𝐂𝐇𝐄𝐂𝐊𝐄𝐑𝐒, kurosaki ichigo

XV

𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄 — rastro
( checkers )

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O dia estava raiando, o céu estava limpo em um tom amarelado juntamente de uma laranja vibrante, indicando o quase por do sol que se aproximava cada vez mais. Pequenas crianças se divertiam em praças próximas em meio suas risadas satisfatórias.

Mayura para de caminhar por um momento, observando a alegria e satisfação no rosto delicado e inocente das crianças.

Ela as invejava. Aquelas crianças não tinham obrigações evidentes e muito menos responsabilidades que impediam elas de se divertir.

— Mayu. — A voz delicada de Inoue a tira de seus pensamentos invejosos.

A grisalha olha para a ruiva que estava um pouco mais em frente, esperando ela juntamente de Chad e Ichigo. Ela dá uma ultima olhada nas crianças antes de voltar a caminhar com eles, que seguiam seu ritmo de caminhada.

— Está tudo bem? — Inoue pergunta, permitindo os dois garotos caminharem mais em frente enquanto ela acompanha o ritmo de Mayura.

— Está sim, porque você sempre me pergunta isso? — Mayura se sentia levemente incomodada, sempre perguntavam se ela estava bem por ser distraída, era estranho.

— Não me entenda mal. — Orihime se defende, com um sorriso nervoso. Ela olha em direção de Ichigo, podendo observar as costas dele. — Vocês dois estão mais distantes desde ontem.

— Estamos? — Mayura questiona, ela não tinha percebido a distância entre os dois.

Mas era um fato, eles estavam se falando menos. Não por estarem brigados ou envergonhados, mas por estarem ocupados com os próprios pensamentos e problemas.

As costas de Ichigo eram mais largas, ele era um pouco mais alto do que ela e mais musculoso, ela se sentia uma simples
lebre próximo de um lobo quando observava as costas dele. Ela se sentia pequena.

Inoue percebe o olhar perdido de Mayura, se sentindo um pouco preocupada.

— Você atualmente está sempre com esse olhar sério. — A ruiva analisa, tirando a grisalha mais uma vez de seus próprios pensamentos intrusos. Orihime sorriu alegremente, animada com a própria ideia que teria acabado de ter. Ela interrompe a passagem de Mayura, a obrigando a parar de caminhar. — Você deveria ir para a escola amanhã com a gente, você fica muito solitária naquela casa escura.

— Eu gosto de ficar lá. — Mayura diz, não rejeitando a ideia mas confusa com oque poderia fazer.

Ela podia se despreocupar ao menos um pouco de tudo, como aquelas crianças faziam minutos atrás?

— Eu não acho uma boa ideia, preciso ficar alert... — Antes que ela pudesse terminar sua rejeição da ideia, Orihime a interrompeu com um ar confiante.