CAPÍTULO 24

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POV Lauren Jauregui

Eu estava com muita raiva da Camila. Como ela pôde fazer aquilo? Sair sem calcinha, com um vestido daqueles? Ela só podia estar me sacaneando. Eu nem queria ir a aquele jantar, infelizmente minha posição na empresa me obrigava a comparecer a este tipo de compromisso.

Fiz o que era necessário. Bebi um pouco, jantei, fingi interesse pelas mulheres que se exibiam, como de praxe, depois corri quase Sydney inteira tentando adivinhar onde elas estavam. Eu não queria ficar um segundo sequer do meu tempo longe dela. Minha angústia era exatamente porque sabia que assim que voltássemos de viagem nossa vida seria ainda mais complicado. E eu nem havia conversado com ela sobre as novas regras. Não seria nada fácil.

Encontrar com Camila foi o mesmo que ir do céu ao inferno em pouquíssimo tempo. Céu porque fiquei aliviada por finalmente tê-la encontrado e inferno por vê-la tão à vontade, dançando sensualmente, com vários homens olhando, se aproximando e apreciando o que viam.

Eu podia matar cada um deles, porém o mais correto seria matar Camila. Quando um deles fez menção de tocá-la eu quase explodi, mas ela se afastou rapidamente sem nem se dar conta do que estava acontecendo. Segui rapidamente em sua direção. Enquanto ela estava no sanitário aproveitei para conferir o ambiente. Ali, bem perto, havia uma sala de manutenção. A porta preta era quase invisível devido à escuridão. Seria um ótimo lugar para termos uma conversa.

Quando Camila saiu não percebeu a minha presença, imediatamente eu notei que ela não estava em seu estado normal. Estava bêbada, essa era a verdade. Andava rebolando aquela bunda maravilhosa, com aquele vestido extremamente justo e curto, deixando as barras das meias aparecerem.

Eu estava fodidamente dura e ainda nem a tinha tocado. Era isso o que ela fazia comigo. Nunca conseguia me decidir se a comia ou se dava uns tapas primeiro diante da quantidade de transtornos que ela me causava. Não ficaria nada bem se eu me envolvesse numa confusão em Sydney por causa da minha analista de mercado.

Envolvi Camila em meus braços e instantaneamente minha mente decidiu que a comeria primeiro. Quando abri a porta e a empurrei para dentro eu já tinha certeza de que Camz estava molhada. Pronta para mim, como sempre. Até bêbada ela era uma tentação dos infernos. Toquei-a e não tive mais nenhuma dúvida sobre o próximo passo, até descobrir o que ela fizera. "Foi para isso que ela foi ao sanitário?" Camila estava dançando para todos aqueles homens e depois foi ao banheiro tirar a calcinha? Eu seria capaz de matá-la ali mesmo.

Minha raiva era tanta que não conseguia me controlar. Piorou quando Camila, bêbada, passou a fazer brincadeirinhas durante o caminho de casa. Eu estava possessa. Totalmente dominada pela ira. Aquela era uma situação que nunca imaginei passar. Não com a minha Camz. A minha doce e encantadora Camz.

Assim que chegamos ao nosso quarto eu já tinha uma ideia formada, Camila mudou tudo quando me desarmou me pedindo para fazer amor com ela. Droga! Eu estava com muita raiva, entretanto, depois do seu pedido, ela se canalizou completamente em meu pênis e a única coisa que eu queria era fodê-la a noite inteira. Fazê-la gritar. E foi assim que surgiu a ideia.

Nunca pensei que a magoaria tanto. Aliás, não pensei em nada, porque quando estava dentro da minha amante, tudo perdia o sentido e acabei me deixando levar pela fantasia apesar da raiva. Tenho que admitir que ouvir Camila gritando descontrolada apenas por causa de um toque no lugar certo, foi a melhor de todas as sensações. Quando ela geme já é algo lindo de se ouvir e assistir, gritando então é um espetáculo completo. Por isso acabei repetindo e repetindo a sua punição. Foi mais forte do que eu.

Por outro lado nenhum prazer é grande o suficiente para arriscar tudo e justificar o modo como ela ficou. Pensei que meu chão abriria e eu afundaria nele. Camila ficou arrasada e aquilo acabou comigo. Queria me desculpar, ela não permitiu, então tive que sair do quarto para que Taylor e Alexa fizessem isso por mim. Eu confiava em minha irmã para acalmar a amiga. Quando desci, Chris não me deixou em paz.

CAMREN: A Descoberta do Amor - Minha CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora