Acerto

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Mellysa

Depois de todo aue que rolou agora pouco adentramos a casa da minha amiga sem falar um "A" tirando mateo que não ficava quieto um segundo..

Sinceramente, eu me sujeito a cada coisa né.. ontem ele nem falava comigo e hoje tá a trouxa aqui o ajudando.

Deixo eles na sala e vou pra cozinha fazer a saborosa pizza.

{...}

Assim que eu coloco a massa no forno, vejo que hector estava ao meu lado, assim me fazendo da um pulo de susto.

- Que foi? - pergunto cruzando os braços

- Nada não.. só.. valeu por mais cedo - ele diz sem jeito coçando a nuca e olhando pro chão.

- Você só arruma problema hein - falo indo lavar as mãos.

- Muito pelo contrário, aquele louco que achou que eu era um marginal que vendia drogas - ele fala revirando os olhos e eu rio do seu jeito.

- E ainda achou que a gente namorava.. - ele termina essa parte um pouco baixo mas eu consigo ouvir e paro de rir na hora.

- Existe louco pra tudo né.. - falo tirando o avental

- É.. - ele diz

- Mell, hec vem brincar comigo - mateo entra na cozinha correndo e puxando nós dois.

- Não dá cara, eu só vim deixar a blusa do lamine aqui, agora eu tenho que ir.. - o mais velho diz deixando o pequeno triste.

- Não, daqui a pouco você vai.. fica mais um pouco, pede pra ele ficar mel - mateo me pede e hector me olha com aquele sorrisinho.

Ele iria adorar isso..

- É hector, porque você não fica? - pergunto com sarcasmo

- Como é? - esse otário se faz e com toda a paciência eu respiro fundo e continuo.

- Por que você não fica? - falo revirando os olhos.

- Ahh então já que insistem.. - o mais velho diz e mateo começa a pular.

{...}

Já havíamos jantado e o tanto de elogio que eu recebi até cogitei em abrir uma pizzaria.

Depois da janta hector me "ajudou" a dá uma arrumada na cozinha, ou pelo menos tentou né mas enfim.

Agora era onze horas e mateo estava no seu décimo sono, thami disse que já estava a caminho e eu respondo dizendo que a aguardo.

- Bom, acho que eu vou indo.. obrigado pela saborosa pizza - hector diz chamando minha atenção.

Só estava eu e ele na sala, sentados um ao lado do outro e um filme infantil que passava na tv.

- Tudo bem, e aquilo não foi nada.. nada perto do que você me causou hoje. - termino de falar e vejo o sorriso do moreno sumir, a real era que eu amava irritar ele.

- Olha não começa tá que se tu não tivesse me trancado pra fora, nada disso aconteceria. - ele diz revirando os olhos.

- E você não sabia esperar né, ou então deixar o negócio com o porteiro, segurança ou sei lá o que. - respondo vendo ele respirar fundo enquanto eu rio com a sua reação.

Porém só foi ele abrir a boca que meu sorriso cessou também.

- Pensei que estivesse brava comigo.. - ele diz me encarando.

- E por que eu estaria? - pergunto encarando de volta.

- Por nada.. só pensei que depois do acontecido você.. não quisesse mais me ver - ele continua dando breves pausas.

- Você me magoou hector, não vou negar, mas não posso simplesmente virar a cara porque eu tenho maturidade, diferente de você. - respondo desviando o olhar.

- Você me acha imaturo por eu simplesmente me preocupar com você? Tá legal, então quando for assim eu me aproveito seja como for. - o tatuado diz dando de ombros.

- Ai não é possível que você seja infantil a esse nível né garoto? O que eu tô querendo dizer é que você nem se quer pensou em se explicar depois, sempre agil como um babaca sem compromisso que só queria ficar comigo, e aí vem com o papinho de "eu me preocupo com você" e aí se fasta do nada??? - Falo tudo o que tinha pra falar.

- É complicado mellysa, você não entenderia. - ele dizia passando as mãos em seu rosto.

- Claro, você nunca me explicou. - respondo sarcástica.

- Eu já cometi muitos erros, e não tem muito tempo que a gente se conhece.. eu como jogador sou ótimo e fácil de entender, mas fora do campo vai muito mais além de uma conversa e um abraço solidário. - ele fala cabisbaixo.

- Tudo bem hector, não posso te forçar a nada, mas saiba que por mais que a gente não se conheça á muito tempo, eu estou aberta para novas amizades, e eu gosto de ajudar meus amigos. - digo abaixando a guarda.. forçar não iria levar a lugar nenhum.

- Acho que você não vai querer ter eu como amigo, eu não tenho limites. - ele diz todo marrento.

- Não se preocupa que eu estabeleço - respondo dando tapinhas em seu ombro qnuanto ele ri da minha atitude.

- Hum, então.. já te disse que você tá linda hoje? - ele pergunta me olhando com aquele sorriso cafajeste.

- Não começa hector.. - digo revirando os olhos

- Ah não começa? Achei que ia me colocar na linha, mas parece que não aguenta nem um elogio. - o garoto fala debochando, então me encosto no sofá junto dele e mando o dedo do meio.

- Da um tempo, já basta o mateo - ia dizendo porém meu celular toca e eu pego pra ver.

Mas parece que hector foi mais rápido, em um estalar de dedos o celular havia sumido da minha mão e estava nas mãos dele.

- Me devolve! - Ordeno.

- Calma vida, deixa eu ver aqui - como eu já tinha desbloqueado o celular ele só entrou no insta e me olhou surpreso com o tanto de dm que eu recebia.

- Me da essa merda - pulo em cima dele e ele ri esticando o braço, quando eu percebo eu já estava em seu colo.

- Eu não vou pedir outra vez, o que que tu quer curiar aí hein? - pergunto de braços cruzados cara a cara com o tatuado.

- Tá com o insta cheio em.. acho que vou responder algumas mensagens pra te ajudar. - ele diz rindo.

- Você não se atreveria. - dito isso esse desgraçado faz exatamente o que ele falou.

Tento impedir mas ele levanta mandando um áudio pra não sei quem, então pulo em suas costas e ele caí no sofá, quando consigo pegar meu celular vejo que a pessoa já visualizou.

- Ahh não hector, você me paga - dou um forte tapa no braço do garoto que solta um gemido de dor e alisa o local atingido, porém logo se recompõe.

- Tudo isso por causa de um encontro merreca? - Ele pergunta debochado.

- Ele ia me levar pra praia.. e ia pagar o açaí. Agora você é que vai fazer isso. - digo

- Tá, tá tanto faz - responde revirando os olhos.

- Eu não tô brincando hector, olha só, o cara tá me xingando por sua culpa - digo mostrando os xingamentos pro tatuado.

- Daqui que eu respondo ele - ele pega meu celular e digita algumas coisas mas antes que eu consiga ler ele bloqueia.

- Pronto, agora esse cara nunca mais vai te encher. - ele diz me entregando o celular.

- Obriga - respondo sendo sarcástica.

Percebo que eu estava "encima" dele, então quando eu ia sair ele me segura pra que eu não me comova.

- O que está fazend- - antes de eu terminar a pergunta ele faz sinal de silêncio.

Então ficamos ali nos olhando e ele sempre sorrindo, como ele consegue?

E é quando estamos mais próximos que nunca, acontece..














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Continua..

Amar como eu amei o meu primeiro amor ~ hector fort Onde histórias criam vida. Descubra agora