O que você faria se seus colegas decidissem abandoná-la no meio de uma estrada com um dos caras mais populares de sua universidade?
Amber Owens sempre manteve um lema constante em sua vida desde que se tornou a capitã das lideres de torcidas: Perten...
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Breekles era sem sombra de dúvidas uma das cidades mais receptivas que Amber já havia estado.
"BEM VINDOS A BREEKLES, A CIDADE DOS DESAJUSTADOS"
— Olhe, é a cidade perfeita para você — ela comentou, apontando para uma placa enorme e viva.
Bruce respirou fundo e a ignorou.
Eles tinham passado por muitos carros – finalmente – na rodovia principal e entendido o porque o lugar em que estavam era tão desértico.
Era um atalho. Um estúpido atalho que as pessoas de Brooksviller usavam para não pegar congestionamento. E ela estava querendo enforcar e ao mesmo tempo agradecer os motoristas. Evitou ao menos deles serem mortos já que os incríveis amigos de Hawkings tinha os deixado no meio da estrada. Literalmente no meio.
Amber olhou pela janela, observando as casas e prédios. A entrada da cidade era coberta de lojas e movimentações. Conseguia ver alguns banners de times de futebol americano.
Hum.
Amber tinha se esquecido que ali era o lar dos Golden Tigers e dos Blue Eagles. Dois dos melhores times de futebol da região. Eram tão conhecidos e famosos quanto os Black Crows. Ela tinha participado do jogo do ano passado, um em que eles foram contra os Blue Eagles. Eles ganharam obviamente. Mas sabia como eram um time bem complicado e que marcava quase todas as vezes Jenkins.
Foi naquele jogo que ela percebeu que agradecia por não ser um dos jogadores.
Se lembrava também de que Bruce Hawkings tinha quebrado o braço por causa de um deles. E sabia que o jogo contra os Golden Tigers eram os mais desejados. Nunca tinha visto um jogo deles, mas ela escutou algumas coisas sobre.
"Se acham os Blue Eagles agressivos, deveriam ver os Golden Tigers. Eles dão jus ao nome."
Tinha escutado de um garoto. Um dos alunos da sua turma. Não se absteve em ouvir muito. Ela realmente não se importava com o futebol americano. Só se preocupar com as líderes de torcidas era o suficiente para ela.
— Veja — Bruce chamou sua atenção —, tem um telefone público ali.
Tinham virado um ou dois quarteirões nesse meio tempo. Amber conseguiu enxergar a cabine telefônica mais à frente, do lado direito.
Bruce, de alguma maneira impressionante e chocante, estacionou bem em frente. A garota desceu antes dele assim que ele puxou a alavanca para abrir a porta. Ele seguiu logo atrás. Ela entrou dentro da cabine, mantendo-a aberta para que o camisa 24 possa ajudá-la a pensar num número fácil e que esteja fixo em suas mentes para ligar.
Amber estendeu a mão na direção dele.
— Tem alguma moeda? — perguntou.
Estreitando os olhos, ele procurou nos bolsos e entregou todas que achou. Mentalmente ela estava agradecendo que pelo menos um deles tinha. Amber estava completamente com os bolsos vazios.
