Amber mantinha-se em frente ao estúdio, esperando o camisa 24 sair para que pudessem voltar seu caminho para casa dela. Ela observou a chuva caindo, agora bem devagar, pelas ruas de Brooksviller. Observou os carros diminuírem a velocidade enquanto passavam e as pessoas que andavam com guarda chuva na mão.
O clima estava estranhamente bom. Menos triste.
Ela virou o rosto por um momento para a vidraça do estúdio, encarando Bruce.
Amber jurava que ele tinha ido para o campo, mas ele a vira seguindo até o seu carro e fora atrás dela. Aquilo causara uma sentimento diferente nela. Ela se sentia melhor agora graças a ele, conseguia se sentir tranquila mesmo que alguém estivesse brincando com ela, mesmo que tivesse se lembrado de Hanna.
Fora a primeira vez em anos que ela tocava naquele assunto com outra pessoa que não fosse Jolie. Não era algo que ela costumava falar para qualquer pessoa. Era difícil, muito difícil. E doía ainda.
Seu olhar voltou-se para as ruas. A capitã esperou por mais alguns minutos até ouvir a porta se abrindo e Hawkings saindo. Ele parou ao seu lado, os olhos atentos a chuva primeiro e em seguida nela.
Amber sentira o olhar dele, mas não o retribuiu, continuou em silêncio, absorvendo aquele clima mais um pouco.
— Está se sentindo melhor, pompons? — ele perguntou.
— Estou — confirmou, virando o rosto e sorrindo levemente. — Obrigada por isso.
A garota ignorou a surpresa pelo agradecimento. Tinha que agradecê-lo por aquilo, de verdade.
— Quer ir para casa? — A pergunta fez ela apenas sacudir a cabeça levemente.
Não estava muito animada para ir. Se ficasse sozinha hoje, provavelmente choraria.
Mentes vazias traziam os piores pensamentos.
— Quer tal irmos no Lago Dos Amantes? — ele sugeriu, o que levou sua atenção para ele.
— Está me chamando para um encontro por acaso, Hawkings?
— Eu não levaria você lá se fosse um encontro, pompons. — Bruce tombou a cabeça para o lado. — Só estou sugerindo. Podemos sentar no píer e comer sorvete.
— Você vai pagar? — ela indagou.
— Se você for...
— Eu topo, então. — Ela entregou as chaves de seu carro para ele antes de dar um passo adiante. — Você dirige.
Amber entrou no lado do passageiro enquanto pegava a caixa na mão. Ela olhou o objeto e então o colocou no banco de trás, longe de seus olhos e de seus pensamentos. Não pensaria naquilo agora, pensaria mais tarde quando estivesse sozinha.
— Você é uma interesseira, pompons — disse à medida que sentava no banco do motorista.
— É sorvete de graça, Hawkings. Isso não me faz interesseira, me faz esperta.
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Alvo à Distância
RomanceO que você faria se seus colegas decidissem abandoná-la no meio de uma estrada com um dos caras mais populares de sua universidade? Amber Owens sempre manteve um lema constante em sua vida desde que se tornou a capitã das lideres de torcidas: Perten...