Capítulo XVIII

43 3 0
                                    

Ava Sharpe

Depois da conversa que tive com a equipe e principalmente com Sara, voltamos ao trabalho. Porém minha mente estava longe, pensando no pequeno momento que tive com Sara.

Um dos meus pensamentos era o quanto queria beijá-la, mas, consegui me conter.

Agora, não sei foi uma boa ideia não colar meus lábios nos delas até ficarmos com falta de ar. Outro pensamento que tive foi como queria trancar com ela ali mesmo.

Contudo, me mantive profissional, como sempre fiz. Todavia, por um momento, por um mísero momento, o meu profissionalismo evaporou, como água que ferveu demais.

Eu devo me concentrar em achar a pessoa que está matando e que possivelmente, acabei tendo um caso de uma noite.

E se eu tiver mesmo transado com mulher que pode ser a assassina. Vou atrás de acabar com ela.

Mesmo que não seja ela, pelo menos tiraremos um suspeito, se a gente descobri o nome verdadeiro dela. Passo a mão esquerda pelos cabelos e fecho os olhos por alguns segundo, até alguém tocar meu ombro.

— Ava, Zari acha que pode ter descoberto o nome da mulher com quem você transou e que pode ser a pessoa que vem causando as mortes — A voz de Charlie é suave e rouca, num tom baixo, mas, não tão baixo a ponto de eu não escutar.

— Já? — meu tom de voz acaba sendo um pouco estridente.

— Já, mas temos que ter certeza.

— Então vamos — Digo e Charlie me acompanha até onde Zari esta.

Chegando lá, fico surpresa pela forma como as duas se tratam. Mesmo assim sorrir, pois as duas merecem ter algo nem que seja somente um amizade, coisa que duvido que vá acontecer por muito tempo.

Zari me mostrou as informações e fique abismado com as informações, porém,  infelizmente não era a mulher com quem transei.

Mas, isso foi uma coisa boa, as esperanças de descobrimos verdadeiramente com quem transei, aumentou de proporção.

Eufórica começo a procurar Sara e quando a acho, vejo ela com os olhos fechado e feições relaxadas. Fico a olhando sem perceber o tempo passando.

— Vai ficar me olhando até quando? — Questiona abrindo os olhos e dando jm pequeno sorriso.

— Desculpe, eu não queria incomodá-la — Abaixo a cabeça envergonhada colocando uma mecha de cabelo que caiu no meu rosto atrás da orelha e levantando ligeiramente os olhos.

— Não se preocupe — Chega perto de mim e levanta a minha cabeça com a mão, olhando no fundo dos meus olhos — Me conta, a Zari descobriu alguma coisa?

— Sim, não ajuda muito, mas, aumenta nossas chances de descobrir quem é que está matando as pessoas — Dou três passos para trás.

— Tenho certeza que Zari vai descobrir quem foi a mulher com quem você transou e se ela que está matando — a confiança e segurança na voz de Sara, aquecem meu coração fazendo bate-lo num ritmo mais acelerado.

Depois desse momento entre nós, resolvi ir para casa.

Deitada em minha cama, olho para o teto, pensando em Sara e nos sentimentos que ela me proporciona.

A muito tempo desde a morte de Maddison, que não me relaciono seriamente com alguém. Só casos de uma noite.

Mas, com a Sara o que eu mais quero é ter algo mais do que apenas uma noite de sexo. Não sei o por que disso, pois, depois de Maddison, prometi a mim mesma que nunca mais teria algo sério com ninguém.

Contudo, Sara por algum motivo é diferente. Pena que ainda não sei o porque.

Estava tão perdida em pensamentos, que no primeiro momento, não ouvi o meu celular tocar. Ao percebe que estava tocando, pego-o na mão e vejo quem é que está ligando, no identificador de chamadas, só aparece o número.

Fecho os olhos por um segundo, antes de abri-lo e atender a ligação.


Ligação


? ‐ Sua família é muito linda - A voz distorcida do outro lado, me traz calafrios.

A - O que você quer? - pergunto, sentando rapidamente na cama.

? - Você sabe o que eu quero, uma nova era - por a voz estar distorcida, a risada que a pessoa do outro lado dar fica muito mais macabra do que deve realmente ser.

A - Uma nova era, matando pessoas por somente fazerem seu trabalho de agentes da lei? Não me faça rir.

? - Aquilo foi somente uma brincadeira, mas, eu realmente vou criar uma nova era, não do jeito que disse no dia do atentado - ouço um som de fundo, parecido com o som de pássaros.

A - Matando pessoas? É assim que você quer criar uma era totalmente nova? - dou uma risada.

? - Não totalmente, mas, uma boa parte sim - Antes que eu pudesse falar, a ligação é encerrada.


Jogo o celular na cama e cubro meu rosto com as mãos, respirando fundo. Fico assim por algum tempo, até resolver ligar para Sara

Ela atende no segundo toque e eu conto sobre a ligação.

Após terminarmos a ligação. Levantei da cama e fui tomar um banho, para refrescar minha cabeça. A ligação do assassino me abalou.

Minha família estar em perigo é a culpa é toda minha. Se eu não tivesse aceitado esse caso novamente ou chamado Alex, talvez elas não estivessem sendo vigiadas.

O assassino sabe sobre mim, mais do que eu sei dele. Eu tenho que estar passos a frente, como nunca estive antes. Para assim, proteger minha família e até mesmo a equipe de Sara, principalmente ela.

Que o assassino sabe ser um ponto fraco meu.

Eu não posso me permitir perde mais pessoas em minha vida, mesmo sabendo que elas vão envelhecer e eu não, se eu não descobrir um jeito de voltar a ser pelo menos mortal, o suficiente para morrer.






Nota do autor

Não sei quando vou postar o próximo capítulo. Então desde já, estou me desculpando se demorar.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 20 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A Clone (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora