𝑼𝒎 𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍 𝑭𝒆𝒍𝒊𝒛?

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~Lia Version's~

O pai de Luiza me acompanhou até porta de saída, e me pediu, que eu o esperasse um minuto.

Eu não queria mas ele insistiu, e eu fiquei.

Em poucos minutos ele sai da garagem com seu carro, para na frente da casa.

André: Vamos, eu te levo ate sua casa. —diz se agachando um pouco para o lado

Lía: Ah, senhor, não precisa eu volto andando. —forço um sorriso

André: Vamos lá Liana, é melhor você chegar no horário certo do que chegar atrasada. —se encosta na porta ao seu lado esquerdo

Lía: Mas eu não estou tão atrasada assim...

André: Vai Lía, vamos logo... é melhor para você. —diz num tom de deboche

Lía: Aí, tá bom. —digo ja sem paciência e entro no carro

André: É isso aí. —debocha

Lia; Só aceitei porque eu estou realmente quase me atrasando. —cruzo os braços e olho para a estrada a frente

André: Porque eu tenho a impressão de que você está incomodada com minha presença? —diz sem tirar a atenção da estrada

Lia: Não. Não estou... é que... não é nada... —me atrapalho toda nas palavras

André: Não precisa ficar assim, eu não vou te sequestrar ou algo do tipo. —diz sorrindo de lado olhando para a estrada

Lía: Hum... —resmungo

André: Onde você mora? —pergunta assim que saimos do condomínio

Lía: Você me deixando na praça Montville, está de bom tamanho. —sou breve

André Eu faço questão de te deixar na porta de casa!

Lía: Não precisa.

André: Deixa de ser orgulhosa Liana. Eu só quero ajudar. —me olha

Lía: Aí... eu moro no condomínio Malibu. —digo e ele me olha impressionado

André: Uau, o melhor condomínio do Rio. —faz cara de surpreso

Lía: Pois é... —olho pela janela

O caminho foi longo, Malibu ficava muito longe de Alphaville.

E desde então, o André não me dirigiu nenhuma palavra.

E eu agradeço por isso, porque realmente eu não fico a vontade do lado dele.

Depois do que Luiza me disse sobre ele, eu já peguei ranço.

Como ele pôde trair uma mulher tão boa e tão linda como Sandra?

Que homem nojento... ainda bem que prefiro mulheres.

Depois de vários minutos finalmente chegamos em frente ao condomínio Malibu.

Eu ia saindo quando ele segurou o meu braço me impedindo.

André: Me passa seu telefone? —pede me olhando com um sorriso malicioso

Lía: Pra quê?

André: Para podermos nos conhecer melhor!

Lía: Não terá necessidade senhor.

Tento sair novamente, mas ele me puxa, e dessa vez colando nossos lábios.

Ele me prendeu contra ele, me impedindo de sair.

Eu luto contra o mesmo até que eu me solto.

Olho pra ele com cara de nojo, e dou um tapa com toda minha força nele.