𝑻𝑰𝑴𝑬𝑳𝑬𝑺𝑺. 𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝒀' ⧗ 𝑳𝑰𝑽𝑹𝑶 𝑫𝑶𝑰𝑺 ⧗ Em meio a novas ameaças e desafios, Emma e Bucky se veem obrigados a confrontar seus próprios demônios internos, enquanto lutam para preservar o amor e a confiança que compa...
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Emma finalmente tomou a decisão de voltar para sua própria casa após um mês inteiro de convívio com a família Wilson. Ela amava a companhia e o apoio de Sam e Sarah, que haviam sido incrivelmente solidários durante esse período difícil. No entanto, Emma sentia que era hora de enfrentar a solidão, de se confrontar com suas próprias emoções e lembranças.
Ao chegar em frente à casa que ela havia compartilhado com Bucky, um misto de emoções a envolveu. A grama do jardim da frente estava alta e desordenada, um testemunho silencioso do fato de que Bucky costumava cuidar do jardim. Lágrimas surgiram nos olhos de Emma enquanto ela olhava para a casa que havia sido o lar de tantas memórias felizes. Cada canto daquela propriedade estava repleto de recordações de seu tempo com Bucky, e enfrentar isso sozinha seria um desafio monumental.
Assim que Emma entrou em sua casa, o silêncio parecia quase ensurdecedor. A ausência de Bucky em cada canto da residência era palpável, como se o próprio espaço estivesse de luto pela partida dele. Ela colocou as caixinhas de transporte no chão e libertou Alpine e Liho. Os gatos pareciam igualmente contentes por terem retornado ao seu lar, mas havia uma ansiedade nos olhos deles, uma sensação de que algo estava faltando.
Quando Emma observou Alpine e Liho correrem pela casa, seu coração apertou. Ela sabia o que eles estavam procurando, ou melhor, quem estavam procurando. Os gatos estavam em busca de Bucky, como se acreditasse que ele ainda estivesse ali em algum lugar.
Emma sentiu-se na obrigação de explicar para seus gatos, como se pudesse de alguma forma aliviar o vazio que eles também sentiam. Embora soubesse que eram apenas gatos, uma pequena parte dela ainda tinha esperanças de que eles pudessem entender, de alguma maneira, que Bucky não estava mais ali.
Ela se ajoelhou no chão, olhando nos olhos curiosos de Alpine e Liho, enquanto tentava encontrar palavras para expressar a ausência do homem que eles também adoravam. Seus olhos ficaram turvos com lágrimas que ela lutava para conter, mas ela sabia que era importante ter essa conversa, não apenas com seus gatos, mas consigo mesma.
— Vocês estão sentindo a falta dele, não é? — Emma murmurou, a voz suave enquanto acariciava as cabeças dos felinos. Ambos os gatos se aproximaram, como se estivessem buscando conforto em sua presença. — Ele não vai mais voltar. — ela forçou um sorriso triste, tentando transmitir a triste verdade.
Alpine soltou um "miau" que soou como um questionamento, uma expressão de incerteza que Emma podia entender perfeitamente. Ela acariciou sua gata com carinho, tentando encontrar as palavras para explicar a situação que estava causando tanta dor a todos eles.
— Ele morreu, Alpine. — a voz de Emma vacilou. — Ele não vai mais voltar.
Os olhos de Alpine e Liho se arregalaram, e Emma pôde perceber a mudança em seus comportamentos. Parecia que, de alguma forma, os dois gatos finalmente haviam compreendido a gravidade da situação. Suas orelhas baixaram, refletindo a tristeza que também sentiam.
