O que você faria se seus colegas decidissem abandoná-la no meio de uma estrada com um dos caras mais populares de sua universidade?
Amber Owens sempre manteve um lema constante em sua vida desde que se tornou a capitã das lideres de torcidas: Perten...
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Amber acordou, a visão frustrantemente embaçada por causa dos olhos por muito tempo fechados. Agora um óculos seria necessário. Sua mente ficou por um momento tentando processar a situação, ainda estava sonolenta. Teve um sonho maravilhoso, um em que todos sumiram – principalmente o TOP 3 – após ter pulado quatro vezes e dado uma pirueta exatamente como Jolie sugeriu no dia anterior.
Dentro de um sonho realmente tudo funcionava. E ela nunca tinha sido tão feliz.
Amber se remexeu, sentindo com o ato que estava encostada no ombro de alguém e que esse mesmo alguém mantinha a cabeça encostada na dela.
Amber franziu o cenho automaticamente. Não se lembrava de ter sentado com alguém antes de dormir. Seu olhar desceu para o braço tatuado que estava despejado em sua perna esquerda.
Porcaria.
Sabendo de quem se tratava, ela se afastou sobressaltada, grunhindo quando sua cabeça bateu com força no queixo dele.
— Mais que… — Ele rosnou, levando a mão até o local atingido.
A garota ignorou a reclamação e olhou ao redor. O ônibus estava completamente deserto. Sem uma alma maldita do time e das líderes de torcida.
— Onde está todo mundo? — ela indagou, se levantando.
— Você não poderia ao menos pedir desculpas por ter me dado uma cabeçada, pompons?
Amber o encarou seriamente e irritada. Desde quando ela tinha lhe dado o direito de colocar um apelido nela?
— Não fui eu que usei a cabeça dos outros como travesseiro. — Ela usou o ombro, mas não tinha o porquê comentar aquilo. — Mais que caramba, Hawkings. — Tocou o vidro da janela e observou o milharal que ocupava um dos lados da estrada. — Onde. Está. Todo. Mundo?
— Como eu vou saber? — Ele revirou os olhos e começou a fuçar nos bolsos da blusa e da calça, procurando, provavelmente, o seu celular.
Ele praguejou baixo quando não o encontrou.
— Aqueles caras… — Bruce se folgou no banco, respirando fundo, encostando a cabeça no assento. — Eu acho que nos deixaram para trás, pompons.
A garota o encarou incrédula. Como ele poderia agir tão tranquilamente?
Irritada, ela abriu espaço a força para sair do banco e ir para o corredor.
— Sua educação é sempre lançada no lixo quando você fica brava? — ele bufou, também irritado.
Amber caminhou para a frente do ônibus, olhando a quantidade de botões. Ela tinha deixado seu celular dentro da sua mala, para evitar de ser "roubada" pelos garotos. Depois da noite anterior, ela tinha pegado trauma. Não que tivesse adiantado muita coisa, eles provavelmente roubaram sua mala.
