cedo passei na casa da Cris para deixar umas coisas que compramos para eles, fui à cidade resolver umas coisas no banco e voltei para casa.

Severiano: Cabritinha - entrei no quarto lhe chamando - já dei a bronca no Frederico, duvido que agora ele vá correr - joguei o chapéu na cama e gargalhei indo ao banheiro - está escondida cabritinha? - lhe abracei pela cintura, ela estava de costas para mim, com várias coisas no balcão - quê isso amor? Tá fazendo experiência? Posso participar? - beijei o seu ombro.

Consuelo: Seu bode velho safado, sem vergonha – me virei para ele dando tapas em seu peito – Você me tira do sério, como eu quero estrangular você, vá buscar o seu óculos e me ajude a ver os risquinhos – suspeitava que estava grávida e aproveitei que o Severiano saiu para ir a farmácia comprar vários testes, necessitava tirar essa dúvida.