Capítulo 3

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1012 palavras

Indo até a localização passada por Maki, Sukuna percebeu que era uma casa no meio de uma floresta, a casa era velha e as paredes e portas eram feitas de madeira, as luzes ainda estavam acessas, mas algo mais interessante ainda chamavam atenção do alfa dominante era o cheiro cada vez que chegava mais e mais perto sentia um cheiro doce e sua boca salivava, era um cheiro doce mais não enjoativo era perfeito, bateu na porta e escutou a voz de um garoto provavelmente entre seus 15/16 anos.

- Olá, estou aqui para falar com Jin Itadori, ele está? -Sukuna

- Ele não está terá que voltar outro dia... -Itadori

- Certo...mas eu não posso, eu vim pegar o que ele deve! -Sukuna

Merda queria abrir logo aquela droga de porta, estava suando frio e com pressa, sabia que alguém por perto estava no cio, mais não sabia quem, seu pau estava ereto e salivava muito até mesmo seus dentes caninos cresciam.

-Vovô se acalma eu posso ahn pagar... só descanse eu vou abrir a porta... -Itadori estava com medo mesmo assim foi até a porta e a abriu com cuidado dando de cara com o mesmo homem tatuado que havia atendido na conveniência.

Que merda era aquela o garoto da loja, ele não pode ser...ele é o ômega que me incomoda tanto, Sukuna avançou em Itadori que gemeu enquanto precionado na porta.

- PARE!SOLTE O MEU NETO! PARE -Wasuke gritava enquanto tentava se levantar.

- Ahn... vovô volte...pra cama não se esforce muito...ack! -Sentiu uma dor na nuca quando derrepente foi mordido pelo tatuado.

O sangue do pescoço de Itadori escorria enquanto o alfa o soltava e olhava pra ele assustado, tentando acalmar o garoto que começou a chorar, Sukuna se levantou e começou a correr em direção a algum banheiro foi até lá e pegou um pano que estancou a ferida do mais novo, ele estava tremendo e ainda ansioso e não parava de gritar, soluçar e chorar quando com seus feromônios Sukuna soltou eles para desmaiar o garoto.

O QUE VOCÊ FEZ SEU DESGRAÇADO! -Wasuke gritava e cada vez mais tossia

- Calado E-eu vou consertar isso... é eu vou! -Sukuna tirou o telefone do bolso e ligou para um doutor que era seu amigo Kento nanami.

- Nanami preciso de um favor...sim é claro que eu vou pagar! Mande uma ambulância imediatamente para XXXXXXX ótimo eu estarei esperando não demore...
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- ahn...ele não vai melhorar tão cedo você marcou o garoto... -Nanami

- Não tem como desmarcar!? -Sukuna

- Claro que não! Aprendemos isso na escola, os exames dele logo saíram mais provavelmente já sabe o resultado ele é um ômega recessivo... - Nanami

- E o avô dele? -Sukuna disse enquanto pegava na pequena mão do garoto deitado.

- Ele gritou tanto que teve de ficar de repouso, sua garganta está toda machucada, não sei nem como sobrevivia os remédios que ele tomava eram a base de água, e ele tem câncer provavelmente terá que fazer quimioterapia -Nanami

- Eu pago...sabe eu pago todo o tratam-

Derrepente Nanami o interrompeu.

- Está fazendo isso pra aliviar o que fez não é Sukuna? Sabe o garoto não vai ter mais uma vida normal...nem se quisesse, os remédios inibidores não vão adiantar, sem seus feromônios provavelmente ele vai morrer, e bom... não sei como ele vai sobreviver...torça pra que ele seja ômega e não ômega recessivo, talvez assim ele não vai precisar de seus feromônios.

*Toc toc*

- Doutor Nanami, aqui está os resultados dos exames de Itadori -Enfermeira

- Então o que ele é? -Sukuna

- Arhg...ômega recessivo -Nanami entregou o papel nas mãos de Sukuna enquanto fechava a porta e saía da sala.
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Itadori abriu os olhos devagar quando viu uma sala toda branca e uma enfermeira sentada ao lado da cama.

- Cadê o meu avô -ele disse com uma voz baixa, rouca e trêmula.

- Ah que bom você acordou, ele está aqui do lado -Ela se levantou e abriu a outra parte da cortina mostrando o avô deitado.

- Dói...água... -Sim senhor eu já vou buscar uma água, já volto.

Não sabia explicar a sensação, era uma dor forte de cabeça e na nuca, se lembrava perfeitamente do que aconteceu, foi quando viu a porta se abrir era ele o tatuado.

- SAÍ DAQUI OU EU VOU CHAMAR A EN-

- Pode chamar quem quiser garoto...Arhg eu e você temos um vínculo agora, você vai morar comigo, eu vou pagar o tratamento do seu avô e nem pense em discutir comigo, o médico disse que sem meus feromônios você irá morrer. -Sukuna dizia enquanto se sentava ao lado do garoto.

- EU PREFIRO MORRER! - Itadori tirou todos os fios do corpo enquanto se levantava cambaleando, assim ia cair quando Sukuna o ajudou.

- E quem vai cuidar do seu avô? - Disse pegando o garoto pela cintura e colocando-o sentado novamente na cama.

- E como eu vou trabalhar? -Itadori

- Não vai, vai morar comigo de graça não precisa mais trabalhar... toma -Sukuna entregou um cartão preto com dourado nas mãos de Itadori.

- Oque é isso? -Itadori

- É um cartão sem limites, pode comprar o que quiser, eu já mandei tirarem um quarto para você e seu avô, ele também vai morar lá, os remédios e consultas eu vou pagar só tenho uma regra. -Sukuna

- Qual é? -Itadori

- Não se meta com a minha vida privada, com quem eu durmo ou que horas eu chego, você está lá apenas pra usar os meus feromônios nada além disso escutou bem?

- Sim... -Itadori

Nanami chegou e passou alguns remédios para Itadori e seu avô, alguns dias depois seu avô acordou, seu avô ainda não conseguia falar, mais os remédios estavam fazendo-o melhorar mesmo que pouco, mais depois daquele dia Itadori não conseguia nem ao menos sorrir.

- Alô? Pois não -Itadori

- Eu estou passando no hospital pra buscar você e seu avô e mostrar a casa de uma vez, se arrume -Sukuna

Sukuna ajudou Itadori que ainda estava muito fraco a colocar seu avô no carro e assim seguiram viagem pra sua nova casa.






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