𝑼𝒎 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍 𝑭𝒆𝒍𝒊𝒛?

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~Luiza Version's~

Chegamos na sala, e a diretora para em frente a porta, e solta minha mão.

Diretora: Fique aqui, não quero que as pessoas façam questionamento sobre você. —olha nos meus olhos

Luiza: Tudo bem. —concordo, e ela bate na porta, e entra

Diretora: Com licença... —a porta se fecha

Imagino que todos devem ter ficado surpresos, porque a diretora nunca tinha entrado na nossa sala... nunca tinha visto ela nos corredores também, hoje foi a primeira vez.

E do pior jeito possível...

Estava lá sentada, quando eu vejo a porta ser aberta, e uma Ana desesperada sai por ela, e procura por alguém.

Quando ela me vê, vem correndo na minha direção.

Ana: Amiga!! Você tá bem?? Ele te machucou? Você matou ele?? —diz num fôlego só e me abraçando

Luiza: Aí... Aí... —gemi de dor e logo ela me soltou

Ana: O quê, que aconteceu? —diz passando seu olhar por todo meu rosto, esperando uma resposta

Luiza: O Fabrício tentou me sequestrar amiga... más graças a deus eu consegui escapar. —digo querendo chorar

Ela arregala os olhos, e coloca uma mão sobre a boca.

Ana: Meu deus amiga... ainda bem que você conseguiu escapar... ele fez alguma coisa com você? te machucou ou algo do tipo? —seu tom era preocupado

Coloco minha mão de leve sobre meu machucado, e o olhar de Ana logo vai para a mesma direção.

Ana: Posso? —suas mãos estavam segurando minha blusa

Eu aceno com a cabeça, e ela abre com calma minha blusa.

Ela vê minha blusa rasgada e o algodão sujo de sangue, e olha assustada para meu rosto.

Ana: Esse machucado tá profundo? —podia sentir suas mãos trêmulas segurando minha blusa

Luiza: Não sei... más provavelmente sim, estava sangrando muito mais, más a diretora limpou e colocou esse algodão. —digo e Ana fecha minha blusa com cuidado

Ana: Eu nem sei o que dizer amiga... eu imagino como deve ter sido horrível essa experiência para você... aquele homem vai receber o que merece.

Luiza: Eu espero que sim, amiga...

A porta da sala é aberta novamente, e a diretora sai com minha mochila em mãos. Logo ela os vê, e vem na nossa direção.

Diretora: Podemos ir? —diz se aproximando

Luiza: Claro. —a Ana levanta, e me ajuda a levantar também — Assim que possível eu falo com você amiga, e fala para o Gabriel tudo o que eu te disse.

Ana: Tudo bem amiga, eu digo sim, melhoras viu, eu amo você. —diz e me abraça com calma

A diretora dá espaço para eu andar na frente, e logo ela me acompanha.

Andamos pelo corredor e saímos para fora e logo vimos o carro do professor Fabrício ainda aberto.

A diretora me ajuda a descer uns degraus que tinha ali e eu fui em direção ao carro.

Diretora: Você nem fechou a porta né? —sorri brevemente

Luiza: Eu estava desesperada. —tiro as chave do carro e colocando no painel

Diretora: Eu sei meu amor, só estava brincando. —sorri

Luiza: Vou deixar a chave no painel, você avisa os seus especialistas aí. —fecho a porta de um jeito que ela não tranque