Capítulo 24

566 32 6
                                    

1035 palavras

A preparação para o casamento estava mais rápida, embora daqui uns meses Itadori não iria caber na roupa feita sob medida, Sukuna convidou Nanami para ser um dos padrinhos e Itadori convidou a Megumi e Nobara, Gojo não poderia ir afinal estava em uma viajem mesmo assim mandou uma carta e flores, Maki fez questão de convidar a todos os Yakuza e Uraume solicitou a presença de Shingetsku mesmo que soubesse que ele não iria afinal não gostava da ideia de seu filho se casar e largar de mão a vida que ele havia planejado.

O casamento iria ser tradicional então o primeiro a entrar seria o marido e depois a noiva, Sukuna esperava de joelhos quando Itadori chegou e se ajoelhou ao lado dele, os olhos de Sukuna brilharam ao ver toda aquela beleza de Itadori, ele estava até mesmo com uma maquiagem leve, ambos se olhavam enquanto a cerimônia começava, o noivo Sukuna deveria dar o primeiro gole de Sake na boca de Itadori e depois um beijo para encaminhar para seus votos e assim ocorreu.

- Itadori...-Sukuna pegou o Sake enquanto dava as suas mãos para o mais novo. - Sei que comecei de uma forma errática com você...e me arrependo até hoje vermentimente... porém confesso que meus pensamentos egoístas só me fazem te querer por perto, desde os seus feromônios doces, até a sua alma pura e inocente, seus olhos, cabelos, boca e mãos me fazem sentir como se eu fosse a única e mais feliz pessoa por te possuir...eu quero mudar e pela primeira vez é por alguém...eu te amo... -Os olhos de Sukuna brilhavam e lacrimejando ele entregou a pequena bebida para o garoto enquanto beijava delicadamente seus lábios.

- Sukuna... Mesmo que tenhamos começado com nossas desavenças apesar de tudo você conseguiu me provar que é um grande homem, desde a ajuda a meu avô até sua melhora e procura pelo meu perdão, apesar de ainda não conseguir te perdoar...não sinto raiva de você, vejo em seu profundo que essa sua armação está sendo derrubada todos os dias...sem contar que você me deu uma bença maior que eu poderia ter...meu filho...-Itadori passou a mão sob a barriga enquanto chorava. - Eu te amo, apesar dos pesares sei que você está tentando...e eu também tenho de tentar. -Itadori pegou o pequeno copo de Sake e encheu a boca de Sukuna, logo depois o devolveu um beijo delicado e íntimo.

Os dois se viraram de frente um para o outro e colocaram suas alianças, Sukuna abraçou a Itadori e se levantou com várias palmas enquanto os convidados jogavam flores em cima deles.

No fundo, ver a cadeira escrita "pai" vazia dava algo ruim em Sukuna, porque apesar daquilo ele era seu pai, e mesmo que Sukuna sentisse raiva dele, ele ainda estava tentando colocar o pai no seu devido lugar de uma pessoa ruim que destruiu a vida de muitos ao seu redor, até mesmo a de Sukuna.

Itadori notou a tristeza de Sukuna e o abraçou delicadamente por detrás de sua costa enquanto se debruçava nas costas do maior que foi pego de surpresa e sorriu com o gesto.
*
*
*
*
Enquanto isso seu pai estava deitado em um quarto sujo cheio de mofo fumando o último cigarro enquanto se levantava para abrir as janelas pensava em tudo que Sukuna fez.

- MALDIÇÃO! -Ryosuke deu um soco na parede fazendo o gesso quebrar. - Maldito garoto! Deixar tudo por a merda de um ômega recessivo, Argh! -Ryosuke continuava a socar a parede. - Ele vai me pagar!

Ryosuke havia passado alguns dias trancado em casa pensando em alguma vingança, em três dias ou menos já havia planejado tirar a vida de Sukuna, ele só precisava que o garoto estivesse distraído, sem Sukuna perceber Ryosuke o seguiu por alguns dias e a sua rotina era normal, saía de casa, ia até algum lugar com Itadori comer, voltavam e passavam o dia em casa, vez ou outra eles saiam.

Ryosuke percebia que todos os dias o filho saía de manhã e voltava a tarde, provavelmente agora trabalhava na empresa antiga novamente como dono, Ryosuke havia pensado além, o plano agora incluía até mesmo a vida de Itadori.

Ryosuke resolveu contratar dois alfas porque sabia que eles podiam usar seus feromônios contra Itadori e assim ficaria mais fácil, Toji (Nesta história ele não é pai do Fushiguro) e Aio Todo.

Como sempre naquela manhã Sukuna saiu para trabalhar e deixou Itadori em casa, Ryosuke aproveitou sua saída e foi em direção a porta apertar a campainha.

*Ding dong*

Obviamente Itadori estranhou mais pensou que talvez Sukuna tivesse esquecido suas chaves ou algo do tipo, quando abriu a porta deu de cara com Ryosuke.

- Bom dia, meu filho está? -Sukuna ainda não havia contado sobre a briga entre os dois quando saiu da Yakuza.

- Eh!? Não ele acabou de sair...ele só volta hoje a tarde...precisa que eu mande um recado pra ele? -Itadori dizia meio desconfiado.

- Não não... Toji? -Um homem alto apareceu atrás da porta e soltou todo o seu feromônio enquanto Ryosuke tampava a boca e nariz.

Itadori acabou desmaiando em cima dele, eles o pegaram em menos de 1 min e levaram para um carro, onde colocou Itadori no porta malas enquanto levavam para um local escondido de Sukuna.
*
*
*
*
Finalmente o horário de serviço tinha acabado e Sukuna podia voltar pra casa para ver Itadori, quando chegou na porta ele a abriu feliz gritando por Itadori, afinal ele tinha comprado várias coisas para o mais novo.

- Itadori! Cadê você está dormindo? -Sukuna o procurava pelo quarto, sala, banheiro, cozinha, garagem, mais ainda não havia o achado. - Vamos lá Itadori! Seja onde estiver a brincadeira já perdeu a graça...e-eu vou me sentar um pouco aqui no sofá porque estou tonto... só apareça logo! -Aquela sensação de que tinha algo ruim o perturbava, ele ligava para o rapaz mais seu celular não respondia, pela primeira vez Sukuna estava assustado, então resolveu olhar as câmeras.

Uma das câmeras mostrou mais cedo um movimento suspeito, era seu pai, no meio da gravação o pai cortou todas as câmeras e logo depois a imagem voltou a funcionar do nada.

The cut ThreadOnde histórias criam vida. Descubra agora