capítulo 6

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Hawkings retirava tudo que pensava sobre Amber Owens

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Hawkings retirava tudo que pensava sobre Amber Owens. Ele realmente adorava ela.

Ele semicerrou os olhos, observando ela se levantar em um único impulso e limpar o short. Ela virou de costas e começou a andar para trás, os olhos atentos ao teto do ônibus. 

— Deve ter algum ponto de acesso aqui, não? — ela ponderou sozinha.

A garota ficou nas pontas dos pés por um momento e então seguiu até perto da porta traseira do ônibus. Bruce manteve-se atento, tentando entender o que ela queria fazer exatamente. Isso até ela encará-lo como se dissesse "Não vai levantar, não?"

Impaciente. Autoritária. Ele já quase poderia analisá-la completamente. Era fácil perceber como ela realmente era.

E ele adorava isso. Adorava o quanto poderia irritá-la.

— Eu vou subir no teto do ônibus e ver se consigo ver algo — explicou, colocando as mãos na cintura.

— É perda de tempo.

— E eu não pedi sua opinião. — Ela sorriu falsamente. — Anda, me ajude. Preciso de apoio.

Bruce não levantou de imediato, ele a encarou e esperou para saber se ela mudaria de ideia ou não. E vendo que ela realmente estava decidida, ele saiu do chão e seguiu até próximo à ela.

— Se cair e quebrar a perna, eu juro que te abandono aqui.

— Você não seria tão insensível assim.

— Está me desafiando?

— Você nem conseguiria sair daqui primeiramente. Mal conseguiu ligar o ônibus ou pensar numa ideia genial para nos tirar daqui.— Os olhos azuis o encaravam  com uma irritação nítida.

Ele a observou atentamente e então ajoelhou no chão.

Ela tem um ponto.

Bruce cruzou as mãos, virando-as de palma para cima na intenção dela pisar para que ele pudesse impulsioná-la para cima.

— Suba antes que eu desista dessa horrível e inútil ideia.

Amber fez exatamente o que ele planejou, claro, tirando a parte que ela quase chutou a cara dele quando pisou no ombro esquerdo dele.

— Que tal você tentar não me acertar todas as vezes que está perto de mim? — ele sugeriu, grunhindo enquanto se colocava de pé para que ela pudesse alcançar a beirada do teto. — Me faria uma pessoa bem mais feliz e menos machucada.

Ela riu. Uma risada curta. Uma que fez com que ele a encarasse brevemente.

— Mantenha-se longe de mim e eu penso no assunto. — Amber segurou a beirada e jogou o corpo ali, segurando-se firme para não cair.

Se arrastando para longe dela, Amber enfim conseguiu. E em um pulo ficou de pé e girou, olhando para cada lado da estrada. O milharal era a parte mais bizarra e com certeza a mais sem sentido de olhar. A única coisa que Bruce enxergava era um espantalho assustador no centro.

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