*CHAPTER 13*

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Ainda era de madrugada, já haviam passado algumas horas que o grupo estava acordado, os 7 estavam cansados e com sono, mas o mais importante era conseguir o artefato, nem que para isso os quatro tivessem que ficar acordados a noite inteira oferecendo um presente bom o suficiente para um duende. Mesmo pensando de tal maneira, os feiticeiros realmente não esperavam que isso iria acontecer.
Já passavam das 4 da manhã e até o momento, nenhum dos objetos que eles ofereceram era do agrado do duende, eles já estavam tão cheios daquela atitude que a única coisa que queriam fazer era acabar de vez com aquilo tudo e pegar o artefato, mas como eram civilizados e educados, eles continuaram com aquilo.

- Já são 4 da manhã. Nós estamos morrendo de sono, então se tiver como parar com tudo isso e aceitar logo um dos presentes...‒ o ruivo falou já caindo de sono.

- Eu falei que não quero coisas mixurucas, será que vocês vão me dar algo bom de verdade ou tá dificil?‒ o duende falou rindo.

- Dá mais uma risadinha dessa e eu corto sua lingua!!‒ Vizen falou olhando cansado para o duende.

- Que atitude é essa? Se falarem coisa assim eu não vou mais querer nada...

- Não!!! Desculpa, mas por favor, só dá o amuleto pra gente.

- Depois do meu presente!‒ o duende falou sorrindo.

- An... eu só... queria... minha caminha... na minha casa...‒ a garota falou e logo caiu no sono novamente.

- Hum... Casa?!!!! Casa!!!!‒ Feroll falou ficando de pé na hora.

O feiticeiro juntou suas mãos e logo as abriu aos poucos e então uma luz forte surgiu, ele pegou a luz com uma das mãos e então girou a mesma, a luz foi diminuindo e logo um pequeno globo apareceu em sua mão. Para os outros não parecia ser nada de mais, mas assim que o duende bateu os olhos no pequeno globo, na hora ele ficou animado.

- Eu quero isso!!

Quando o duende falou os outros logo acordaram e então se levantaram, Kaye soltou o duende e o mesmo subiu na mesa para ficar mais alto, logo estendendo suas mãos para o feiticeiro e dando uns pulinhos como se realmente fosse uma criança que estava super animada para ganhar algo. Feroll se aproximou do pequeno duende e logo colocou o pequeno globo nas mãos do duende, o pequeno começou a analisar o globo e agitou o mesmo, logo pequenas partículas começaram a brilhar dentro do globo e então o duende abraçou aquela pequena esfera e logo voltou a forma de criança, o duende ficou agitando o pequeno globo e rindo sem para, enquanto se divertia.

Os adolescentes ficaram confusos, pois não entendiam como que um duende podia ter negado joias e ter aceito um pequeno globo que brilhava quando chacoalhado, mas eles apenas deram de ombros ao perceber que o duende finalmente tinha aceitado algo e que agora eles conseguiriam o artefato.

- Ok, ele aceitou um globo, e aí?‒ Derick falou olhando o duende rir enquanto balançava o globo.

- Esse é um globo de SpringField, uma das cidades onde viviam os duendes. Normalmente, alguns feiticeiros, bruxos e magos, pegavam uma pequena parte de lugares onde iam e colocavam dentro desses globos, depois guardavam, como recordação dos lugares onde foram.‒ o ruivo falou.

- Quer dizer que esse globo veio direto desse lugar?!!!!‒ a garota falou surpresa.

- É. Minha mãe costumava viajar para anotar sobre tudo que ela via, era meio que o trabalho dela. Um dia ela foi até SpringField e fez esse globo, ela me deu de presente, disse que um dia eu iria fazer o meu próprio globo.‒ Feroll falou olhando o duende com o pequeno globo.

- Ah, mas você vai dar pra ele?!!‒ o moreno perguntou.

- Acredite em mim, isso é mais importante pra ele agora do que pra mim.

- Então... agora que você tem seu presente...‒ Kaye falou se aproximando do duende e sorrindo.

- Vocês me deram o melhor presente que eu já ganhei, não importa o que eu faça ou de a vocês nunca será suficiente para agradecer por isso. Obrigado!!‒ o duende falou sorrindo.

- Imagina pequeno.

O duende pegou o globo e guardou dentro de seu gorro, logo ele desceu da mesa e foi até uma mochila que estava escondida dentro de um buraco na parede, provavelmente havia um túnel por onde ele passava de quarto em quarto. Assim que pegou a mochila, ele tirou algo brilhante de dentro e então foi ai que eles viram que esse era o artefato. O artefato se assemelhava com um bracelete, feito de ouro e cravejado com várias pedrinhas de diferentes cores, mas o mais chamativo, era o símbolo que havia no meio do mesmo, um símbolo do mundo mágico, de tempos antigos, uma escrita de muito tempo atrás, assim que viram o símbolo souberam na hora que era mesmo um dos artefatos.

O pequeno se aproximou dos feiticeiros e estendeu o artefato para os mesmos, abaixando sua cabeça em saudação, os quatro abaixaram suas cabeças agradecendo e logo o maior pegou o artefato, logo seus olhos brilharam fortemente em roxo, sinal do tamanho poder que emanava do artefato. Assim que entregou o artefato, o pequeno logo pegou sua mochila e saiu rapidamente de lá, atravessando o buraca e sumindo de vista.

Feroll deu o bracelete para Kaye, e assim que o mesmo pegou seus olhos também brilharam, porém na sua cor característica rosa. O feiticeiro ergueu a mão enquanto segurava o artefato e depois ergueu a outra mão, deixando-a acima do artefato, logo fazendo um movimento como se estivesse desabrochando uma flor. Uma rosa se formou embaixo do artefato e logo o encobriu, fazendo o artefato sumir em meio às pétalas da flor.

- O que é isso?‒ a garota falou admirada.

- Praesidium in rosea. É uma forma de proteger as coisas de qualquer pessoa que tente roubar o objeto que está dentro da rosa.

- Mas como isso impede alguém de roubar o objeto dentro.

- O objeto fica protegido pelas pétalas, mesmo sendo delicadas, são super resistentes. Para alguém roubar, primeiro teria que tentar tocar na rosa, mas qualquer um que seja o inimigo acaba se machucando ao tentar pegar. A rosa cria um escudo de espinhos toda vez que tentam pegar.‒ o loiro falou dando a rosa com o artefato para Vizen.

- Mas ainda dá pra saber que tem algo valioso, não?

- Agora sim, mas se fizer isso.‒ o de cabelos brancos segurou as rosas com as mãos e fechou os olhos.‒ Celare.(Esconder).‒ assim que falou, a rosa brilhou e então um carrinho de brinquedo apareceu no lugar.‒ Agora está melhor!

- Você trans... Ah! É uma ilusão.

- Realista o suficiente pra qualquer um que vê achar que é só um carrinho de brinquedo.

O feiticeiro pegou o "Carrinho" e o colocou dentro da mochila do adolescente, logo os três olharam para os feiticeiros se perguntando o que iriam fazer agora, os quatro apenas falaram para os jovens irem dormir, já que eles estavam morrendo de sono e precisavam recuperar as energias urgentemente.
O Trio decidiu ir para o quarto, mas logo a garota falou que o quarto era só dela e foi correndo para o mesmo, deixando Seff e Derick junto com os feiticeiros, que sem se importarem muito, apenas deitaram na cama e logo caíram no sono. Os feiticeiros deram risada mas logo foram se deitar também, com Kaye e Ydal ficando no meio por serem menores e Feroll e Vizen nas pontas.

Os feiticeiros não se importam em dividir uma cama, mas não podiam negar que era apertado, mas os quatro já haviam feito isso outras vezes quando estavam em seu mundo, então não era um problema.
Na manhã seguinte, ou melhor dizer, na tarde, o grupo acordou e logo arrumaram suas coisas para assim irem para o próximo lugar. Kaye novamente fez o feitiço e então aquela luz forte começou a envolver a todos e então o grupo sumiu, indo para outro lugar, deixando apenas o dinheiro do tempo de estadia.

Continua...

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