O ɪ́ᴅᴏʟᴏ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ̃ 2

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𝙻𝙰-𝟷𝟺:𝟸𝟶

Era domingo, para ser exata, nosso último dia nessa incrível casa de praia.
Bom, para essa despedida resolvemos fazer um almoço na lenha, acompanhado de uma boa piscina.

Estou no raso da piscina conversando com Maria. Estávamos falando da minha mãe, na verdade ela puxou esse assunto.

-May, e a sua mãe? Ela irá vim?

-Acho difícil. A minha mãe é uma mulher bem.. -Faço uma pausa -Como eu posso dizer? Ocupada.

-Com o cigarro? -Pergunta rindo enquanto observava minha mãe na parte da frente da casa fumando.

-Cada um tem suas preferências -Digo sorrindo falsamente.

-Ela me lembra muito o Nate. -A olho-Nate era um homem muito vingativo e rancoroso ,mas ao mesmo tempo simpático e uma boa pessoa. Sinto falta do meu marido. -Levanto as duas sobrancelhas e coloco meus lábios pra dentro da boca. Evitando falar alguma coisa. -Mas enfim, Nate pagou pelo o que ele fez, certo? -Afirmo

Começo a admirar a linda vista a minha frente. E nossa, que vista. A vista contia tatuagens e cabelos loiros. Aquela obra prima estava de costas pra mim e apoiado na ponta da piscina de borda infinita. Nossa, aquela tatuagem de anjo é inacreditável.

-Maria, eu já volto.

-Ok, tudo bem. -Diz e começo a andar até Vinnie. Coloco meus braços entre sua barriga e deixo um beijo em suas costas.

-Estava matando a saudade da sogrinha? -Pergunta ainda olhando pra frente

-É, nunca é tarde pra reconquistar a sogrinha -Digo e vinnie solta um sorriso de lado

-Tem razão -Ele vira de frente pra mim rodeando seus braços pela minha cintura. -A minha sogrinha pelo visto me ama. -Afirmo ,mas no fundo tenho certeza que o Vinnie está se iludindo por uma mentira muito mal contada.

-Sim, mas o que você usou pra conquista-lá -Deixo selinhos na sua bochecha e repouso a minha cabeça em seu peitoral. Vinnie coloca uma de suas mãos na minha bunda e a outra nos meus cabelos.

-O meu charme sempre funciona, gatinha -Rio-Falando sério -Ele faz uma pausa-Eu fui na casa dela e ela me tratou como um amigo de anos. Pelo visto ela realmente acordou pra vida. Eu chamo isso de milagre.

-E eu chamo de fingimento -Digo baixo

-Você acha? -Pergunta parando o cafuné. Levanto minha cabeça e o olho nos olhos.

-Amor, desculpa,mas se ela realmente gostasse de você estaria aqui agora. -Digo e ele a procura com os olhos
-Cigarro -Ele afirma

-Pretende conversar com ela?

-Não, não posso me estressar. Faz mal pro nosso filho -Digo e ele sorri colocando seus braços em volta da minha cintura. Aproximando nossos olhares e rostos.

-Eu amo quando você fala "Nosso filho" -Ele diz e eu sorrio puxando um beijo calmo.

-Eca, parem de se beijar -Oliver vem na nossa direção jogando água na gente. Sorrio e escondo meu rosto no pescoço do Vinnie.

-Oliver, para de jogar água!-Vinnie chama sua atenção -É feio ficar jogando água no rosto das pessoas.

-Dipupa tio, mas a tia Maya é minha! -Diz com a cara fechada e os braços cruzados