Capítulo 21

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1023 palavras

Passaram três dias desde que descobri sobre a minha gravidez, pensar que eu estava gerando aquela criança me dava medo, ansiedade e querendo ou não felicidade, mas eu não pensava em voltar com Sukuna, afinal suas promessas eram sempre mentirosas, porém também por mais que quisesse ter a criança eu não teria as condições ideias para cria-lá, liguei para Nanami e ele me disse que eu tinha de fazer mais alguns exames, os exames que eu ia fazer ficavam no Hospital de gestação para ômegas, peguei uma senha e fiquei sentado observando todos aqueles sorrisos e felicidades genuínas de pacientes esperando o resultado de ultrassom ou coisas do tipo, até que a enfermeira me chamou.

- Itadori Yuji? -Enfermeira.

- Sou eu. -Eu disse meio envergonhado.

- O médico está te esperando na sala 22, irei te conduzir até lá. -A enfermeira me guiava com uma voz suave enquanto me deixava na sala.

- Olá você deve ser Itadori Yuji, sente-se por favor, o doutor Nanami me passou o seu caso, a respeito da nossa conversa não precisa ter medo o hospital e eu temos um contrato de respeito e sigilo, irei te explicar passo a passo se estiver aberto a opção de aborto, você irá passar pelo aborto mais precisa de uma pessoa para ajudar nesse processo, o psicólogo será um dos ajudantes após o aborto e você vai tomar remédios e consultas por conta do hospital...aqui estão algumas informações a mais. -O doutor me entregou um pequeno folheto que falava sobre aborto.

- Eu vou ler mais um pouco uns papéis e irei falar com o doutor mais tarde...obrigada. -Eu sai da sala sentindo um peso na garganta, enquanto saía correndo pra fora, enquanto eu vomitava mais, meus feromônios começaram a sair do meu corpo como se fossem água, e tive de ligar para Sukuna.
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Estava resolvendo algumas coisas no bordel e derrepente meu celular tocou.

- Alô? Itadori!? Onde você está!? Estou indo... -Entreguei o resto dos papéis para Maki e fui até o seu encontro.

Confesso que quando ele me disse que estava na clínica de aborto passando mal só conseguia imaginar o pior, sim eu deveria melhorar muito para pedir algo para Itadori, mais aquilo me deixou com o coração na mão, cheguei e abri a porta do carro para Itadori que visivelmente estava fraco, soltei alguns feromônios para acalma-ló e ele se sentou calmamente.

- Posso te perguntar algo Itadori? -Disse tirando sua blusa para o mais novo conseguir respirar melhor.

- Ah...sim...-Ele respirava profundamente enquanto fechava os olhos recebendo os meus feromônios.

- você abortou...? -O carro ficou silencioso quando derrepente Itadori começou a chorar me abraçando fortemente, agora seus feromônios ocupavam todo o carro.

- N-ão tive coragem...eu...quero o bebê...-Ele chorava e soluçava mais enquanto apertava a sua barriga.

Levei ele pra casa enquanto querendo ou não abusava de um sorriso de felicidade genuína, é óbvio que a situação em si estava péssima e precisávamos conversar.

- Vai ter o bebê? -Perguntei apreensivo.

- Acho que sim...mais não tenho dinheiro ou casa apropriada pra ter o bebê...acho que vou precisar da sua ajuda.-Itadori se mantinha firme.

- Ótimo podemos nos mudar para uma casa ma-Derrepente fui interrompido.

- Quero que você largue a Yakuza, não acho que eu esteja pedindo muito, depois de tudo não iria ser seguro...vou te dar um prazo pra pens-Gritei com ele.

- EU LARGO! E-eu quis dizer hurum...depois de tudo eu largo Itadori, o bordel também, eu largo...o que for preciso só, só me deixe viver com você e o bebê... -Que merda deu na minha cabeça!?

Talvez no fundo era esse o motivo que esperava para deixar tudo para trás, uma vida boa com o ômega que sempre desejei, é claro eu ainda tinha muitos passos para dar e recuperar, eu queria ser um bom pai e esposo...?

- Itadori, posso te fazer uma pergunta? -Disse meio envergonhado, e ele acenou com um sim. - Vamos nos casar? Você já realizou todos os seus pedidos, eu só peço que me aceite e casesse comigo... -Eu disse meio receioso de sua resposta.

- Argh...tudo bem, eu me caso...mais não vamos ter mais nenhum contato físico, Sukuna eu não sou nada mais além do pai da sua criança...e minha, não pense que vamos viver uma vida de amor, como a maioria dos casais... entendido? -Itadori continuava dizendo firme sem gracinhas.

- Hurum...eu entendi, então quando vamos buscar as coisas da sua casa? -Eu tentava sorrir e esperava uma abertura do mesmo.

- Eu vou me deitar um pouco...o dia foi cansativo, se puder buscar para mim...boa noite Sukuna. -Itadori subia as escadas sem nenhuma palavra trocada.
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Alguns dias depois Sukuna marcou uma reunião com todos os membros da Yakuza, seu pai estava presente mesmo os dois tendo brigado,  afinal ele tinha passado para Sukuna o brasão das famílias, todos se sentaram em um tatame enquanto esperavam Sukuna falar sobre o problema, "Será que o outro grupo está tentando arrumar briga", "Sukuna matou alguém do outro lado", tentavam imaginar a qualquer coisa, até Sukuna abrir a sua boca e começar com os detalhes jamais imaginados.

- Eu agradeço aos anos de lealdade de meus amigos que fiz aqui, e todas as aventuras que a Yakuza me proporcionou, mais eu vou ter que sair.-Os membros ficaram espantados com tamanha coragem, afinal já tinha décadas desde que o último líder não saía. - Eu descobri da melhor maneira que logo serei pai, e não acho que sendo um Yakuza meu filho terá um respeito adequado, sem contar dos perigos que bom...eu não quero mais, eu irei passar meu lugar para meu discípulo Uraume, tentem respeita-ló afinal daqui pra frente ele tomara as redias da situação, o bordel também não estará mais em meu nome e sim no de Maki e Uraume, solicito que vocês aceitem meu pedido. -Sukuna se curvou como respeito enquanto levantava um gole de Sake.

Os outros membros realmente ficaram emocionados com tamanho respeito, e solicitaram a saída do mais velho levantando um copo de Sake a seu favor, exceto seu pai.

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