35- Esquece, não é nada

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Guk Saemi's point of view

Eram mais ou menos sete da manhã, eu estava comendo um ramyeon para meu café da manhã enquanto minha mãe tomava pelo menos a quarta xícara de café quando alguém bateu na porta. Minha mãe se levantou e abriu a porta antes que ela abrisse um largo sorriso.

—Olá Minho.— Ela disse.

—Bom dia, tia.— Minho respondeu. —Eu vim porque quero caminhar com a Saemi até a escola.

Voltei minha atenção á porta, Minho estava lá, prontinho para ir para a escola. Ele estava olhando diretamente para mim com um sorriso no rosto.

—É muito gentil da sua parte ir com a Sae, ela já vem.— Mamãe olhou para mim como se dissesse para eu ir logo.

Acenei com a cabeça antes de deixar meu ramyeon de lado e ir até o banheiro para escovar os dentes, coisa que fiz mais rápido que o normal. Peguei a minha mochila e fui até Minho, que agora estava sentado no sofá da minha sala de estar, ele se levantou imediatamente assim que me viu enquanto ainda mantinha um sorriso.

—Vamos, se não a gente se atrasa.— O Lee disse enquanto caminhava até mim.

—Uh-huh, vamos.— Acenei com a cabeça e nós dois fomos até a porta.

—Tchau senhora Guk.

—Tchau mãe.

Nós saímos da minha casa e eu fechei a porta antes que nós dois começássemos a andar pelo corredor. Em pouco tempo, nós entramos no elevador em silêncio, então decidi quebrar esse silêncio.

—Por que está fazendo questão de ir comigo? Você nunca faz isso.— Eu disse enquanto olhava para ele.

—Eu prometi naquele dia do cinema que ia te proteger.— Ele respondeu com as mãos no bolso. —Eu realmente me importo com você, então eu não posso deixar de fazer isso.

—Por que se importa tanto comigo?

Minho fez uma pausa, como se estivesse pensando, ele olhava diretamente para meus olhos antes de sorrir.

—Bem, eu...— Ele fez uma pequena pausa, parecendo relutante. —Eu cresci com você, então acho que isso faz sentido.

—Você cresceu me odiando.— Corrigi.

—Eu nunca disse que te odiava, era você quem me odiava.

—Então por que falava que eu era feia e me irritava?— Arqueei uma das sobrancelhas.

—Era divertido como você reagia.— Ele deu uma risadinha curta enquanto a porta do elevador se abria.

—Você é algum tipo de sociopata?—Eu cruzei os braços enquanto nós dois saíamos do elevador.

—Tá vendo? É sempre engraçado como você reage.

Ficamos em silêncio por um tempo, antes que uma dúvida dentro de mim ficasse grande o suficiente para que eu quebrasse aquele silêncio.

—É só porque você cresceu comigo? Não tem mais algum motivo pra você se importar tanto comigo?— Olhei para ele genuinamente curiosa.

—Ah... Eu...— O Lee pareceu hesitante enquanto enfiava as duas mãos dentro dos bolsos. —É que...— Ele respirou fundo. —Esquece, é só por isso mesmo.

The Jerk Next DoorOnde histórias criam vida. Descubra agora