One shots Cobra Kai (Concluído)

Uma obra de arte- Terry Silver e John Kreese

Aviso: Universo alternativo onde não ocorreu alguns acontecimentos do primeiro Karatê Kid

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San Fernando Valley, 1986

Kreese olhava Terry dormir ao seu lado na cama, agarrado ao travesseiro, ele parecia um verdadeiro anjo dormindo, só que na realidade é um verdadeiro demônio quando está desperto, mas é um demônio que Kreese gosta de ter por perto.

Ele olhou o despertador ao seu lado, 7 da manhã, a vontade de levantar da cama era mínima, se fosse por ele, ele ficaria na cama com o seu... Namorado?... Kreese não sabia como definir o que tinham por não ser comuns casais gays nessa época e os pouco que existiam escondiam das outras pessoas pois homofobia é um verdadeiro porre que ninguém quer passar.

Mas enfim, se fosse por Kreese ele ficava o dia todo aproveitando com Silver, só que infelizmente ele tinha que trabalhar, um dojô cheio de alunos o esperava para começar sua aula, ou iam o esperar, já que a primeira aula do dia começa em 1 hora.

O loiro fez um leve carinho no cabelo escuro e grande de Silver, isso foi o suficiente para ele acordar aos poucos e seus olhos azuis se encontrarem com os também azuis de Kreese.

- Bom dia, dormiu bem?- Kreese o pergunta

- Depois do fogo que você estava ontem? Impossível- Terry brinca, Kreese ri também se jogando na brincadeira- Mas eu dormi bem sim, mas você não está atrasado para ir até o dojô?

- O sensei pode se atrasar um pouco, mas eu deveria te perguntar a mesma coisa, não está atrasado para o trabalho na sua empresa herdada?

- Qual o sentido de ser chefe se não posso me atrasar um pouco?- Ele boceja, ele estava morrendo de sono ainda e se fosse para a empresa agora ia acabar dormindo lá, ele precisava de uma garrafa inteira de café para acordar antes

- Então já que nós dois vamos ficar na cama mais um tempo, nós podemos...- Ele nem sequer completa sua frase antes de começar a beijar o pescoço do moreno

Terry adorava aquele fogo de Kreese e a cada beijo em seu pescoço ele se arrepiava mais e mais ao ponto de gemer em forma de suspiro, mas ele tinha certeza que se o deixasse continuar ai sim que eles não iam sair da cama pelo resto da manhã, Terry o empurrou para longe de si, Kreese é a sua nova droga, ele largou as drogas em forma de remédio para se viciar em uma droga física.

- Agora não, a noite eu sou todo seu se me quiser, mas agora temos que nos arrumar- Fala com um sorriso de lado, se levantando da cama para ir tomar um banho e se arrumar para o seu dia de trabalho, Kreese criou coragem para fazer o mesmo

Para qualquer um que pergunte eles eram apenas dois amigos que moravam juntos, ninguém além de quem trabalha na casa de Silver sabe sobre que tipo de "amizade" os dois tem e Terry confia que essas pessoas não vão revelar nada.

O pai de Silver ia dar um jeito de sair do inferno, voltar dos mortos, sair do chão onde está enterrado só para transformar o filho em "homem" se soubesse que ele gosta de outros homens em vez de mulheres e sua mãe se descobrisse só ia chorar e falar o quanto ele é a decepção da família e a empresa da família ia entrar em ruínas pois ninguém ia querer fazer negócios com um "marica" por assim dizer, uma coisa que Silver odeia mais que esconder a verdade é a pobreza.

As horas se passaram muito rápido, agora os dois já tinham sido liberados das suas atividades diárias e estavam indo para casa, na verdade Kreese já estava lá, ele chegava as 17 horas em casa e Silver as 18 e atualmente é 17:50.

Os 10 minutos restantes foram de Terry ansioso para chegar em casa e se jogar no sofá, mas assim que ele chegou em casa seus planos de descansar foram arruinados pois Kreese o puxou pela cintura para o beijar assim que ele entrou na casa, com isso ele sabia que ele ia fazer tudo agora, menos descansar.

-  Devo ficar preocupado com o fato de você estar excitado depois de ter passado a tarde toda com adolescentes que tem a metade da sua idade?- Ele pergunta enquanto Kreese beijava seu pescoço parecendo um lobo faminto atrás da sua presa

- É claro que não, eu nunca olharia para nenhum deles igual olho para você, por mais que lá tenha um aluno igual a você com relação a aparência, até fiquei preocupado que ele fosse um filho perdido seu quando o vi pela primeira vez

- Filho perdido? Não obrigado, até onde eu sabia nunca engravidei nenhuma mulher, eu me precavi as poucas vezes que fiquei com alguma garota

- Acho bom mesmo, pois...- Kreese desabotoa a camisa do mais alto e beijando seu peito, Silver se arrepiava, passando a mão no cabelo do loiro- Eu não quero te dividir com mais ninguém

- E nem vai precisar, eu sou apenas seu

- Bom, agora cala a boca e me deixa trabalhar- Ordena, Silver normalmente não gostava que mandassem nele desse jeito, mas Kreese tem esse direito se ele não ultrapassar os limites do que Silver permite

Kreese o levou ao quarto aos beijos e isso é sempre uma experiência horrível pois eles ficam distraídos e batendo o pé nos móveis da casa, pelo menos não quebraram nada, da última vez que fizeram isso quebraram um vaso de 3000 dólares, Silver nem ligou pois ele odiava aquele vaso, foi sua mãe que deu achando que ia dar um ar mais caseiro a mansão e só ficou brega, ele ficou feliz porque o vaso foi quebrado por acidente, sua mãe não vai implicar com ele.

Já no quarto, Kreese beijava o pescoço de Silver enquanto aproveitava a mão boba para passar pelo corpo de Silver, também tirando a roupa dele nesse processo com uma certa pressa, Silver até estava estranhando, Kreese gostava das preliminares para se animar ainda mais, mas hoje parece que não, ele realmente deveria se preocupar com o fato do loiro estar tão animado assim sendo que ele passou a tarde e manhã toda com menores de idade.

- Seu corpo é uma verdadeira obra de arte igual tudo em você- Kreese fala fascinado, descendo os beijos até o corpo de Silver

- Espera!- Terry para tudo, Kreese o olha confuso- Você está realmente muito animado para quem passou a tarde inteira com adolescentes e segundo você um dos seus alunos é igual a mim, quer me contar algo?

- Não, podemos voltar ao que estávamos fazendo?

- Não até você me contar toda a verdade

- Eu estou gostando de um aluno meu, aquele que eu disse que se parece com você

- Puta que me pariu...- Terry ficou horrorizado

- Mas eu te juro que nunca vou nem sequer encostar nele- Se defende

- E você quer um parabéns por ter bom senso para fazer o mínimo, pois vergonha na cara não tem?!

- Desculpa, foi só um pensamento que eu tive, te juro que nunca vou te trair com ninguém.

- Se teve pensamento no futuro pode virar algo a mais quando sua própria mente não resistir a tentação. Quer saber de uma coisa, eu quero distância de você por hoje, aproveite para resolver o seu problema sozinho pois eu não vou te ajudar depois de ter me contado isso- Fala se levantando e abrindo a porta, encarando Kreese como se fosse matar alguém

- Terry, por favor...

- Vai! Amanhã conversamos, hoje eu não quero olhar sua cara- Ordena ainda com aquele mesmo olhar, Kreese foi, ele precisava dar espaço para o mais alto depois do que ele confessou