Capítulo 0.7 Especial Mahito

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1020 palavras

Busquei Mahito em casa e notei uma roupa branca com uma calça e um cinto como acessório, ele usava seu tênis converse e o seu cabelo estava solto, pingarrei a garganta e pedi para entrar sem muita demora.

- Porque não usou o terno que te dei? -Cocei a cabeça em tom de incômodo. - Quer dizer, você ainda tá bonito...

- Ficou largo...a empregada até tentou me ajudar a colocar algumas costuras para caber...mas você é forte e alto, então não vai ficar tão bom... obrigado.

Passamos o tempo todo sem conversar dentro do carro, porém trocavamos olhares enquanto parados nos sinais, ao chegar abri a porta para Mahito e o acompanhei até a parte do restaurante que paguei pra nós dois.

O lugar dava vista a parte alta da cidade e eu olhava a cada segundo para o rosto de Mahito tentando o compreender, enquanto ele apenas olhava com desdenho.

- Já veio até aqui? -Disse tentando quebrar o gelo.

- Já... é alto...-Ele novamente se calava olhando para baixo.

- Hurum...o que você irá querer pra comer eu posso pedir qualquer coisa...-Mahito olhava para o menu enquanto apontava para bebidas e doces.

Chamei o garçom e anotamos tudo o que queríamos, Mahito parecia triste e deprimido.

- Mahito... -Segurei sua mão, e com a outra movia levantamente o seu rosto para que olhasse o meu enquanto eu falava. - Eu quero te pedir desculpas...eu não deveria ter feito o que fiz... só por favor me perdoe novamente, você parece distante.

- São as drogas Nanami...quando você não usa elas, se sente vazio como uma casca, é algo horrível...eu já te perdoei, não precisa ficar pedindo desculpas, vamos...só aproveitar...

Concordei com a cabeça e o garçom chegou entregando as bebidas e comida.
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Minha cabeça girava, sentia um pouco de calor enquanto Nanami estava em minha frente falando sobre como era boa uma praia que ele havia ido, seu sorriso encantador o entregava, seu peitoral estava marcando a camisa e seus olhos estavam aéreos, resolvi provocar ele enquanto passava a minha perna na sua.

Ele se assustou e pulou a cadeira, mais logo voltou ao normal, continuei o provocando mais e mais, foi quando me levantei tranquei a sala privada em que estávamos e engatilhei debaixo da mesa até sua calça.

Abri o zíper e comecei a pagar um boquete ali mesmo sem cerimônias, com suas mãos fortes Nanami empurrava minha cabeça pra perto de seu quadril me fazendo engasgar.

Eu segurava em suas coxas, marcando as com as minhas unhas grandes, quando derrepente percebi um líquido na minha calça, era meu cio.
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Paguei o mais rápido que pude e os feromônios de Mahito saindo de de seu corpo me davam ciúmes, vários homens e mulheres olhando como se quisessem possuir a ele, o coloquei no carro e decidi fazer ali mesmo, queria mostrar para todos que Mahito era meu.

- N-não...vamos pra casa Nanami...-Ele me beijava no canto do pescoço.

- Você é meu Mahito...quer deixar eles verem? -Abri seu zíper e coloquei uma camisinha onde ele logo tirou do meu corpo e implorando se deitava no acolchoado do carro.

- Sem...eu quero você sem...ah! -Coloquei o mais rápido possível para não me arrepender depois.

Ele puxava e arranhava as minhas costas enquanto eu enfiava mais fundo o possível, rasguei sua camisa indo em direção ao seu peito o chupando enquanto ele puxava os meus cabelos.

- Ah...sim...sim, bem aí...ah-Ele gritava sem pudor nenhum enquanto eu colocava seus pés pra cima e enfiava entusiasmada com um sorriso enorme no meu rosto.

Eu sentia falta daqueles feromônios picantes, seu cabelo grande e seu corpo macio ansiavam por mim, eu era de Mahito e ele era meu nada mais podia nos separar certamente.

Quanto mais as estocadas ficavam fortes sentia que ia gozar nele,então tirei o meu pau de dentro e usei o seu peito para gozar em cima dele.

Quando peguei um pano pra limpar e me virei novamente Mahito estava lambendo meu gozo.

- Vamos de novo Nanami...

Suas palavras ecoavam em minha cabeça então levei ele para a casa, continuando o que tínhamos começado no carro.

Fizemos sexo na porta da casa, na bancada da cozinha, nas escadas enquanto subiamos para o quarto e até mesmo no banheiro, era aquilo que eu precisava de seu corpo colado ao meu.
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Na manhã seguinte Nanami acordou com um barulho alto no celular, ele se virou e pegou o celular saindo de fininho deixando Mahito deitado, era seu pai ligando.

- Bom dia Nanami, como você está? -Shingetsku falava com ele. - Eu e seu pai adoraríamos fazer um jantar hoje a noite! -Ele dizia animado.

- Bom dia mãe...bom eu não sei se quero sair hoje...mas vocês poderiam vir até aqui?

- Claro! Bom então iremos hoje a noite, te vejo no jantar! -Shingetsku desligou enquanto Nanami começava o dia.

Estava decidido a dizer aos seus pais sobre Mahito mesmo que eles não gostavam do jeito dele, Nanami já estava velho o suficiente para começar a organizar sua própria vida sem que seus pais descem as decisões pra ele, tudo que o mais velho até hoje tinha feito tinha sido para agradar ao pai Minami, que o via como uma figura de respeito, desde a ser médico até suas economias e o jeito que encontrava seus parceiros era totalmente planejada, mais finalmente iria se libertar das amarras e decidir por si mesmo.

Mahito foi acordado pelo cheiro do café na cama e se levantou preguiçosamente bocejando enquanto Nanami estava em baixo limpando a casa, Nanami o olhou por cima das escadas e o viu com sua camisa social e de cueca enquanto o sol batia em seu rosto ele o admirava como se Manito fosse uma estátua de gesso delicada.

- Bom dia...porque está arrumando a casa? Algo importante? -Ele chegou por trás de Nanami beijando sua nuca.

- Bom dia, meus pais irão vir aqui hoje...estou decidido de falar com eles sobre você. -Nanami.

A resposta deixou Mahito surpreso, mais ele apenas parou alguns segundos sorriu e acenou positivamente com a cabeça.

The cut ThreadOnde histórias criam vida. Descubra agora