capítulo 32

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Bruce tinha visto Amber indo para o seu carro com uma caixa nas mãos

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Bruce tinha visto Amber indo para o seu carro com uma caixa nas mãos. Tinha visto a expressão em seu rosto brevemente. Aquilo... aquilo tinha feito com que ele jogasse a ideia idiota de Cal no lixo e ido atrás dela, porque ele preferia não ter o coração dela do que vê-la triste.

Mi e trilhões de vezes.

De vez em quando ele olhava para ela, observando atentamente e tentando checar se ela ainda continuava chorando. E ela estava. E aquilo o machucava de verdade. Era a primeira vez que via Amber Owens triste e isso o fazia desejar quebrar a cara de quem tinha causado isso. E Bruce tinha uma leve impressão de que tinha haver com a caixa que estava em seu colo.

Não tinha aberto ela e não iria, mas talvez ali dentro tivesse algo referente ao que ela lhe contou. Era a única implicação do assunto ter vindo à tona tão de repente.

— Você pode passar em um lugar antes de ir para sua casa, pompons? — ele perguntou.

Talvez uma distração ajude.

Ela franziu o cenho, o encarando de canto.

— Onde quer ir?

— Quero fazer uma nova tatuagem.

— Tipo, agora?

— É.

— Por favor, não me diga que vai fazer um ônibus ou eu realmente vou te jogar naquela vala.

Ele soltou uma risada abafada.

— Não, eu não vou, por mais que seja uma ideia tentadora. Mas, o ônibus é nossa coisa e não só minha.

— Não é nossa coisa, Hawkings.

—Você precisa valorizar um pouco mais minhas ideias românticas, pompons.

— E acabar fazendo uma tatuagem de casal com você ou colocar o nome dos nossos filhos de Morango e Chocolate? Eu dispenso.

Era a segunda vez em pouco tempo que ela falava daquela forma. E ele adorava.

— Você tem certeza de que não gosta de mim, Amber?

— Absoluta. E não me chame assim.

— Mentirosa.

Ela parou o carro no sinal vermelho. Removeu as mãos brevemente do volante e o encarou com uma sobrancelha erguida.

— Está por acaso afim de ser jogado desse carro em alta velocidade?

— Sua vida seria infeliz sem a minha presença, pompons.

A garota de cabelos rosas soltou uma risada debochada enquanto prendia o próprio cabelo em coque frouxo.

— Só nos seus mais iludidos sonhos.

—Você é tão má.

Ela lhe deu um sorriso de lado. O rosto ainda estava avermelhado, agora com menos lágrimas.

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