Acordar, levantar, tomar café e ir pra escola, uma vida monótona e sem graça era o que três adolescentes se deparavam todos os dias, até que de repente um tremor aconteceu, levando os três a caírem no chão da biblioteca e um livro cair sobre suas ca...
Nina — No início eu pensei que esse ano iria ser muito chato, mas tá sendo com toda certeza o melhor ano da minha vida!!!!‒ a garota falou animada enquanto acompanhava os dois feiticeiros.
Kaye — Claro. Acredito que estudar pra passar de ano e terminar a escola para depois fazer uma faculdade para tentar se tornar alguém na vida... não me parece ser algo que vocês curtem.
Nina — Vocês também estudaram, não? Como que funcionava lá?
Ydal — Bom, lá nós tinhamos umas matérias diferentes, como "História da Magia" ou "Feitiços e Poções", claro que em nenhuma aula nós eramos os dos melhores.
Kaye — Você não era dos melhores, eu tentava prestar atenção, mas você fazia graça.
Ydal — O que quero dizer, é que depois de descobrir nossas especialidades, nós meio que tivemos que amadurecer um pouco.
Nina — Vocês escolheram ser "Grandes Feiticeiros"?
Kaye — Não. Até porque isso foi designado a nós no momento em que descobrimos nossas especialidades. Era como um peso enorme nas suas costas, saber que você tem muito poder e por isso você tem que proteger aqueles que são mais fracos que você, mas aí você pensa "Se eu protejo eles, então quem me protege?".
Ydal — Olha, vocês deveriam aproveitar que podem escolher o que querem ser, sabe, é horrível você ser uma coisa só porque você precisa ser aquilo porque os outros precisam que você seja assim. Deu pra entender?
Nina — Mais ou menos.
Os três continuaram seu caminho até se depararem com uma bifurcação, os três se olharam e logo decidiram que um deles deveria ver aquele caminho, logo o loiro se ofereceu e então os outros dois continuaram, mas antes que pudessem fazer qualquer coisa, Kaye voltou correndo falando para os outros seguirem em frente, sem entenderem nada, a garota e o ruivo seguiram o loiro sem sequer olhar para trás, apenas confiando que seus instintos os levariam até um lugar.
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Enquanto andavam, um silêncio prevalecia no ambiente, o asiático não falava nada, apenas olhava as várias e várias paredes de pedra que estavam ao seu redor, enquanto isso o de cabelos pretos apenas analisava qual caminho deveriam seguir quando se deparavam com alguma bifurcação. O silêncio era um incômodo para Derick, já que estava acostumado a sempre ouvir Nina falando pelos cotovelos, em um momento, o jovem tentou puxar assunto, mas como não conhecia muito bem o feiticeiro, não sabia ao certo o que perguntar.
Derick — Você curte vôlei?
Feroll — Isso seria?‒ disse o feiticeiro virando levemente o rosto, mas sem olhar para o adolescênte.
Derick — É um esporte, sabe?
Feroll — Sei o que é um esporte, mas como é esse tal de vôlei?
