Alguns dias se passaram, o que trouxera agitação de várias lado. Amber estava começando a acreditar que aqueles recados e presentes que estava recebendo não era uma brincadeira de criança. Quem seria o lunático que estava perdendo o precioso tempo para atazana-la? Aquilo tinha haver por acaso com Bruce Hawkings? Ou isso se tratava dela?
Estava começando a ficar cansada daquilo. E, para piorar, faltava pouco para chegar o dia que Amber menos gostava do ano: O aniversário de morte de Hanna. E aqueles bilhetes que envolviam ela não estava ajudando em nada, mas Amber pretendia ignorar e seguir adiante. Precisava aguentar mais um pouco, por Jolie.
Toda vez que estavam perto do dia, a capitã saia com a amiga para uma ser a distração da outra e não deixar aquilo as encher até o limite. Eram o apoio uma da outra. Amber não poderia contar ou envolver Jolie naquilo justo agora.
Eu aguento. Aguento.
Ela amassou o papel e jogou no lixo enquanto caminhava para o refeitório em busca de alguma pequena migalha de sorvete de morango. Aquilo provavelmente conseguiria relaxar ela. Tinha gostado tanto daquele sorvete que estava até tentada a continuar no rosa pelo resto da sua vida. Virara com certeza seu sabor favorito, definitivamente. Mesmo que, bem, as vezes pensava que isso tinha haver com o camisa 24.
Tinham falado tanto de chocolate e morango que acabara grudando em sua pele e era difícil agora de tirar.
Ao chegar no refeitório, ela caminhou até a pequena loja que havia ali. Buscou e buscou sorvete de morango, mas só havia a junção dos dois sabores que estavam a perseguindo. Ela observou o pote e então o pegou, decidindo compra-lo.
Em seguida, seguira em direção ao campo. Tinha um treino naquela tarde com as líderes de torcida. Planejavam começar uma nova coreografia para os jogos que viriam em algumas semanas. O treinador Becker tinha decidido aceitar alguns amistosos, por mais que não achava muito lucrativo. Faria aquilo apenas para que os Black Crows treinassem com bons adversários e melhorassem suas habilidades.
Assim que chegara no campo, ela se sentou nas arquibancadas, cruzando as pernas. Suas garotas ainda não tinham chegado, apenas o time que lentamente entravam no campo e seguiam para o vestiário.
Ela abriu o pote e rapidamente encheu a pequena colher e levou até a boca. Seu olhar passou pelo lugar todo, sentindo a brisa leve balançar seus cabelos. Por mais que odiasse inicialmente aquele lugar, gostava dele agora. Era tranquilo quando não havia música e nem treinos. Quando havia só o silêncio, se tornava um local de paz e tranquilidade.
Um suspiro longo saiu de sua boca conforme remexia o sorvete.
Além das coisas que já estavam bagunçando sua mente, havia algo também que permanecia invadindo seus pensamentos quase diariamente.
“Você me faz tão bem, Amber.”
Aquelas palavras grudaram em sua cabeça e planejavam nunca mais sair. Bruce achava que Amber tinha dormido, mas ela ainda estava meio desperta. Tinha conseguido ouvir quando ele dissera aquilo na casa de seus pais. Tivera que se controlar para não abrir os olhos, para não encara-lo. Aquilo a pegara desprevenida. Não estava esperando escutar algo assim.
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Alvo à Distância
Lãng mạnO que você faria se seus colegas decidissem abandoná-la no meio de uma estrada com um dos caras mais populares de sua universidade? Amber Owens sempre manteve um lema constante em sua vida desde que se tornou a capitã das lideres de torcidas: Perten...