Sinopse

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DESCRIÇÃO: Contém conteúdo de Larry brasileiros, com gírias e se passando no Brasil, e de romance rapidamente desenvolvido (Fast Burn).

* Dedico essa história a minha querida loouiiiiss *

⚽️

Neo Química Arena, Itaquera

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Neo Química Arena, Itaquera

Brasil, Mundialmente reconhecido como País do Futebol.

Em 1958, durante a sexta Copa do Mundo na Suécia, a Seleção Brasileira conquistou seu primeiro título. Ao passar dos anos a prática do adorado esporte, elevou o status da nação a ser mundialmente reconhecida como o País do Futebol, colecionando em sua história troféus exuberantes e os maiores nomes do jogo.

De todo o avanço, as equipes nacionais de futebol conquistaram o foco por meio de temporadas acirradas em busca de títulos e honras, que alimentassem a história do clube e o amor descomunal de milhares de torcedores em todo país, e além dele.

Torcidas imensamente apaixonadas moviam o futebol brasileiro em meio a campeonatos arduamente disputados por equipes de diversas regiões.

Naquela noite de quarta-feira, 16 de agosto, na Neo Química Arena, um clássico aconteceria.

São Paulo e Corinthians. Duas das mais respeitadas equipes do futebol brasileiro, com exuberantes histórias no clube e belas torcidas apaixonadas. Embora ambas apontassem para desempenhos bastante distintos ao longo da temporada, o sofrimento desencadeado por uma má fase de clube, costumava unir os amantes do futebol.

A arena estava lotada, dias de clássico atraíam os apaixonados fanáticos e um pouco além.

Enquanto as torcidas esbanjavam seus fortes cánticos, como forma de apoio a sua própria equipe e meio de intimidação para o adversário, e tal lugar majestosamente exibia escudos e mosaicos em homenagem ao time da casa, Corinthians, as duas equipes preparavam-se para entrar em campo.

Como de costume, o clássico pela Copa do Brasil seria transmitido pela emissora Globo.

Os jogadores da equipe do Corinthians aguardavam a chegada de todos os jogadores adversários a fila para que pudessem ir a campo. Havia uma forte movimentação na descida para os vestiários, cuja passagem era a mesma para saída do campo.

— Folgados pra caralho — um dos jogadores do Corinthians resmungou a insatisfação, Romero.

— Qual será o motivo da demora? — Yuri Alberto perguntou por alto.

— Dorival deve estar repassando as jogadas de última hora — Roger Guedes encolheu os ombros — vamos ter calma.

Enquanto as dúvidas corriam à solta entre a equipe da casa, alguns dos jogadores adversários enfileiravam-se logo ao lado.

— Cadê o Lucas? — Louis perguntou a James, procurando o amigo ao redor.

— No vestiário — disse — só falta ele, o Dorival e o Calleri.

— Dorival se preocupa muito, clássico ou não, é claro que o São Paulo tá muito melhor em desempenho — o atacante disse.

Louis tinha bastante confiança em si, em seu time e na torcida.

— Ai, soube sobre o novo árbitro? — Beraldo cutucou seu companheiro de equipe.

Os três homens direcionaram seus olhares para o jovem garoto uniformizado com a camisa amarela com o logo da CBF.

Esbanjando um ar de ansiedade, o garoto de cabelos longos presos em um coque, parecia checar os cartões em seu bolso pela décima vez, apenas naquele minuto. Os olhos verdes curiosamente voltaram a observar ao redor a agitação de ambas as equipes.

— Nunca vi ele — Louis disse — quantos anos deve ter?

— Acho que dezenove — Beraldo disse — mas soube que começou a apitar esse ano e que é o primeiro clássico dele.

Louis recentemente havia começado a jogar na primeira divisão, tinha apenas vinte e dois, embora já fosse considerado uma promessa do futebol.

— Bonito — Louis elogiou — mas tem uma carinha de quem é inexperiente, espero que não atrapalhe a partida.

— Relaxa, é o jogo de ida em quartas de final — James disse — a volta é em casa.

— Mas a vitória é garantia — Louis resmungou.

Enfileirando-se novamente, o atacante observou o jovem árbitro caminhar em direção a eles. Esboçou um sorrisinho ao ver o garoto retirando o celular de seu bolso.

— Vai pedir foto — Louis resmungou para James e Beralto.

Logo, o garoto parou ao lado do trio de jogadores.

— Oi, é meio errado, mas podem assinar a capinha do meu celular? Meu irmão mais novo é torcedor do São Paulo.

— Claro — Louis sorriu, segurando o pincel — qual nome dele?

— Caio.

— Tenho um sobrinho com esse nome — Beraldo disse, sendo o último a assinar.

— E pra você? Nenhuma foto? — Louis perguntou ao árbitro — qual teu nome?

— Harry — o disse — e não precisa, era só o autógrafo mesmo.

— Não torce pro São Paulo? — insistiu, sob o olhar atento de ambos os amigos.

— Como árbitro, eu devo ser imparcial — disse — e ainda que torcesse para algum time, com certeza não seria o São Paulo.

Louis franziu o cenho, observando o garoto afastar-se, enquanto lidava com as baixas provocações de seus dois colegas.

— Oh fora do caralho — Beraldo riu.

— Ao menos ele é honesto — James deu alguns tapinhas em seu ombro.

— Ele tem cara de carioca — o atacante resmungou — deve odiar as equipes daqui.

E teria conformado-se com a própria resposta, se Harry não houvesse se aproximado da equipe adversária poucos instantes após.

— Posso tirar uma foto com você? — o ouviu perguntar a Roger Guedes.

— Só pode ser sacanagem — Louis riu incrédulo — ele prefere tirar foto com aquele velho careca do que comigo?

— Esquece isso, Louis — James o disse.

— Ainda não — saiu de sua posição na fila, para seguir o árbitro até o local que antes aguardava o início da partida entre as equipes. Harry guardava o celular em seu bolso, quando foi abordado — ei.

— Sim? — o olhou confuso.

— Achei que fosse obrigação do árbitro ser imparcial — cruzou os braços.

Harry parecia levemente confuso, até o momento em que captou o motivo da indignação do jogador.

— Foi só uma foto — esboçou um sorriso divertido — não faz diferença para você.

— É claro que faz — acenou — seu poder de julgamento pode estar comprometido com o mau gosto evidente.

— Escuta, Tomlinson, eu sei que é acostumado com a babação das pessoas em cima de você, mas não é inteligente insultar a pessoa que irá apitar a partida — cruzou os braços.

Ao redor, as equipes já completas alinhavam-se para o momento em que o árbitro lhes permitiria entrar em campo.

— E por que não? — o jogador riu.

— Porque aí sim meu poder de julgamento pode ser comprometido — sorriu, logo colocando seu apito entre os lábios. Louis o observou passar ao lado, lhe deixando para trás e repensando sua atitude arriscada.

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