𝑻𝑰𝑴𝑬𝑳𝑬𝑺𝑺. 𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝒀' ⧗ 𝑳𝑰𝑽𝑹𝑶 𝑫𝑶𝑰𝑺 ⧗ Em meio a novas ameaças e desafios, Emma e Bucky se veem obrigados a confrontar seus próprios demônios internos, enquanto lutam para preservar o amor e a confiança que compa...
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Algumas horas atrás...
Samuel Wilson permanecia afundado naquela poltrona de sofá, enquanto a incerteza pairava no ar. Joaquim jazia ali, em um estado de inconsciência profunda, deixando Sam em meio ao silêncio perturbador.
Caminhando mentalmente pelos corredores de sua mente, Samuel procurava desesperadamente por uma explicação plausível para o comportamento abrupto de Bucky. Afinal, apesar das falhas e das cicatrizes do passado, Bucky era mais do que um parceiro de equipe; era seu melhor amigo.
A dor se intensificou quando Samuel refletiu sobre a tentativa frustrada de diálogo com Bucky. Ainda podia sentir o eco das palavras não ditas, das perguntas não respondidas. Mesmo ao perceber o arrependimento nos olhos do ex-Soldado Invernal, a raiva e a confusão foram mais fortes.
O desespero nos olhos de Bucky foi imediatamente percebido por Sam quando se deparou com a gravidade das feridas que Joaquim Torres havia sofrido. Contudo, os arrependimentos de Bucky eram agora sombras inúteis diante das consequências inegáveis. Joaquim, uma presença inerte em um leito de hospital, mantinha-se em um estado de coma preocupante.
— Vou buscar algo para a gente comer. — anunciou Emma, levantando-se e deixando o quarto em um silêncio pesado, sem proferir mais uma única palavra.
O suspiro profundo escapou dos lábios de Sam. Era angustiante vê-la tentando ser forte, enquanto ele intuía que por trás da fachada de coragem, ela estava lutando para não desmoronar. Conhecia a força de sua amiga, mas havia limites para resistir à carga emocional, e Sam podia sentir esse limiar sendo testado.
Sam recostou-se na poltrona e permitiu que seus olhos se fechassem, entregando-se à nostalgia que o envolvia. Uma lembrança de uma tarde de verão em Delacroix emergiu em sua mente.
— Só eu, a Emma e a Alpine. O que mais eu poderia pedir? — Bucky falou, seu olhar se perdia no horizonte marítimo, um sorriso tranquilo pintado em seu rosto. — Estou feliz, Sam, realmente feliz. Sinto que pela primeira vez na minha vida tomei uma decisão certa.
— Eu fico feliz, cara. Até que vocês, dois estressadinhos, combinam. — Sam falou, batendo com a mão no ombro dele.
Os dois permaneceram em silêncio, cada gole de cerveja revelando a profundidade dos pensamentos que pairavam no ar. O olhar de Sam se encontrou com o de Bucky, indicando uma inquietação contida, uma pergunta pendente.
— Vai, pergunta. — Bucky encorajou, dando de ombros.
— Acha que a vida de vocês vai ser resumida a isso? — Sam indagou, sua curiosidade refletida nos olhos. — Só vocês três?
