S/n Jinping, uma jovem com o poder de manipular energia, chega a Gotham City. Em meio a confrontos com criminosos, ela cruza caminhos com a enigmática Harley Quinn. O que começa como uma rivalidade se transforma em uma parceria improvável quando ela...
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Ficar deitada nos braços de S/n era reconfortante. A sensação de sua presença e o ritmo constante de sua respiração me acalmavam. No entanto, à medida que o sono me envolvia, as lembranças das minhas ações na frente de S/n começaram a me assombrar.
Não conseguia acreditar que tinha agido daquela forma infantil e impulsiva. Luca era apenas um amigo da S/n, e eu sabia disso. No entanto, a mistura de ciúmes, insegurança e o álcool que havia consumido me levaram a perder o controle. Eu estava envergonhada por ter feito um escândalo na frente de Luca, que acabara de se reencontrar com a S/n após anos de desaparecimento.
Respirei fundo, tentando reunir coragem para falar com S/n sobre o que havia acontecido. Não queria que aquela noite terminasse em brigas ou mal-entendidos. Eu amava S/n mais do que tudo, e não queria estragar nossa relação por causa dos meus próprios demônios internos.
Depois de algum tempo, finalmente encontrei a coragem para quebrar o silêncio. Levantei-me com cuidado para não acordar S/n e saí silenciosamente do quarto. Fui até a sala, onde a luz fraca da lua entrava pela janela, iluminando o ambiente de forma suave.
Sentada no sofá, comecei a refletir sobre o que havia acontecido. Minhas ações eram completamente injustificáveis, e eu sabia disso. Mas havia algo mais, algo que estava me corroendo por dentro. Eu precisava falar com S/n e ser honesta sobre meus sentimentos.
Foi então que minha mente voltou-se para a Mulher-Gato. Ela era uma figura misteriosa e sedutora que frequentemente se envolvia em jogos perigosos com o Batman. Eu sabia que S/n e a Mulher-Gato haviam se cruzado algumas vezes no passado, e isso sempre me deixava um pouco insegura.
A Mulher-Gato tinha o dom de mexer com a mente das pessoas, de fazê-las questionar suas próprias ações e desejos. E agora eu me perguntava se aquilo não tinha sido o que aconteceu comigo naquela noite. Será que a Mulher-Gato tinha colocado ideias loucas na minha cabeça, fazendo-me acreditar que Luca era uma ameaça à nossa relação?
Levei a mão ao rosto e suspirei. Era uma teoria absurda, mas era a única explicação que fazia algum sentido para mim. Eu não era uma pessoa impulsiva ou ciumenta por natureza. Aquela não era a Harley Quinn que eu queria ser.
Decidi que era hora de confrontar meus próprios demônios e, se necessário, conversar com S/n sobre minhas suspeitas em relação à Mulher-Gato. Eu não podia deixar que uma vilã manipuladora arruinasse o que tínhamos construído.
Voltei para o quarto com passos silenciosos, encontrando S/n ainda dormindo serenamente. Eu me deitei ao seu lado, desejando que a noite trouxesse clareza e respostas para minhas dúvidas. Só então percebi que o caminho para uma reconciliação com S/n começava com uma confissão sincera sobre minha própria culpa e insegurança.
