Concordei com a cabeça, ela passou por mim parando ao meu lado, olhei nos olhos dela, estávamos claramente nos segurando. Se a história contada pela mulher fosse verdade, eu iria até o fim para voltar à realidade em que era casada com ela.
Eu não me lembrava de como era tocá-la sem vergonha, sem limites. Não sei como era, mas posso imaginar que deve ser difícil controlar depois de um certo ponto. Conseguiria me controlar sem machucá-la? Talvez em outra realidade, mas nessa, eu não sabia. Duvidava. Mas eu queria tentar.
_ Vamos?
Ela falou bem próxima de mim, foi minha vez de piscar e afastar meus pensamentos. Concordei com a cabeça, seguimos para a sala. Senti seu corpo se virar para o meu, suas mãos indo para minha nuca e sua boca na minha.
_ Mais um beijo.
Ela sussurrou em minha boca, eu apenas retribuí, puxando-a para perto de mim. O beijo tinha tanta urgência que ambas gememos. Rao, ela iria me enlouquecer com esses beijos, nossas bocas unidas buscando ar:
_ Zorel... eu quero você.
Não era capaz de resistir a isso. O que ela esperava, me dizendo algo assim? Rosnei, tirei seu coldre e colete jogando-o de lado. Ela me olhava com tanto desejo quanto a olhava.
_ E eu quero você. Muito.
Puxei-a pela camisa, unindo nossos corpos, minhas mãos deslizando por sua pele enquanto a beijava com toda a intensidade que sentia. Nossos corações batiam forte no peito, quase em sincronia.
_ Por favor...
Rao, o que ela queria de mim?
_ O que você quer, me fala.
Ela não parou de me beijar, segurando a gola da minha camisa e impulsionando seu corpo contra o meu.
_ Me faz sua.
Engoli em seco, gemi e puxei-a para minha cintura, voltando a beijá-la. Seus olhos estavam fixos nos meus, pedindo algo que era demais para o meu autocontrole. Deitei-a no sofá e me encaixei entre suas pernas, quando pressionei seu íntimo contra o meu membro duro, rosnei ainda mais, ela se mexeu, prendendo-me com as pernas e me puxando para baixo.
Minhas mãos subiram por suas coxas, meus lábios explorando seu pescoço. Senti o desejo tomar conta de mim, não estava mais pensando em não deixar marcas. Meu corpo se entregava à vontade de tê-la completamente, os gemidos que saíam de nossas bocas eram como música para os meus ouvidos.
Suas mãos pareciam ter pressa, ela desceu rapidamente abrindo minha calça eu segurei:
_ Não
Mesmo sabendo o que queria e acreditava que ela realmente não tinha nojo de mim, mas eu tinha de mim mesma, ela mordeu meus lábios inferiores puxando entre os dentes, tinha parado de tentar abrir, mas senti sua mão deslizar por cima da minha calça e apertar, seus olhos tão intensos conectados nós meus:
_ Como pretende fazer? _ Falava enquanto me deixava mais louca, focando para acompanhar suas palavras pois sua mão apertava e esfregava, me deixando mais fora de mim e dolorida_ Não pretende usa-lo? Não vou poder tocar, mas você sim?
Segurei sua mão firme tirando de mim, não conseguia pensar daquela forma, tomei sua boca:
_ Sim, vou te dar tudo que quiser, mas sem tocar em mim.
Senti ela sorrir em meus lábios, desci as mãos no meio de suas pernas, ela arqueou quando estava na altura do umbigo, eu a queria cada vez mais, a cada segundo, desci mais, fui parada, ela me segurou e eu a olhei:
_ Não vai encostar em mim se eu não posso.
Ela me empurrou, eu não estava acreditando naquilo, a beijei ela gemeu em minha boca, não queria parar, precisava sentir como seria ter ela em meus braços, em beijos e apertos ela me virou, caímos no chão comigo por baixo, nem se quer paramos, ela continuou a me beijar sentada em cima do meu membro e movimentando, Rao, eu estava queimando.
Segurei sua bunda apertando e ela gemeu alto ainda em meus lábios, ouvi respirar fundo e se levantou rapidamente arrumando os cabelos, me sentei querendo entender o que tinha acontecido, ela pegava as coisas para vestir de novo em quanto buscava ar:
_ Não sou como as mulheres que você come Zorel, comigo tudo é reciproco, retribuo tudo que me dá, que seja para bem ou para o mal, se não posso tocar em você como quero, não vai tocar em mim.
_ Lena eu... por favor... não quero que estrague vendo isso.
Ela sorriu de lado, ainda tentando prender o colete novamente:
_ Você que estragou quando me limitou, se me quer vai ter que me deixar toca-la, não vou forçar, a escolha é sua, mas é o único jeito de conseguir o que você quer.
Ela bufou desistindo e abaixou na minha frente olhando para meus lábios:
_ Eu ver você não vai me fazer querer menos, pelo contrario, preciso que se entregue como quero me entregar para você, só vai perder esse modo de pensar quando deixar que eu te mostre o quanto você é perfeita e quanto quero sentir cada parte sua_ Engoli em seco_ Não tenho nojo de você, mas você tem de se própria, quando superar isso ou quiser minha ajuda para superar, vou estar aqui para te mostrar o quanto eu desejo você.
Engoli em seco novamente, fui beija-la, mas ela resumiu a um selinho:
_ Melhor assim, estamos na casa do seu amigo, agora vamos.
Ela se levantou novamente, eu nem sabia o que fazer. Meu corpo doía, mas eu precisava de um tempo para que meu amigo entendesse que chegou ao fim e que não continuaríamos:
_ Me dê um minuto.
Ela concordou com a cabeça. Rapidamente a ajudei a prender os acessórios novamente ao seu corpo, pois ficar perto dela estava me perturbando, olhando para cima, tentando não focar no que havia acabado de acontecer, a vi mordendo os lábios:
_ Você não ajuda.
_Ajudaria se você deixasse_ Sorri e neguei com a cabeça. Sabia que não conseguiria ficar sozinha com ela:
_ Vamos.
Ela engoliu em seco e apontou:
_ Não vai desse jeito?
Lhe dei um selinho, que quase se transformou em um beijo, mas me afastei:
_ Sim, não vou conseguir me controlar se você continuar me olhando assim.
Ela sorriu, mas logo em seguida franziu a testa:
_ Se é minha esposa Zorel, não gosto da ideia de todos olhando o que tem aí.
Sorri, isso era ciúmes?:
_ Ciúmes?
Ela revirou os olhos:
_ Não, só não gosto da ideia. Controle-se.
A peguei no colo, ela sorriu:
_ Vamos voar. Se você se comportar até lá, já vai ter abaixado, ajuda se falarmos de outra coisa.
Seguimos voando, meus olhos não saíram de sua boca:
_ Olhe para frente, você vai bater em algum pássaro, não esqueça que tenho medo de voar.
A beijei:
_ Nunca te deixaria cair.
Ela suspirou nos meus lábios, segurou meu queixo me obrigando a olhar para onde estávamos indo:
_ Zorel, olhe para frente.
Sorri e a coloquei no chão, decidimos descer a poucos metros do DOE, seria estranho entrar com ela nos braços, precisava mandar mensagens para Winn avisando que tínhamos chegado, mas não resistir e a beijei novamente enquanto ela sorria nos meus lábios:
_ Você é que não está se comportando.
Oi, espero que estejam gostando!!! 😅😁.
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Ameaça a união ( Supercorp ou Karlena)🔞
FanfictionJusto quando Kara e Lena acreditavam que estavam imunes a abalos, que nada poderia perturbar sua felicidade, algo terrível irrompe em suas vidas. "Ameaça a união" é uma montanha-russa emocional. Será que Kara e Lena poderão superar ou estarão conden...