1065 Palavras
Mahito estava decidido a voltar do lugar que veio e não deveria ter saído o tempo todo, ele pediu um táxi e começou a fazer as malas, ele costumava morar em uma pequena ilha chamada Yanagawa tinham poucos habitantes, o que eles faziam para sobreviver era vender peixes e as vezes o turismo em certa época era grande, terminou de arrumar as malas e deixou um bilhete para Nanami.
" Obrigado por me ajudar Nanami que Kami te proteja vou voltar para minha cidade. Ass: Mahito"
A carta era pequena mais dizia tudo que precisava sem perguntas e diretamente, Mahito entrou no avião e foi até sua cidade onde estava decidido a permanecer por bastante tempo.
Enquanto isso Nanami voltava para a casa com um grande anel para pedir pela mão de Mahito, ele não queria o marcar, porém o anel sinalizaria o amor e cuidado de ambos, quando chegou percebeu a casa vazia e escura.
Ele foi até o quarto de Mahito e encontrou o quarto limpo, não deu muita importância afinal eles dormiam no mesmo quarto, ele foi até seu quarto e também estava tudo muito limpo, em sua escrivaninha havia uma pequena carta "Obrigado por me ajudar Nanami que Kami te proteja vou voltar para minha cidade. Ass: Mahito".
Ao ler essa carta parece que os pesos das coisas e ações de Nanami haviam caído sobre ele, sentiu sua perna ficar fraca e derrepente vomitou no chão todo, tirou seus óculos e os jogou no chão enquanto ainda estava com a vista embasada ligou aos prantos para a mãe que o atendeu rapidamente.
- Ah! MÃE ELE FOI EMBORA MÃE...ELE...ELE EU ACHO QUE VOU VOMITAR...-Nanami desligou ao telefone e continuou vomitando.
Shingetsku se levantou rapidamente, porém quando ia pegar a chave Minami tentou o impedir.
- Deve ser mais um daqueles dramas que Nanami fazia quando criança... deixe a escolha é dele! Ele pediu por is-Antes que pudesse terminar Shingetsku deu um tapa na cara de Minami.
- ELE É O NOSSO FILHO! COMO VOCÊ PODE SE TORNAR TÃO EGOÍSTA! -Shingetsku entrou no carro e deu partida deixando ali Minami parado em choque pensando naquelas palavras.
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Estava chegando em minha pequena cidade as coisas continuavam como estavam, nem mesmo as pessoas mudavam algumas crianças eram novas, já outras pessoas tinham envelhecido e as vezes me olhavam com surpresa provavelmente pensando o que dizer ao me ver, a casa da minha mãe e meu padrasto tinham sido quitadas por Sukuna que acabou me repassando então agora estava em meu nome.Entrei no portão e só via mato, sujeira e a casa velha quase caindo, resolvi começar a limpa-lá queria começar do zero, arrumar um trabalho e deixar de depender das pessoas, mais tudo parecia diferente, comecei comprando um tatame e futon, as coisas básicas, eu tinha um dinheiro que Nanami me dava as vezes, acabei tendo de vender o meu celular e então teria que procurar um serviço rápido.
Fiquei da tarde inteira até a noite arrumando e limpando a bagunça, entrar naquele quarto em que eu era abusado ainda me dava calafrios, porém tinha que seguir em frente e deixar tudo aquilo para trás, foi quando eu escutei uma batida na porta.
*Toc Toc*
Eu abri a porta devagar e lá estava uma velhinha corcunda com um cabelo grande e branco.
- Mahito? Você cresceu tanto...se lembra de mim?
Eu não conseguia me lembrar de nada que tinha vivido naquele lugar sinceramente.
- Haha...sinto muito não...quer entrar? Eu te ofereceria algo se tivesse mais acabei de chegar na cidade, amanhã irei procurar uma casa e-Derrepente fui interrompido.
- Eu era amiga da sua mãe, tudo bem eu não vou demorar, que bom que voltou...bom sobre o serviço eu estava precisando de uma ajuda na minha pequena conveniência, eu estou tão velha você está tão novo e forte, não quer me ajudar?
- Sim eu adoraria! Obrigada Senhora?...
- Utahime Iori! Conto com sua ajuda Mahito...aliás sobre sua mãe, quando ela volta? -A senhora perguntava apreensiva.
- Eh...hmm...eu também não sei responder...-Eu disse enquanto a Senhora se despedia.
Pensando sobre aquilo me deitei enquanto lembrava da minha mãe, ela tinha ido embora a muito tempo me deixando com meu padastro, eu não a odiava, muito menos a amava, eu na verdade não me lembrava muito dela e nem ao menos sabia onde ela estava o tempo todo.
No outro dia fui trabalhar na conveniência, eram duas ruas depois da minha casa, Utahime me deixou pegar alguns alimentos e até mesmo me deu um fogão para cozinhar, agora só precisa de uma geladeira que eu poderia comprar um pouco depois.
A loja estava um caos, acabei limpando e logo ela já me pagou, tudo estava a mil maravilhas, finalmente sentia algo bom, até começar a passar muito mal, já era comum pra mim, talvez a minha anemia depois das drogas afetava mais então acabei não dando a devida atenção.
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Minha mãe foi me ajudar, ela tentava me animar e acabava ajudando a limpar a casa, arrumar a comida e até mesmo lavar as roupas, cada dia que passava me sentia mais angustiado ainda, Mahito não iria voltar e eu nem ao menos sabia onde ele estava, ele tinha até mesmo trocado o chip, decidi não ir atrás dele afinal eu não sabia qual seria sua situação e se ele estivesse se drogando novamente e se ele tivesse voltado a se prostituir?Duas semanas se passaram como um vento e logo comecei a melhorar, agora minha mãe só vinha as vezes a minha rotina estava voltando ao normal, até mesmo comecei a sair novamente com algumas pessoas, mesmo assim ainda pensava bastante em Mahito e aonde ele teria ido.
Eu passava noites lendo e relendo tentando pensar onde ele poderia estar mais acabava deixando para lá, resolvi voltar a sair e caminhar a noite, foi quando vi meu pai.
- Pai? -Ele usava um terno enquanto saía de uma festa acompanhado a um ômega.
- Olá Nanami...-Minami dizia enquanto o ômega se afastava indo para o carro do mesmo.
- Você não tem mais respeito pela mãe?
- Eu e Shingetsku estamos divorciados Nanami...ele não te contou? Aquele que você viu é...meu novo namorado Hiroshi Ryo, eu e ele estamos juntos a um tempo... Argh...ouvi falar que o garoto terminou com você e foi embora. -Minami acendeu um cigarro.
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The cut Thread
FanficYuji Itadori vive uma vida comum até ser mordido pelo Yakuza Ryomen Sukuna contra sua vontade, sua vida muda drasticamente e agora o mais novo deve enfrentar os desafios do cotidiano difícil com seu novo parceiro.