O que você faria se seus colegas decidissem abandoná-la no meio de uma estrada com um dos caras mais populares de sua universidade?
Amber Owens sempre manteve um lema constante em sua vida desde que se tornou a capitã das lideres de torcidas: Perten...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Isso é ridículo, pompons — Bruce disse, sentado na outra ponta do sofá, com as pernas dobradas e com um quadrinho na mão.
— Eu te disse. Por mais que essa obra seja perfeita, o plot twist é ridículo. — Ela respirou fundo, virando a página do quadrinho que estava em mãos. Tinha pegado uma das que Bruce lhe dera. — Quase chorei na primeira vez que eu li. Estava com altas expectativas e todas foram despedaçadas.
— E você ainda teve a audácia de me pedir para ler essa. — Ele ergueu o olhar da revista ao mesmo tempo que ela, fazendo-a sorrir. — Você é má.
— Eu não gosto de ser a única decepcionada. — Ela deu com os ombros.
O camisa 24 tinha vindo até sua casa durante toda a semana. Amber não achava que ele levaria a sério o lance de ir ali até as coisas se acalmarem em relação ao “desconhecido” misterioso. Ainda que agora sabia que tinha haver com Zayn Crawford.
Aquele tremendo imbecil sem noção descarado.
Ela ainda estava tentando entender como ele sabia sobre a Hanna. Ok, talvez Hanna tivesse tido uma ou duas conversas com ele, mas não passara daquilo. Como ele tinha achado aquelas fotos? Não fazia o menor sentido. A menos que eles tivessem tido qualquer convívio e estado presente na época que Hanna ainda estava viva e tinha redes sociais, não teria como ele ter qualquer uma daquelas fotos.
Era tudo muito estranho. Por mais que Amber queria denunciar o babaca, tinha gostado de ouvir que Hawkings dera uma bela surra no Crawford e deixado um pequeno aviso. Esteve esperando a semana toda por mais um recado, mas não teve nenhum. Talvez Crawford tivesse finalmente aquietado ou estava planejando outra coisa.
Amber não sabia se ficava feliz ou preocupada.
— Quanto tempo mais eu tenho que ler isso aqui, pompons? — Bruce perguntou, choramingando.
A garota de cabelos rosas soltou uma risada abafada.
— Até você terminar, Hawkings. Tudo.
Ele revirou os olhos e voltou sua atenção para o quadrinho.
Amber removeu o seu da mão por um momento, pegando seu celular e começando a checar suas mensagens. Alex tinha avisado que viria naquela tarde em sua casa. Insistira em vir principalmente quando soube que Bruce estaria ali e que ainda estaria lendo os quadrinhos de terror. Também era um gosto de seu irmão. Amber achava que a maior diferença que eles tinham era que Alex amava jogos, passava mais tempo na frente de um computador do que fora de casa. Deveria ser porque não tinha muitos motivos para sair, mesmo que Amber soubesse que o irmão aprontou uns dias atrás. Sua mãe a ligou no início da semana e acabou comentando sobre Alex levar uma garota para casa e Bruce ter ido lá também.
Ela às vezes ficava surpresa em como Bruce Hawkings se tornou comum em ir até a casa de seus pais.
