capítulo 22

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1033 palavras

O pai de Sukuna olhava com uma cara de raiva para o próprio filho enquanto não dava a sua bênção para ele sair da Yakuza, mesmo assim perdeu para a maioria, Sukuna se levantou e quando ia saindo da sala seu pai jogou a garrafa de Sake nele, cortando a cabeça do maior, Sukuna num ato de raiva depois de aguentar tudo ele  pulou encima de Ryosuke jogando- o no chão onde espancava ele sem parar, os outros tentavam o segurar mais a tentativa era falha, afinal de contas ele era um dos mais fortes, Ryosuke conseguiu segurar um dos braços de Sukuna e o empurrou pra parede, ele pegou um dos cacos de vidro e tentou cortar o pescoço do filho, Uraume segurou seu braço o colocando pra fora do estabelecimento enquanto os outros seguravam a Sukuna.

- EU VOU MATAR VOCÊ SEU DESGRAÇADO, ME SOLTEM! -Uraume deu um tapa na cara de Sukuna.

- Ei! Pense no seu filho...depois de tudo que fez, finalmente está livre, só vai embora Sukuna...todos já deram a bênção pra você... só vai ok? A gente cuida do idiota do Ryosuke...-Uraume dizia ajudando Sukuna a se levantar.

Sukuna caminhou até seu carro pensando em tudo o que o pai fez até hoje, Maki o ligou parabenizando pela gravidez de seu ômega, o que deixava o mais velho um pouco mais feliz, Sukuna comprou alguns salgados e sucos para Itadori, também passou em uma loja e comprou para ele o anel de noivado, então resolveu entregar a ele.
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Cheguei em casa e já estava tudo escuro então decidi dar uma surpresa para Itadori, comprei o anel de noivado e algumas rosas, as principais eu joguei no chão e fiz como um tapete, as outras deixei na mesa, bati em sua porta e ele se levantou mais rápido que o esperado.

- O que é? -Ele disse enquanto limpava os olhos, acho que a gravidez mudou ele, estava sempre dormindo haha.

- Aqui cubra os olhos...eu tenho uma surpresa. -Disse dando uma venda para ele.

Desci com ele até às escadas e tirei sua venda, me ajoelhando coloquei o anel em seu dedo, e ele deu um sorrisinho engraçado, ele logo recuperou seu rosto sério e agradeceu me dando um abraço.

- Eu vou me deitar Sukuna, obrigada...-Ele soltou suas mãos das minhas e começou a subir as escadas.

- O-oque eu preciso pra receber seu perdão...-Eu dizia em um tom sério enquanto o seguia.

- Nada Sukuna, eu já disse estou cansado, aceitei seu noivado e suas condições, o que você quer de mim agora? Você tomou minha vida Sukuna, acha que é fácil pra mim? Eu poderia ter outros companheiros, amar de verdade, eu poderia...e-eu não consigo te perdoar ainda...depois de tudo...-Itadori encheu os olhos de lágrimas e subiu correndo pro seu quarto onde agora havia o trancado.

Algumas semanas se passavam e mesmo assim nossa única conversa era bom dia, boa tarde e boa noite, fazíamos comida às vezes, porém comemos ou dormíamos em horários diferentes, o cio de Itadori não iria vir por um tempo, o seu corpo passava por algumas mudanças e ele quase nunca me falava, exceto quando eu o perguntava e sempre era uma resposta direta e curta, comecei a frequentar uma terapeuta no qual conseguia conversar melhor, Uraume também me disse que meu pai havia tentado retomar o lugar e tiveram que cortar ele do grupo. Eu e Itadori já tínhamos decidido começar a se organizar ao casamento antes de sua barriga aparecer.

- Itadori...deveríamos pedir ajuda a Maki certo? -Perguntei a ele meio desajeitado enquanto me sentava ao seu lado no sofá.

- Se você quiser sim...-Ele chegou mais perto da revista enquanto esperamos pelos conselhos de Maki.

- Que tal se casarem no estilo tradicional? -Maki disse feliz enquanto conversava conosco.

- Sim eu acho uma boa ideia haha. -Aquele sorriso, era a primeira vez que sorria para alguma coisa que me envolvia de certa forma.

- Ótimo! Perfeito, vamos medir as roupas e tem que ser o mais rápido possível, porque logo logo sua barriga vai estar enorme! -Maki dizia enquanto buscava a uma fita métrica.

Eles foram pro quarto ao lado e pediram pra mim buscar algumas comidas, afinal iria demorar um pouco para as medidas de tudo serem tiradas, foi quando algo me disse pra escutar sua conversa.

- Você não gosta mais do Sukuna? -Maki.

- Bom...eu gosto é só que eu sinto que se perdoa-ló de vez ele vai usar isso contra mim entende... Argh eu não sei Maki, eu o amo...mais o bebê e tudo, foi tão horrível, queria que nós fossemos como um casal normal...aqueles que se conhecem e realmente se apaixonam...-Itadori disse com a voz meio anasalada de choro.

Senti meu coração batendo forte como se no fundo eu alimentasse aquela esperança, mais resolvi não dizer a eles que escutei a conversa, entrei no quarto de surpresa para acabar com aquela conversa e Itadori estava nu, seu corpo era branco e lindo e mal esperava pra vê-lo grávido, antes que eu percebesse Maki me assustou dizendo " Pare de fitar ele, se fosse um sorvete ia derreter", Itadori percebeu e começou a rir sem graça enquanto Maki me afastava e fechava a porta.

Algumas horas depois de tomar a medida de nós dois, Maki nos apresentou os modelitos.

- Eu quero esse! -Yuji dizia enquanto apontava para a peça.

- Eu vou ficar com essa...-Eu disse após passar algumas páginas.

Já conseguia imaginar Itadori em um quimono branco, com alguns tons vermelhos e flores azuis, o meu era um clássico quimono japonês com cores mais vibrantes como o preto e vermelho, iríamos nos casar em uma cerejeira indo a um altar budista, que seria decorado com rosas brancas e vermelhas. Me senti feliz e as vezes me pegava olhando para Itadori que também parecia alegre com Maki, mesmo que eu achasse casamentos bestas pela primeira vez estava feliz com uma pequena comemoração. A hora foi passando e Maki foi embora, nos despedimos dela e Itadori entrou para dentro, seu cheiro parecia mais forte, mais ao mesmo tempo calmo, será que ele estava no cio novamente!?

The cut ThreadOnde histórias criam vida. Descubra agora