capítulo 33

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Amber mantinha-se em frente ao estúdio, esperando o camisa 24 sair para que pudessem voltar seu caminho para casa dela

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Amber mantinha-se em frente ao estúdio, esperando o camisa 24 sair para que pudessem voltar seu caminho para casa dela. Ela observou a chuva caindo, agora bem devagar, pelas ruas de Brooksviller.  Observou os carros diminuírem a velocidade enquanto passavam e as pessoas que andavam com guarda chuva na mão.

O clima estava estranhamente bom. Menos triste.

Ela virou o rosto por um momento para a vidraça do estúdio, encarando Bruce.

Amber jurava que ele tinha ido para o campo, mas ele a vira seguindo até o seu carro e fora atrás dela. Aquilo causara uma sentimento diferente nela. Ela se sentia melhor agora graças a ele, conseguia se sentir tranquila mesmo que alguém estivesse brincando com ela, mesmo que tivesse se lembrado de Hanna.

Fora a primeira vez em anos que ela tocava naquele assunto com outra pessoa que não fosse Jolie. Não era algo que ela costumava falar para qualquer pessoa. Era difícil, muito difícil. E doía ainda.

Seu olhar voltou-se para as ruas. A capitã esperou por mais alguns minutos até ouvir a porta se abrindo e Hawkings saindo. Ele parou ao seu lado, os olhos atentos a chuva primeiro e em seguida nela.

Amber sentira o olhar dele, mas não o retribuiu, continuou em silêncio, absorvendo aquele clima mais um pouco. 

— Está se sentindo melhor, pompons? — ele perguntou.

— Estou — confirmou, virando o rosto e sorrindo levemente. — Obrigada por isso.

A garota ignorou a surpresa pelo agradecimento. Tinha que agradecê-lo por aquilo, de verdade.

—  Quer ir para casa? — A pergunta fez ela apenas sacudir a cabeça levemente.

Não estava muito animada para ir. Se ficasse sozinha hoje, provavelmente choraria.

Mentes vazias traziam os piores pensamentos.

— Quer tal irmos no Lago Dos Amantes? — ele sugeriu, o que levou sua atenção para ele.

— Está me chamando para um encontro por acaso, Hawkings?

—  Eu não levaria você lá se fosse um encontro, pompons. — Bruce tombou a cabeça para o lado. — Só estou sugerindo. Podemos sentar no píer e comer sorvete.

— Você vai pagar? — ela indagou.

— Se você for...

— Eu topo, então. — Ela entregou as chaves de seu carro para ele antes de dar um passo adiante. — Você dirige.

Amber entrou no lado do passageiro enquanto pegava a caixa na mão. Ela olhou o objeto e então o colocou no banco de trás, longe de seus olhos e de seus pensamentos. Não pensaria naquilo agora, pensaria mais tarde quando estivesse sozinha.

— Você é uma interesseira, pompons — disse à medida que sentava no banco do motorista.

— É sorvete de graça, Hawkings. Isso não me faz interesseira, me faz esperta.

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