▍O mundo espiritual é infesto de contra versas. Parecido com um divertido jogo de damas em que tudo depende do movimento certo e do seu inimigo.
Kurosaki Ichigo sabia pouco desse mundo, do cotidiano dos ceifeiros e seus propósitos. Mas ao salvar sua...
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CAPITULO ONZE — A SENSAÇÃO DE CONFORTO "checkers."
Mayura observava a janela da sala de Inoue com um semblante sério e fechado. Ela tinha um mau pressentimento que estava a corroendo por dentro para descobrir oque seria. No entanto, já havia amanhecido, seria ridículo um ataque pelo dia, onde podiam ter mais visão e quando a cidade estava mais movimentada.
Ainda assim, ela se sentia insegura. Batia seu pé repetidas vezes contra o chão, impaciente.
— Tudo bem? — Inoue pergunta. A ruiva estava arrumada para o primeiro dia de aula da semana, seus cabelos no tom laranja estavam perfeitamente penteados e arrumados prendendo a franja com uma presilha, mas ela tinha uma semblante preocupado.
— Estou com um mau pressentimento, vai para o colégio? — Mayu diz, se virando para a garota e tirando pela primeira vez o olhar da janela desde que amanheceu.
— Sim, eu vou. — Ela diz, com seu típico sorriso simpático, mas sua expressão preocupada retorna. — Você diz estar com um mau pressentimento, estou preocupada, não dormiu a noite toda.
Mayura voltou seu olhar para a janela enquanto Inoue se aproximou mais, esperando ela dizer oque a incomodava.
— Meu irmão sempre disse que eu sinto as coisas, sempre sinto um incômodo antes de acontecer algo, mesmo que semanas antes. — Ela explica. Ela tinha sentido a mesma sensação antes da morte brutal de Louis, se ela soubesse que tinha essa habilidade, teria evitado aquilo. — Estou com um péssimo pressentimento desde ontem, não consigo relaxar com isso.
Claro que não conseguiria. Última vez que ignorou, a pessoa que amava morreu em sua frente. Ela não deixaria isso se repetir.
— Sei que está preocupada, mas vai ser pior se não descansar. Se algo realmente acontecer, não estará forte para combater. — Orihime diz, pousando as mãos no ombro da platinada.
— Eu sei disso. — Mayura estava preocupada, não queria ignorar oque a fez perder alguém que amava, sua cabeça doía apenas de lembrar, ela precisava de um tempo. — Eu vou dar uma volta, para ter certeza.
— Mayura.. — Orihime iria a impedir, preocupada, mas foi interrompida.
— Eu estou bem, Inoue. — Mayura diz com um sorriso tranquilizador. — Será rápido, quando voltar já estarei aqui.
Inoue solta seus ombros, assentindo. Mayura caminha até a saída da casa, saindo em seguida. As ruas não estavam tão movimentadas, ao menos dentro do bairro não estava. Ela caminhava pela vizinhança, se permitindo respirar e esquecer a dor de cabeça que sentia.